Autor: Rafael Ferrari

  • Partitura: Aguenta, Seu Fulgêncio (Lourenço Lamartine)

    De autoria de Lourenço Lamartine, de quem se tem poucas informações a respeito, este choro dançante foi eternizado por Jacob do Bandolim tendo sido gravado pela primeira vez em 1956 num disco de 78rpm, acompanhado da música Serenata no Joá (Radamés Gnattali).

    Depois, foi regravado no disco ERA DE OURO, lançado no ano de 1967.

     

    CAPA disco Era de Ouro jacob do Bandolim 1967

    Não temos muitas informações sobre Lourenço Lamartine. O que se sabe é que ele nasceu em 1898 e faleceu em 1975 e era um bandolinista que ganhava a vida tocando em bares, restaurantes e nas barcas que singram a Baía de Guanabara.

    Abaixo temos uma imagem dele rodeado por outros músicos.

    Imagem retirada do site www.pixinguinha.com.br

    Lourenço Lamartine

    Abaixo você pode ver a maravilhosa caixa com os 3 CDs com gravações originais de Jacob realizadas entre os anos de 1949 e 1969, devidamente remasterizadas com qualidade de CD!

    Box Jacob do Bandolim MBG 2000
    Box Jacob do Bandolim MBG 2000 CD 2

    Abaixo você pode ouvir a gravação original de Jacob do Bandolim remasterizada e lançada nesta caixa especial de 3 CD’s. 

    A faixa Aguenta, Seu Fulgêncio está presente no disco 2 da coleção.

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é um choro e é bem rápido! É uma música relativamente difícil se tocada na velocidade em que o Jacob gravou;
    2. O tom original é o de D (Ré Maior), com a segunda parte em Bm (Si Menor) e a terceira parte em G (Sol Maior);
    3. A forma é AA, BB, A, CC, A e fim. A forma desse choro é a forma clássica do gênero, o modo rondó.

    Abaixo, um vídeo para você pegar a digitação e os caminhos deste choro:

    Esta partitura de choro para bandolim é uma transcrição do disco ERA DE OURO, de Jacob do Bandolim, lançado no ano de 1967 pela RCA Camden | CALB5123.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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    PARTITURA Aguenta, Seu Fulgencio (Lourenco Lamartine) Pag 1
    PARTITURA Aguenta, Seu Fulgencio (Lourenco Lamartine) Pag 2

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  • Partitura: 13 de dezembro (Luiz Gonzaga)

    Esse é um choro para acordeom composto pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Este choro é uma homenagem ao seu próprio aniversário, ele que nasceu em 13 de dezembro de 1912 na cidade de Exu, em Pernambuco, nordeste do Brasil.

    Este é um arranjo de Rafael Ferrari para bandolim 10 cordas que foi feito sem mudar a melodia original, apenas acrescentando alguns acordes e “trejeitos” do bandolim.

    A melodia foi tirada do disco 13 DE DEZEMBRO, de Dominguinhos, lançado em 1965 pela gravadora Cantagalo.

     

    CAPA Disco 13 de dezembro Dominguinhos 1965

    Luiz Gonzaga do Nascimento, o Gonzagão, foi o criador do Baião e se destacou cantando acompanhado de sua sanfona*, zabumba e triângulo (conjunto básico dos cantores de baião, que ele mesmo definiu), levou para todo o país a cultura musical do nordeste através de ritmos como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino. 


    *Sanfona, como é conhecida no nordeste, é o mesmo instrumento chamado de acordeom no centro do país, e o mesmo chamado de gaita no sul do país.


    Luiz Gonzaga ganhou notoriedade com as antológicas canções “Asa Branca” (1947), “Juazeiro” (1948) e “Baião de Dois” (1950).

    Pai adotivo do músico Gonzaguinha, Gonzagão influenciou outros artistas da MPB como Geraldo Vandré, Raul Seixas, Gilberto Gil, Caetano Veloso e o próprio Dominguinhos, que foi seu discípulo direto. 

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Nesta gravação, temos a interpretação do próprio Dominguinhos.

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

     

    1. O ritmo é um choro porém, com um balanço diferente com um ar de Baião… Recomendo aprender a tocar a levada de choro e a levada de Baião, antes de se aventurar nessa música! 
    2. O tom original é o de F (Fá Maior);
    3. Para tocar em outros instrumentos que não o bandolim, ignore os acordes e foque na melodia mais aguda da partitura.

    Abaixo, um vídeo para você pegar a digitação e os caminhos deste choro:

    Esta partitura de choro para bandolim é uma transcrição do disco 13 DE DEZEMBRO, de Dominguinhos, lançado no ano de 1965 pela Cantagalo | LPC 638.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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    001 13 de dezembro (Luiz Gonzaga) Pag 1
    PARTITURA 13 de dezembro (Luiz Gonzaga) Pag 2

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  • Cifra: Propágas (Jorge Lucas)

    Nesse samba de Jorge Lucas, cunhado de Roberto Ribeiro, irmão da compositora Liette de Souza, temos mais uma vez o grande Roberto Ribeiro com sua voz inconfundível, interpretando esse samba muito conhecido.

    Hoje aqui para você uma transcrição do disco POEIRA PURA lançado em 1977 pelo craque Roberto Ribeiro.

    Disco Poeira Pura Roberto Ribeiro 1977

    Jorge Lucas, integrou a Ala de Compositores do Império Serrano e teve grande influência nos enredos da escola, principalmente entre os anos de 1970 a 1981, quando dividiu os créditos da canção “Arte em tom maior” com Aidno Sá e Nina Rodrigues.

    Compôs sambas como “Favela”, “Chora viola, chora”, “Meu pranto continua” e “Preceitos do amor” dentre outras…


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    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro porém, mais suingado, mais lento e com muito balanço;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de Cm (Dó Menor);
    3. Tem um solo inicial de bandolim e assovio, onde o assovio soa uma oitava acima do solo do bandolim. Se for solar no cavaquinho fica mais legal tocar na mesma oitava do assovio, bem agudo. Fica esperto!
     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco POEIRA PURA, lançado no ano de 1977 pela EMI-Odeon | SMOFB 3939.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…

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    CIFRA Propagas (Jorge Lucas)

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  • Cifra: Planta imortal (Serafim Adriano)

    Este samba de Serafim Adriano tem interpretação de Roberto Ribeiro e foi transcrito do disco FALA MEU POVO! lançado em 1980.

    Capa - Disco Disco Fala Meu Povo - Roberto Ribeiro - 1980

    Serafim Adriano é compositor de inúmeros sambas conhecidos! Em 1962 seu samba “Veja quem perdeu” , uma das suas primeiras composições gravadas, foi interpretado por Jackson do Pandeiro no 78 rpm lançado pela gravadora Phillips.

    No ano de 1970 ingressou na Ala de Compositores da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Neste mesmo ano Jackson do Pandeiro, no LP “Aqui tô eu” (gravadora Phillips) interpretou “Pombo correio” (c/ Ivani) e “O curandeiro”, (c/ Jorge Costa). No ano seguinte, em 1971, o Conjunto Nosso Samba gravou sua composição “Senhora do morro” no LP “De onde o samba vem – volume 3”, lançado pela gravadora Copacabana.

    Foi gravados por diversos intérpretes como Caetano Veloso, João Bosco e Jair Rodrigues e também compôs sambas enredo como o “Marraio-Feridô Sou Rei”, de sua autoria em parceria com Antônio Andrade e Edu Ferreira, para a Mocidade Independente de Padre Miguel no carnaval de 1993.

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de Dm (Ré Menor);
    3. Na introdução tem um solo de violão 7 cordas com o cavaquinho arpejando os acordes diminutos…

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco  FALA MEU POVO! de Roberto Ribeiro, lançado no ano de 1980 pela EMI-Odeon | 062 421208.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Planta imortal (Serafim Adriano) Pag 1
    CIFRA Planta imortal (Serafim Adriano) Pag 2

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  • Cifra: Meu drama / Acreditar / Todo menino é um rei / Vazio

    Nesse samba, na verdade um medley – ou pout-pourri, como alguns chamam! – é uma sequência de quatro sambas consagrados do nosso repertório:

    1. Meu drama (J. Maurindo e Silas de Oliveira)
    2. Acreditar (Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho)
    3. Todo menino é um rei (Nelson Rufino e Zé Luiz do Império)
    4. Vazio (Nelson Rufino)

    E essa é uma transcrição extraída do disco BRASIL SAMBA, lançado por Roberto Ribeiro em 1992.

    Disco Brasil Samba Roberto Ribeiro 1992

    Silas de Oliveira foi importante compositor carnavalesco e de sambas antológicos como Aquarela Brasileira, e também um dos fundadores do Império Serrano.

    Em 1946, Silas de Oliveira e Mano Décio compuzeram o samba-enredo “Conferência de São Francisco” ou “A Paz Universal”, para a escola de samba Prazer da Serrinha, agremiação carnavalesca da qual faziam parte. Seguindo o decreto oficial do então Presidente da República Getúlio Vargas, que exigia que as escolas desfilassem com temáticas nacionalistas em seus enredos.

    Porém, o presidente da Prazer da Serrinha, Alfredo Costa, não aceitou a inovação – o samba-enredo obrigatório – e cancelou sua apresentação no momento do desfile, o que gerou revolta nos compositores e culminou na fundação do Império Serrano, dias depois. Silas de Oliveira integra a nova escola desde seu primeiro desfile, tornando-se reconhecido como um dos grandes compositores de samba enredo para a escola de samba de Madureira.

     

     

    Joaquim Llarindo não possui informações na internet pelo que pesquisamos. Pode ser que seja apenas um compositor “comprado” ou seja, alguém que comprou o direito autoral para ser parceiro do autor original para assim, lucrar com isso ao longo do tempo. Essa prática era bem comum no início da era das gravadoras e assim perdurou por muitos anos. Pode ser que seja apenas um compositor de uma música só, como é o caso do mecânico Otávio de Souza, autor da belíssima letra de “Rosa”, famosa valsa de Pixinguinha!

     

     

    Dona Ivone Lara, foi intérprete e também consagrada compositora de sambas, muitos deles que se tornaram clássicos! Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Mariene de Castro, Roberta Sá, Marisa Monte e Dorina. Uma de suas composições mais conhecidas, em parceria com Délcio Carvalho, foi Sonho Meu, sucesso na voz de Maria Bethânia e Gal Costa em 1978, cujo álbum ultrapassou um milhão de cópias vendidas.  

    Délcio Carvalho, grande parceiro de Dona Ivone Lara, é compositor de A cigana, Brasil nas veias, Candeeiro de vovó, Nasci para sonhar e cantar, Derradeira melodia, Dupla genial, com Monarco e tantas outras!

     

    Nelson Rufino foi jogador de futebol e metalúrgico! Começou em 1962 uma carreira como jogador de futebol no Rio de Janeiro, mas voltou para Salvador/BA, onde começou a compor sambas e ao mesmo tempo a trabalhar como metalúrgico. Ele deixou esta profissão em 1985. Ele continua cantando e compondo.

     

    Zé Luiz do Império, como o nome já diz, é um intérprete e compositor do Império Serrano no Rio de Janeiro, integrando sua ala de compositores. 

    Foi um dos fundadores, ao lado de Nei Lopes, Candeia e Wilson Moreira, da ala de compositores do Grêmio Recreativo e Artes Negras Quilombo.

    É parceiro de Nelson Rufino em sambas como “Tempo ê” e “Prece a Xangô”, e também é parceiro de Nei Lopes em sambas como “Malandros maneiros” e  “Nosso nome: resistência”.

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Aqui temos 4 músicas diferentes com tons e andamentos diferentes. Fique atento a isso!;
    2. Meu drama é um samba de quadra/terreiro, levada tradicional de samba no cavaquinho, e está no tom de Eb (Mi Bemol Maior);
    3. Acreditar é também um samba de quadra/terreiro e está no tom de C (Dó Maior);
    4. Já a próxima música, Todo menino é um rei, começa com um solo de viola caipira e sua levada é a de um samba bem marcado, acentuado sempre na cabeça do primeiro tempo. Soa parecido com as músicas caipiras do interior de São Paulo e Minas Gerais e é uma mescla dos ritmos da música caipira com o samba carioca;
    5. A última música desse medley é Vazio e é um samba de quadra/terreiro clássico, no tom também, de Eb (Mi Bemol Maior).

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco BRASIL SAMBA, lançado no ano de 1992 pela SONY Music | 852.015/2-464228.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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  • Cifra: Inquilino do universo (Liette de Souza e Serafim Adriano)

    Este samba de Liette de Souza e Serafim Adriano tem interpretação de Roberto Ribeiro e foi transcrito do disco FANTASIAS lançado em 1982.

    Disco Fantasias Roberto Ribeiro 1982

    Liette de Souza é compositora e foi também esposa de Roberto Ribeiro. Era irmã de Jorge Lucas, um importante compositor do Império Serrano. Liette foi responsável por “tirar” Roberto Ribeiro do futebol e apresentá-lo aos compositores do Império, onde se destacou como intérprete e depois, como compositor.

    Liette foi decisiva na chegada de Roberto Ribeiro no samba e posteriormente tornou-se sua esposa, tendo composto com diversos parceiros, sambas gravados por Roberto Ribeiro como, Amei demais e Amor de verdade (com Flavio Moreira), Desperta gigante e Inquilino do universo (com Serafim Adriano) e Sorri para vida (com o próprio Roberto Ribeiro).

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de G (Sol Maior);
    3. A levada dessa música não é um samba, mas sim, um Baião! Quem toca choro está acostumado com esse ritmo. Quem não toca, deveria começar a tocar, pois o choro dá um repertório rítmico muito vasto para o músico, tanto o solista, quando o acompanhador…
     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco FANTASIAS, lançado no ano de 1982 pela EMI | 062 421237.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Inquilino do universo (Liette de Souza e Serafim Adriano) Pag 1
    CIFRA Inquilino do universo (Liette de Souza e Serafim Adriano) Pag 1
    CIFRA Inquilino do universo (Liette de Souza e Serafim Adriano) Pag 1

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  • Cifra: Se eu eu soubesse vem depois (Alcides Malandro Histórico e Monarco)

    Nesse samba de Alcides Malandro Histórico e Monarco, temos mais uma vez aqui, a interpretação de Roberto Ribeiro.

    Hoje aqui para você numa transcrição do disco MASSA, RAÇA E EMOÇÃO, lançado por Roberto Ribeiro em 1981.

    Disco Massa raca e Emocao Roberto Ribeiro 1981

    Alcides Malandro Histórico, era o nome artístico de Alcides Dias Lopes, nascido na cidade do Rio de Janeiro em 17 de dezembro de 1909. Foi importante compositor e intérprete integrante da Velha Guarda da Portela.

    Um dos maiores divulgadores póstumos da obra de Alcides foi Zeca Pagodinho, que gravou Dona do meu coração, Já sei de tudo, mulher, Meu tamborim e Vivo muito bem, entre outros.

    Apesar de ter sido excelente intérprete e compositor, Alcides Lopes jamais gravou um disco individual. Os únicos registros disponíveis são duas participações ao lado de Dona Ivone Lara, nas músicas Quando a maré, de Antônio Caetano, e Já chegou quem faltava, de Nilson Gonçalves, presentes no disco Samba – Minha Verdade, Minha Raiz (Odeon, 1978). Como reconhecimento por sua contribuição à Portela, seu retrato foi incluído na galeria do Pavilhão de Canto do Portelão.

     

    Monarco, chamado Hildmar Diniz, nascido também na cidade do Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1933, era também compositor e intérprete integrante da Velha Guarda da Portela e discípulo de Paulo da Portela.

    Em 1950, foi convidado a integrar a ala de compositores da Portela e foi também diretor de harmonia da escola. Nunca chegou a ganhar uma disputa de samba-enredo, mas conseguiu consagrar sambas “de terreiro” ou “sambas de quadra”, como são conhecidos aqueles executados nos ensaios e logo tornados emblemas do patrimônio cultural coletivo dessas associações. Um deles é “Passado de Glória”, que já foi “esquenta” (samba executado na área de concentração, pouco antes do desfile) da agremiação em diversos anos. Sua última disputa de samba-enredo foi em 2007, com seu filho Mauro Diniz e o presidente da Ala de Compositores da Portela, Júnior Scafura.

    Em 1999 a cantora Marisa Monte convidou Monarco e a Velha Guarda da Portela para o CD Tudo Azul, de sua produção, que contou com participação de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho.

    Monarco é conhecido por composto vários sambas de sucesso com diversos parceiros. Seu primeiro grande sucesso veio em 1973 quando Martinho da Vila gravou Tudo menos amor, canção de Monarco em parceria com Walter Rosa. Outro sucesso foi Lenço, interpretado por Paulinho da Viola.

    Beth Carvalho gravou Obrigado pelas Flores, em 1979, música que Monarco compôs ao lado de Manaceia. Na voz de Zeca Pagodinho, vieram sucessos como Coração em Desalinho (1986) e Vai Vadiar (1998). Estas duas últimas músicas foram feitas em parceria com Alcino Correia Ferreira, mais conhecido como Ratinho.

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. Pode ser tocada com a levada de partido alto, no estilo das músicas interpretadas pelo Paulinho da Viola;
    3. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de D (Ré Maior);
    4. A harmonia não é difícil, é até bem simples, porém os breques e retomadas é que são o segredo aqui. Fique ligado!
     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco MASSA, RAÇA E EMOÇÃO, lançado no ano de 1981 pela EMI-Odeon | 31C 062 421225.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Se eu soubesse vem depois (Alcides Malandro Histórico e Monarco) vers. Roberto Ribeiro

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  • Cifra: Tarde demais (Daniel Santos)

    Este samba de Daniel Santos e interpretação de Roberto Ribeiro, foi transcrito do disco FANTASIAS lançado em 1982.

    Disco Fantasias Roberto Ribeiro 1982

    Daniel Santos  compôs parceria com Délcio Carvalho, “Dinheiro de pobre” e “Destino de saudade” no final da década de 50.

    Em 1977, Beth Carvalho gravou com sucesso a composição “Olho por olho” (c/ Zé do Maranhão) no LP Nos “Botequins da vida”. Neste mesmo ano, outra composição sua, desta vez na voz de Roberto Ribeiro, também iria fazer sucesso, “Um dia de rei”, em parceria com Noca da Portela.

     

    No ano de 1979, o grupo Os Devaneios, em seu disco “Raça, suor e Swingue”, lançado pela gravadora EMI, interpretou “Decisão” (c/ Noca da Portela). Neste mesmo ano, Roberto Ribeiro gravou “Coração contrariado” (c/ Noca da Portela) e Paulinho Mocidade gravou “Pobre coração”, também com Noca da Portela.

     

    No ano de 1980, Walmir Lima interpretou de sua autoria “Nosso amor” e ainda, Joel Teixeira gravou “Perdoa” e a cantora Janaína interpretou “Lado esquerdo”, todas em parceria com Noca da Portela. Neste mesmo ano, outros intérpretes gravaram suas composições: Walmir Lima em “Despedida” (c/ Walmir Lima e Noca da Portela); Maria Nazaré em “Mundos e fundos” (c/ Noca da Portela) e o próprio parceiro Noca da Portela interpretou uma parceria de ambos, que deu título ao disco; “Mãos dadas”.

     

    No ano seguinte, em 1981, Joel Teixeira gravou “Canto amigo”, composição sua em parceria com Noca da Portela. No ano seguinte, a cantora Ana Clara interpretou “Perdoa amor” (c/ Noca da Portela).

     

    Em 1994, em seu CD “O Segundo”, o Grupo Razão Brasileira gravou “Marcas do Prazer” (c/ Noca da Portela).

     

    Em 2003, sua composição “Mãos dadas” (c/ Noca da Portela) foi regravada no CD “Noca da Portela – 51 anos de samba”.

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de Dm (Ré Menor);
    3. Ré menor é um tom simples e muito usado no samba, porém essa música tem uma modulação para Bm (Si Menor) na segunda parte, derrubando da cadeira os mais desavisados e menos estudados…  
     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco FANTASIAS, lançado no ano de 1982 pela EMI | 062 421237.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Tarde demais (Daniel Santos) Pag 1
    Tarde demais (DANIEL SANTOS) Pag 2

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  • Cifra: Liberdade (Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho)

    Nesse samba de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho temos mais uma vez aqui, a interpretação maravilhosa de Roberto Ribeiro.

    Hoje aqui para você uma transcrição do disco POEIRA PURA lançado em 1977 pelo craque Roberto Ribeiro.

    Disco Poeira Pura Roberto Ribeiro 1977

    Dona Ivone Lara, além de ter feito o belíssimo Liberdade, é compositora de clássicos como Acreditar, Alguém me avisou, Alvorecer, Canto do meu viver, Chorei, confesso, Enredo do meu samba, com Jorge Aragão, e tantas outras…  

     

    Já Délcio Carvalho, grande parceiro de Dona Ivone Lara, é compositor de A cigana, Brasil nas veias, Candeeiro de vovó, Nasci para sonhar e cantar, Derradeira melodia, Dupla genial, com Monarco e tantas outras!

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. Pode ser tocada com a levada de partido alto, no estilo das músicas interpretadas pelo Paulinho da Viola;
    3. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de C (Dó Maior);
    4. Dó maior é facinho para quem tá começando porém, esse arranjo tem uns acordes mais avançados…
     
    Abaixo um vídeo para você aprender no cavaquinho e pegar o balanço e a harmonia desse samba lindo:

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco POEIRA PURA, lançado no ano de 1977 pela EMI-Odeon | SMOFB 3939.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    E aí, bora tocar?

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    As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

    CIFRA Liberdade (Ivone Lara e Delcio Carvalho) ver. Roberto Ribeiro pag 1
    CIFRA Liberdade (Ivone Lara e Delcio Carvalho) ver. Roberto Ribeiro pag 2

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  • Cifra: Favela (Jorge Lucas e Edson Paiva)

    Nesse samba de Jorge Lucas e Edson Paiva, ambos compositores do Império Serrano, a interpretação é de Roberto Ribeiro, cunhado de Jorge Lucas que era irmão da esposa de Roberto, Liette de Souza, também compositora!

    Hoje aqui para você uma transcrição do disco ROBERTO RIBEIRO lançado em 1978 pelo craque Roberto Ribeiro.

    Disco Roberto Ribeiro 1978
    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa de Roberto Ribeiro! 

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de G#m (Sol Sustenido Menor);
    3. Se não estudou teoria e não conhece o braço do instrumento vai ficar mais difícil de tocar, principalmente para quem gosta de solar…

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco ROBERTO RIBEIRO, lançado no ano de 1978 pela EMI-Odeon | 31C 062 421126.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

    Favela (Jorge Lucas e Edson Paiva) ver. Roberto Ribeiro

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