Aulas de Bandolim Archives - ColorMag https://blog.portaldampb.online/category/aulas-de-bandolim/ My WordPress Blog Fri, 14 Jun 2024 18:04:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 Como Ligar as Notas no Bandolim https://blog.portaldampb.online/2024/06/14/como-ligar-as-notas-no-bandolim/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/14/como-ligar-as-notas-no-bandolim/#respond Fri, 14 Jun 2024 18:04:33 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6650 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda, seja bem vindo aqui no portal MúsicaBrasileira.Online: O portal da música brasileira no seu celular!

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FAAAAALA, músico!

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Hoje vou te ensinar uma técnica muito importante, não apenas no bandolim, mas em todos os instrumentos quando se fala de tocar solos, melodias, improvisos e fraseio de escalas…

Vou te ensinar a ‘tocar ligado’!

E não, não é tocar ligado no amplificador! hahaha

É muito comum quando estamos começando a tocar o bandolim, que tenhamos pouca força no dedo, pouca intimidade com a escala e no caso dos bandolinistas, as cordas duplas que são mais difíceis de tirar som do que as cordas simples do cavaquinho, por exemplo.

Estes fatores, mais o fato da gente ainda não ter um ouvido tão aguçado quando a gente tá começando na música, contribuem para que o nosso som seja mais ‘pobre’ quando a gente tá começando a se acostumar com o bandolim.

Por isso, quero aqui te mostrar a forma correta de tocar o fraseado no bandolim, para que você domine essa técnica e mais tarde, possa variar a forma de tocar o fraseado, ampliando seu repertório interpretativo.

 

Esta aula não será separada em tópicos, pois temos aqui um único assunto a tratar e serei bem direto e o mais objetivo possível pra você poder pegar rápido e desenvolver sua sonoridade, beleza!?

Tocando bandolim MusicaBrasileira.Online

Observe quando você toca, se o som das notas não morre muito rápido, antes mesmo de você tocar a próxima nota.

Se sim, isso é o que chamamos de ‘STACCATO’, do italiano, e significa ‘DESTACADO’.

Ou seja, você destaca o som das notas pra dar uma ênfase nelas, como um recurso interpretativo que se pode usar em algum momento específico de uma música, para diferenciar um trecho de outro, dar algum tipo de “colorido” diferente, etc…

Esse recurso é usado de vez em quando e não, o tempo todo.

Porém, como eu já citei anteriormente, quando a gente tá começando a aprender o bandolim, a tendência é que nossa limitação técnica nos faça tocar o tempo todo assim!

Isso deixa o som mais pobre, podemos dizer até, feio, em relação a quem toca com as notas ligadas, bonitinho…

E você pode estar se perguntando agora:

“Tá, mas e o que quer dizer na prática, tocar com as notas ligadas?”

Simples! E eu te explico:

Tocar com as notas LIGADAS significa que, do momento em que você toca uma nota até o momento exato em que toca a nota seguinte, a primeira nota tem que ficar soando se ser interrompida.

Isso vai LIGAR o som de uma nota na outra e é isso que chamamos de “tocar ligado”.

No geral, em qualquer instrumento, inclusive no bandolim, é claro, devemos tocar o tempo todo com as notas ligadas.

Então, é importante observar a sonoridade que você está tirando do bandolim ao tocar hoje, e perceber se está conseguindo tocar ligado, ou se está tocando tudo em staccato sem querer.  

Se estiver tocando assim, procure tocar um pouco mais lento do que você está acostumado, pra prestar bem a atenção no som que está tirando do bandolim e assim, conseguir ligar as notas.

No princípio você vai estranhar um pouco, mas vai perceber com o tempo, que o seu som vai ficando mais bonito, o bandolim começará a soar melhor e mais parecido com as gravações que você ouve nos discos!

A dica é tocar devagar, observar a sonoridade do bandolim e ir buscando melhorar à medida que os dias, semanas vão passando.

Lembre-se de nunca querer um resultado imediato, pois isso não existe! A evolução vem com o tempo e se você tem uma expectativa irreal, pode acabar se frustrando!

Recapitulando então: 

  1. Toque mais lento do que está acostumado;
  2. Observe o som de cada nota e faça-o durar até tocar a próxima nota;
  3. Não crie expectativas irreais, pois a evolução vem com o tempo;
  4. Pratique com frequência, seja assíduo em praticar o bandolim, pra poder chegar no seu objetivo o mais rápido possível.

Aqui embaixo eu deixo uma aula pra você entender na prática, ver e ouvir a diferença da sonoridade do ‘staccato’ e do ‘som ligado’ e te dou algumas dicas de como alcançar um som bonito no bandolim.


Não esqueça de deixar um comentário com um feedback dessa aula, aqui no final da página. É muito importante pra gente ouvir você!


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Como Tocar a Escala Cromática Corretamente no Bandolim https://blog.portaldampb.online/2024/06/13/como-tocar-a-escala-cromatica-corretamente-no-bandolim/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/13/como-tocar-a-escala-cromatica-corretamente-no-bandolim/#respond Thu, 13 Jun 2024 15:30:12 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6600 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular! Hoje vamos falar

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FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

Hoje vamos falar sobre o tema que vai alinhar a sua técnica bandolinística e vai te permitir tocar tudo aquilo que quiser, sem dificuldades.

Vamos entender como e porque tocar a ESCALA CROMÁTICA no bandolim de 8 ou de 10 cordas.

É importante que você saiba que todo conteúdo aqui sobre bandolim, se adequa tanto ao bandolim de 8 cordas, quanto ao bandolim de 10 cordas. Quando for um conteúdo específico para um, ou para o outro, isso estará no título da aula. 

Combinado!?

Então vamos entender o que é a escala cromática.

Pra isso, eu vou utilizar o teclado do piano e depois, passaremos pro bandolim.

 

1. O QUE É A ESCALA CROMÁTICA

A escala cromática é aquela em que devemos tocar todas as notas, de semitom em semitom, da nota de partida até a nota de destino. No caso do bandolim, devemos tocar de casa em casa, todas as notas, sem pular nenhuma!

Um exemplo prático é um trecho do choro Brasileirinho do Waldir Azevedo.

Veja:

 

Brasileirinho trecho explicado

Se você já sabe um pouquinho de teoria musical e conhece as notas musicais, então ficará mais claro pra você o que é o cromatismo, como se dá a escala cromática.

Como falei anteriormente, vou utilizar o teclado do piano pra exemplificar, pra te ajudar a entender o movimento cromático.

Veja:

Escala cromática enarmonica no piano MusicaBrasileira.Online

No bandolim, a escala cromática é tocada da seguinte maneira:

Corda 4 (G) solta 
Corda 4 na 1ª casa (G#) 
Corda 4 na 2ª casa (A)
Corda 4 na 3ª casa (A#)
Corda 4 na 4ª casa (B)
Corda 4 na 5ª casa (C)
Corda 4 na 6ª casa (C#)

 

 A nota da corda 4 tocada na 7ª casa é exatamente a mesma (uníssono) da corda 3 tocada solta. Por isso é que optamos por utilizar a próxima corda, facilitando assim a digitação em uma extensão mais ampla, uma vez que a mão fica posicionada na primeira posição do bandolim, mas consegue tocar mais de 3 oitavas!

 

 Seguindo então… 

 Corda 3 solta (D)
Corda 3 na 1ª casa (D#)
Corda 3 na 2ª casa (E)
Corda 3 na 3ª casa (F)
Corda 3 na 4ª casa (F#)
Corda 3 na 5ª casa (G)
Corda 3 na 6ª casa (G#)

Escala cromatica enarmonica no bandolim 8 cordas 001 MusicaBrasileira.Online

No bandolim, seja o de 8 ou o de 10 cordas, sempre temos na 7ª casa uma nota que é uníssono da nota da corda imediatamente mais aguda. Isso serve para todas as cordas igualzinho, pois a afinação do bandolim mantém o salto de 5ª justa entre as cordas (E, A, D, G e o C no bandolim de 10).

Corda 2 solta (A)
Corda 2 na 1ª casa (A#)
Corda 2 na 2ª casa (B)
Corda 2 na 3ª casa (C)
Corda 2 na 4ª casa (C#)
Corda 2 na 5ª casa (D)
Corda 2 na 6ª casa (D#)

 

Corda 1 solta (E)
Corda 1 na 1ª casa (F)
Corda 1 na 2ª casa (F#)
Corda 1 na 3ª casa (G)
Corda 1 na 4ª casa (G#)
Corda 1 na 5ª casa (A)
Corda 1 na 6ª casa (A#)

Escala cromatica enarmonica no bandolim 8 cordas 002 MusicaBrasileira.Online

2. MÃO DIREITA NO BANDOLIM

A mão direita do bandolinista fica a cargo da palheta.

A função da mão direita é percutir as cordas com a palheta para que elas vibrem e produzam o seu som.

Como uma dica para começar a exercitar a escala cromática no bandolim, é você tocar com a palheta só para baixo o tempo todo.

Não tenha medo nem receio! Alguns dirão que tocar com a palhetada só pra baixo é “errado” mas isso não tem fundamento.

Errado é pensar que só existe uma única forma de tocar!

Comece tocando somente para baixo e conforme for pegando a manha da digitação correta, então você passa para a palheta alternada que é o moimento onde você toca uma palhetada para cima e outra para baixo, alternadamente.

Esse é o movimento comum aos instrumentos de corda porém, em alguns momentos você vai preferir tocar somente palhetando para baixo! Com o tempo isso fica automático e você não se preocupa mais em escolher um jeito ou outro.

Siga as orientações aqui e você vai conseguir evoluir muito bem e rápido! 

 

 3. MÃO ESQUERDA NO BANDOLIM 

Nós classificamos os dedos da mão esquerda de 1 a 4, da seguinte forma:

Dedo 1 – Indicador
Dedo 2 – Médio
Dedo 3 – Anelar
Dedo 4 – Mindinho

Mão esquerda no bandolim MusicaBrasileira.Online

A digitação da escala cromática no bandolim, no sentido ascendente, ou seja, do grave pro agudo, obedece exatamente o modelo mostrado abaixo:

Corda solta
Dedo 1 na Casa 1
Dedo 1 na Casa 2
Dedo 2 na Casa 3
Dedo 2 na Casa 4
Dedo 3 na Casa 5
Dedo 4 na Casa 6

Escala Cromatica Ascendente Digitacao no Bandolim MusicaBrasileira.Online

Já a digitação da escala cromática no bandolim, no sentido descendente, ou seja, do agudo pro grave, obedece exatamente o modelo mostrado abaixo:

Dedo 4 na Casa 6
Dedo 4 na Casa 5
Dedo 3 na Casa 4
Dedo 2 na Casa 3
Dedo 1 na Casa 2
Dedo 1 na Casa 1
Corda solta

Escala Cromatica Descendente Digitacao no Bandolim MusicaBrasileira.Online

O movimento, seja ascendente ou descendente, é sempre igual! Sempre utilizando os mesmos dedos dos modelos mostrados acima.

Uma observação aqui que gera controvérsias, e pode confundir você, é o fato que alguns bandolinistas tocam a digitação da escala cromática descendente exatamente igual a ascendente.

Dessa forma:

Ascendente = 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4

Descendente = 4, 3, 2, 2, 1, 1, 0

 

Enquanto que  acabei de te ensinar a tocar da forma que eu entendo como mais eficiente mecanicamente, mais fácil e que te permite utilizar menos força e dá maior resultado sonoro que é o formato:

Ascendente = 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4

Descendente = 4, 4, 3, 2, 1, 1, 0

 

Teste! 

Mas existe uma explicação você encontra completa no meu livro ESCALAS PARA BANDOLIM: Digitação Inteligente Para Fluência Em Qualquer Tom.

Essa digitação faz toda a diferença pra te dar mais velocidade, agilidade e uma ótima sonoridade,

 

Se você quiser conhecer livro ESCALAS PARA BANDOLIM, acesse ESTE LINK, ou clique na imagem abaixo.

Com essas dicas que te passei aqui, eu tenho plena convicção que você vai tocar e tocar muito bem o bandolim!

A digitação da escala cromática no bandolim te permite posicionar perfeitamente a sua mão esquerda sobre a escala do instrumento e te dá o template, o shape, o molde ideal pra você tocar em qualquer região do braço do bandolim, definindo as suas digitações com base em uma lógica que faz sentido!

Abaixo eu deixei uma aula em vídeo mostrando como tocar corretamente a escala cromática no bandolim.

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 

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Por Onde Comecar no Bandolim: Exercícios ou Músicas? https://blog.portaldampb.online/2024/06/12/por-onde-comecar-no-bandolim-exercicios-ou-musicas/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/12/por-onde-comecar-no-bandolim-exercicios-ou-musicas/#respond Wed, 12 Jun 2024 12:01:00 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6579 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular! Hoje vamos falar

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FAAAAALA, músico!

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Hoje vamos falar sobre um mito entre os bandolinistas iniciantes (sejam aqueles que estão começando a tocar um instrumento pela primeira vez e nunca tocaram nada, sejam para aquele músico que já toca outros instrumentos como violão ou cavaquinho, e estão começando no bandolim  agora) e que eu vou te responder aqui até o final deste artigo!

 A pergunta que não quer calar entre os bandolinistas:

“Por onde devo começar no bandolim: Exercícios ou Músicas?”

 A questão é mais simples do que parece, mas pode ser também complexa se você não souber responder algumas perguntinhas antes dessa!

Vamos lá…

Você já toca outro instrumento de corda?

Você está acostumado com a palheta?

Você sabe ler música, ou sabe tirar músicas de ouvido?

Você vai tocar um repertório que você já toca em outros instrumentos, ou é algo totalmente novo?

Independente de responder SIM ou NÃO para qualquer uma destas perguntas, o que realmente importa é você saber mais ou menos em que nível musical e técnico voc6e se encontra.

O que você precisa realmente saber é que exercícios são importantes para você conseguir evoluir tecnicamente e assim, conseguir tocar bem o bandolim.

Muitas vezes quando você trava numa música e não consegue tocá-la direito, é por que tá faltando alguma evolução técnica que te permitirá destravar e conseguir tocar melhor.

Aí, o recomendado é você aprimorar sua técnica pra conseguir executar a música que deseja.

A questão é: 

Como saber qual exercício vai servir pra te ajudar a evoluir a técnica exata para vencer o trecho específico que está te travando?

Então temos o outro lado da moeda que é justamente, fazer diversos exercícios para incrementar sua capacidade técnica a ponto de diminuir as dificuldades na hora de tocar.

Porém, essa segunda opção, se utilizada o tempo todo – principalmente no início da sua história com o bandolim – vai te fazer enjoar do estudo.

Além do mais, querer aprender a tocar um instrumento, seja bandolim, cavaquinho, violão, ou outro instrumento qualquer, somente com exercícios te tira o principal objetivo de tocar um instrumento:

Fazer música!

Por isso, o melhor a fazer é dosar entre uma coisa e outra.

Tem algumas coisas que são imprescindíveis no início e que, obrigatoriamente, você tem que estudar antes mesmo das primeiras músicas.

No caso do bandolim, é primordial você saber como tocar a ESCALA CROMÁTICA!

E por quê?

Porque ao digitar corretamente a escala cromática no bandolim, você estará posicionando a sua mão da maneira correta e essa posição, vai servir para 99% das músicas que você for tocar no futuro.

Então, é o exercício mais importante que eu te recomendo fazer assim que pegar um bandolim para tocar pela primeira vez.

Se você quiser,  aprender a tocar corretamente a escala cromática no bandolim, acesse esse post aqui mesmo no nosso portal.

 

E para deixar uma explicação em vídeo para você, preparei uma aula rápida aonde te explico quais as recomendações eu dou aos meus alunos que estão começando a tocar o bandolim.

Assista, pois o vídeo é bem rápido, mas eu te passo a visão do que esmiucei aqui nesta aula!

Eu espero que você possa tocar tudo aquilo que sempre sonhou no bandolim e que possa vencer suas dificuldades técnicas estudando da maneira correta.

E não esqueça de estudar a escala cromática exatamente do jeito como eu ensino NESTA AULA.

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

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Qual a Melhor Palheta Pro Bandolim? https://blog.portaldampb.online/2024/06/11/qual-a-melhor-palheta-pro-bandolim/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/11/qual-a-melhor-palheta-pro-bandolim/#respond Tue, 11 Jun 2024 12:01:00 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6530 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular! Hoje vamos falar

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FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

Hoje vamos falar sobre qual é a melhor palheta para tocar o bandolim brasileiro. Você deve ter ou já ter tido essa dúvida. Isso eu aposto!

Agora, me diz lá nos comentários depois de ler este artigo, se você é do tipo de músico que vai em busca da melhor palheta, ou se é daquele que não se importa muito e toca até com palheta recortada da tampa de margarina? 😁

É só uma curiosidade! Nada demais… Pode ser sincero, viu! kkk

A gente sabe que o que importa na música de verdade, é o seu conhecimento e a sua emoção ao tocar. Quando você essas duas coisas, a música que sai certamente será emocionante e de qualidade!

Muitos músicos brasileiros criaram obras de arte nos tempos antigos, tocando em verdadeiros “paus com corda”, sem nenhuma qualidade do equipamento!

E eu falo desde cordas, palhetas, dedeiras, captadores, até os próprios instrumentos que eram ruins…

E o legal é percebermos que isso não diminui a genialidade destes caras que criaram verdadeiras obras de arte com sua simplicidade e rusticidade.

Porém, hoje já não vivemos há 50, 70, 100 anos atrás, quando não se tinha muita opção, não é mesmo!?

Hoje em dia temos muitas possibilidades em muitos aspectos da música!

Temos excelentes instrumentos, dentro e fora do Brasil, afinal de contas, por aqui, temos luthiers muito talentosos que criam verdadeiras obras de arte com suas mãos.

Temos muitos tipos de equipamento e temos a possibilidade de encontrar tudo isso, dentro e fora do Brasil, através da internet.

E já que temos tantas possibilidades, é natural que a gente busque uma qualidade maior em nossos equipamentos musicais, para que possamos fazer música com maior qualidade.

Pensando nisso, hoje vou compartilhar aqui com você 7 tipos de palhetas que eu já experimentei e portanto, eu recomendo aos meus alunos de bandolim, e delas, qual é a melhor, na minha opinião e por que.

Lembre-se que há o fator ‘gosto pessoal’ na equação e que o que vou falar aqui não é nem deve ser tratado como unanimidade, ou como uma lei universal e imutável.

É apenas a minha opinião e o meu gosto pessoal, que eu vou embasar e fundamentar para você poder entender, ok!?

Então vamos lá:

Qual a Melhor Palheta Pro bandolim?

 

 1. OS TIPOS DE PALHETA 

Tipos de palhetas MusicaBrasileira.Online

Ao longo do tempo, muitos tipos de palhetas com diferentes materiais, foram usadas por músicos de todos os instrumentos e gêneros musicais, aqui no Brasil e fora também.

Só para citar alguns tipos de palhetas feitas com diferentes materiais, deixamos aqui uma pequena lista, como você pode ver na imagem acima.

São palhetas feitas de metal, madeira, nylon, acrílico, plástico, vidro e até mesmo, as famosas e arcaicas, palhetas feitas de casco de tartaruga.

Uma curiosidade é que há muito tempo, era muito comum utilizar essas rústicas palhetas feitas com casco de tartaruga. Não é apenas um nome! Elas eram feitas do animal mesmo!

É claro que com o passar dos anos, isso caiu em desuso e com o avanço da tecnologia, temos uma infinidade de outros materiais que podem ser fabricados sem a necessidade de sacrificar as nossas queridas tartaruguinhas, né!

E o que você precisa se antenar, é que cada material vai oferecer características diferentes para se tocar o bandolim.

Das características que eu destaco e que influenciam na hora de tocar o bandolim, e estão relacionadas aos diferentes materiais das palhetas estão:

  • Sonoridade/Timbre
  • Resistência/Maleabilidade

 

2. SONORIDADE DAS PALHETAS

 

sonoridade de palhetas para bandolim MusicaBrasileira.Online

Os diferentes tipos de materiais encontrados nas palhetas para bandolim hoje, nos dão uma gama de possibilidades quando o assunto é a sonoridade ou o timbre que conseguimos tirar do bandolim.

Palhetas de metal e vidro soam um pouco mais estridentes, com um som mais metálico mesmo.

Já palhetas de madeira e nylon são um som mais “apagado”, menos estridente que as anteriores.

Já as palhetas de casco de tartaruga, dão um timbre mais equilibrado ficando no meio termo entre estridência e um som mais velado.

Por isso, é muito importante você observar o tipo de material da sua paleta, pois cada uma delas te dará uma sonoridade diferente no bandolim.

Quando você testa vários tipos de materiais nas palhetas, você começa a perceber essas nuances e diferenças, que as vezes são pequenas e sutis, mas que quando percebidos por você, ajudam a compor a sua sonoridade dando personalidade ao seu toque no bandolim!

Tanto a paleta, quanto as cordas certas, ajudarão a moldar o seu som, o seu timbre, a sua identidade como bandolinista.

Isso serve para outros instrumentos como cavaquinho, guitarra, violão, ou qualquer instrumento!

 

3. RESISTÊNCIA ou MALEABILIDADE DAS PALHETAS

 

palhetas de bandolim com diferentes materiais MusicaBrasileira.Online

É importante falar que diferentes materiais nas paletas de bandolim, te darão diferentes sensibilidades ao tocar, no que diz respeito à dureza, ou a moleza da palheta.

O ideal para o bandolinista moderno, é uma palheta que fique no meio do caminho entre maleável e firme. Não pode ser muito dura, nem muito mole!

Com uma paleta muito dura você terá dificuldade em tocar frases e músicas mais rápidas.

Além disso, elas darão maior resistência do atrito com a corda, podendo ocasionar que você quebre mais cordas ao tocar com uma paleta muito dura.

Já com uma paleta muito mole, você terá pouquíssima capacidade de trabalhar sons mais altos e mais baixos, ou seja, a dinâmica dos seus solos e acompanhamentos!

Uma paleta muito mole não te permite pressionar mais a corda quando você quer tirar mais volume do bandolim. E no geral, o seu som vai ser ‘magrinho’ e estridente!

No caso de uma paleta muito mole, o que vai quebrar com certa facilidade é a própria paleta, ao invés das cordas, uma vez que o fato de ela ser muito maleável a torna mais frágil nas cordas duplas e de aço do bandolim.

O ideal é você encontrar uma espessura e um material que combinados, te deem recursos tanto para os solos, quando para os acordes e acompanhamentos no bandolim.

Do contrário, seu timbre vai ficar pobre e sua interpretação, limitada.

 

4. QUAL A PALETA EU INDICO E POR QUÊ? 

 

paleta para bandolim MusicaBrasileira.Online

Dentre tantas e tantas paletas testadas, até as feitas de cartão de crédito fora da validade e de tampa de pote de margarina, eu encontrei a melhor paleta do mundo (na mina opinião) para se tocar bandolim!

 

⚠ALERTA
ISSO NÃO É UMA PROPAGANDA PAGA! 
(Bem que poderia ser…)

 

Mas falando sério agora!

A Jim Dunlop tem vários modelos de paletas porém, a que mais me agradou, em se tratando de sonoridade e de maleabilidade, foi a DUNLOP TORTEX AMARELA 0.73mm.

Uma das características que diferencia essa paleta de todas as outras que eu já testei no bandolim, é o fato de que ela não é feita de plástico, nem acrílico, nem vidro, nem metal, nem madeira, nem cartão de crédito vencido, nem tampa de pote de margarina, nem ao menos de casco de tartaruga (ainda bem!).

O material utilizado pela Jim Dunlop é o “Delrin”, que o diferencia no conforto, na sonoridade e na durabilidade.

Delrin, também conhecido como acetal ou polioximetileno (POM), é um termoplástico de engenharia com diversas propriedades vantajosas que o tornam ideal para a produção de palhetas de guitarra, como as famosas Jim Dunlop Tortex.

 

Características do Delrin:

  • Alta resistência e rigidez: O Delrin garante durabilidade e resistência ao desgaste, mesmo com uso intenso, evitando quebras e deformações.
  • Baixo coeficiente de atrito: Proporciona uma tocabilidade suave e precisa, com menos aderência à corda, facilitando a execução de técnicas complexas.
  • Estabilidade dimensional: Mantém sua forma e tamanho mesmo em ambientes com variações de temperatura e umidade, garantindo precisão e consistência ao tocar.
  • Fácil usinagem: Permite a criação de diferentes formatos e texturas nas palhetas, atendendo a diversos estilos musicais e preferências dos guitarristas.
  • Aprovado pela FDA: O Delrin é um material atóxico e livre de BPA, seguro para contato com a boca, mesmo durante longas sessões de prática ou apresentações.

Conforme consta no próprio site da Jim Dunlop, veja uma tradução livre da descrição das palhetas Dunlop Tortex:

“Lançadas pela primeira vez em 1981, as palhetas Tortex® foram originalmente planejadas para substituírem as paletas feitas de casco de tartaruga. No entanto, a criação pioneira de Jim Dunlop tornou-se muito mais do que isso, estabelecendo a sua própria identidade e tornando-se o novo padrão e a referência para todas as demais paletas produzidas pela marca.

Com base na precisão, consistência e um sistema de medição com código de cores que ele introduziu com as palhetas de nylon, Jim resolveu criar uma palheta com um ataque brilhante e rápido, memória e durabilidade superiores e uma aderência aprimorada. 

Ele escolheu o “Delrin” como material base e depois passou mais de um ano desenvolvendo um processo de tratamento especial para aproveitar todo o seu potencial. 

Este processo de tratamento é o que diferencia as paletas Tortex® de todas as outras, proporcionando sua superfície fosca exclusiva que melhora a aderência e permite um ataque agressivo. 

Finalmente, Jim expandiu o sistema de medidores codificados por cores de suas escolhas anteriores para criar a paleta brilhante e atemporal que se tornou um padrão da indústria. 

Com a Tortex, Jim Dunlop lançou uma revolução e o mundo das palhetas nunca mais foi o mesmo. O logotipo da tartaruga é instantaneamente reconhecido em qualquer lugar e a vibrante paleta Tortex® tornou-se praticamente uma unanimidade.”

 

Na prática, a palheta Dunlop Tortex, graças a este material inovador, dá ao bandolinista algumas características que outras paletas não dão, tais como:

  • Altíssima durabilidade;
  • Timbre muito bonito, sem ser estridente, nem sobrar agudos irritantes;
  • Não deixa serrilhado, o que evita atrito e agarre na corda;
  • Evita quebrar as cordas do bandolim com facilidade;
  • Tem uma maleabilidade ideal pro bandolinista pois permite solo e acompanhamento com a mesma firmeza e desenvoltura.
 
 
A espessura que eu utilizo é a 73mm ou, simplesmente a Dunlop Tortex AMARELA!
 
Cada espessura tem uma cor de referência e a famosa “amarelinha” é a ideal para o bandolim, tanto nos solos, quanto nos acordes para acompanhamento!
 
Agora que você já sabe qual paleta e por que eu tenho a Dunlop Tortex Amarela como a melhor paleta para tocar bandolim, falta você escolher o melhor formato para você.
 
Sim! Existem vários formatos e aí, o seu gozo e pegada irão determinar qual deles é melhor para a sua forma de tocar.
 
Isso vai depender muito da sua pegada e da maneira como prefere segurar a palheta. Portanto, sabendo que a Dunlop Tortex Amarela é a que eu uso e recomendo, veja abaixo o formato que eu utilizo e as variações que você pode testar para escolher a que melhor se encaixa no seu jeito de tocar.
 
 
 
5. A MINHA PALHETA PREFERIDA PARA TOCAR BANDOLIM (MINHA RECOMENDAÇÃO PRA VOCÊ)

 

A Palheta Preferida de rafael Ferrari para Bandolim MusicaBrasileira.Online

Essa é a mina paleta preferida, como você já sabe, que é a Jin Dunlop Tortex Amarela (73mm).

E esse é o formato que eu utilizo porém, deixarei aqui embaixo alguns outros formatos disponíveis, para você testar e ver com qual você se adapta em sua pegada bandolinística!

 

Agora que você já sabe qual é a melhor paleta – pelo menos, na mina opinião – para o bandolinista, adquira os diferentes formatos e veja qual é o que mais se adequa ao sei jeito de tocar bandolim!

Faça testes de sonoridade, de resistência, de durabilidade, etc… E confirme o que eu disse aqui, na prática.

Eu tenho certeza que se você ainda não utiliza a Dunlop Tortex, você vai dar um UP na sua sonoridade e na pegada no bandolim .

Se você quiser adquirir as Dunlop Tortex Amarela, na versão STANDART, deixarei aqui abaixo um link para você comprar por um preço 5x mais em conta que nas lojas da sua cidade!

COMPRAR DUNLOP TORTEX AMARELA 

 

E pra você ver e ouvir na prática tudo que falei aqui, sobre a mina preferida, assista ao vídeo abaixo!  

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 


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As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

Se você quer aprender teoria musical de maneira totalmente prática, Clique na imagem abaixo e entre pra nossa comunidade:

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Aula de Bandolim: O Que é o ‘ARM REST’ no Bandolim? https://blog.portaldampb.online/2024/06/07/o-que-e-o-arm-rest-no-bandolim/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/07/o-que-e-o-arm-rest-no-bandolim/#respond Fri, 07 Jun 2024 22:05:48 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6347 Bem vindo bandolinista! Você já deve ter se perguntando:   “Que parte é essa do bandolim que a Grande maioria

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Bem vindo bandolinista!

Você já deve ter se perguntando:

 

“Que parte é essa do bandolim que a Grande maioria dos bandolinistas por aí não encontra nos bandolins tradicionais?”

 

 Pois é!

O cara no Brasil, que começou a modernizar a construção do nosso bandolim brasileiro e com isso, começou a ser seguido criando uma tendência, foi o luthier de Jacareí/SP, Regis Bonilha.

Quando o conheci, lá em 2014, começamos a trocar ideias sobre coisas que o bandolim poderia aproveitar de outros instrumentos e sobre coisas que precisavam evoluir no nosso bandolim brasileiro.

O Regis é um cara muito estudioso da lutheria, muito inteligente e acima de tudo, muito criativo e inventivo. Ele não tem medo de fazer novas experiências e ver no que vai dar, em qual resultado vai chegar.

Bom ou ruim, tudo é uma evolução e aponta uma nova direção a seguir. Essa é a filosofia do trabalho dele!

Com isso, desenvolvemos por exemplo, um bandolim com tampo “double top” e com uma combinação de madeiras pouco usual aqui no Brasil: Caixa em maple (aquela madeira clarinha, a mesma dos bandolins do Jacob) e o tampo de Cedro canadense (aquela madeira mais avermelhada, geralmente combinada com os instrumentos com tampo em jacarandá).

Vejam o instrumento que mencionei aqui embaixo: 

Bandolim Regis Bonilha 2015

Este foi o melhor bandolim que já tive.

Infelizmente, deixei a música de lado entre 2018 e 2024 e por causa disso, acabei vendendo este bandolim para um aluno meu que mora na China.

Se pudesse voltar no tempo eu não venderia!

De toda forma, em 2021 eu recebi um novo bandolim do Regis Bonilha, este já com outra experiência que foi a utilização da escala ‘FAN FRET’, essa escala enviesada, onde os trastes ficam ‘tortos’.

Esse é um tipo de construção da escala já bem difundido no violão clássico e os dois objetivos para posicionar os trastes dessa maneira são:

 

  1. Melhorar a afinação geral
  2. Melhorar a tensão das cordas mais graves 

 

Por isso mesmo é que resolvemos experimentar no bandolim 10 cordas, já que no meu caso, utilizo corda de nylon no 5º par e de uma forma geral, a 5ª corda do bandolim de 10 é sempre bem desafinada quando se utiliza corda de aço e também, por conta do tamanho do bandolim em relação ao calibre da corda, ela não soa tão bem quanto num violão onde a escala é bem mais comprida e a tensão da corda fica bem melhor.

O objetivo da escala ‘FAN FRET’ é aumentar o tamanho da escala na região das cordas mais graves, melhorando a tensão, melhorando também a afinação de modo geral.

Veja uma foto do meu bandolim atual, também feito pelo Regis Bonilha :

 

Bandolim 10 cordas - cordas duplas

Bom, mas o assunto aqui não é sobre escala ‘FAN FRET’ mas sim, sobre o ‘ARM REST’, não é mesmo!?

No final das contas, tudo está relacionado à modernização da construção do bandolim brasileiro, contudo, escolhi falar sobre o ‘ARM REST’ por que ele traz alguns benefícios bem legais pra nós bandolinistas.

 

CONFORTO AO TOCAR

O termo ‘ARM REST’ vem da língua inglesa e significa, numa tradução livre, um ‘DESCANSO DE BRAÇO’.

Se você observar, ele fica numa região aonde você apoia o braço na lateral/tampo do bandolim enquanto está tocando.

Como ali na junção da lateral com o tampo, se forma uma quina, um cantinho com uma curva bem acentuada, acaba que é um pouco incômodo apoiar o braço ali por muito tempo.

Com a aplicação do ‘ARM REST’ naquela região, você obtém um conforto muito grande, uma vez que a peça de madeira utilizada ali tem uma curvatura, um arredondamento das bordas, conferindo muito conforto.

Isso vai te permitir tocar por horas sem ter nenhuma dor na região do braço que fica em contato com o bandolim.

Esse conforto te permite não apenas tocar mais tempo sem cansar o braço, como permite de forma geral, tocar melhor uma vez que sua atenção não fica no incômodo do braço em contato com o tampo do bandolim.

Claro que não podemos generalizar!

Para algumas pessoas vai incomodar mais do que pra outras. Isso é norma!

O importante é que observei que, de uma forma geral, todos os meus alunos e os músicos que conheço que utilizaram o bandolim do Regis Bonilha com ‘ARM REST’ comentaram ser muito mais confortável e trazer maior desenvoltura ao tocar.

É como você dirigir um carro com direção mecânica, um com direção hidráulica e outro com direção elétrica. 

O conforto vai aumentando e te permite dirigir distâncias maiores cansando menos e tornam o ato de dirigir muito mais prazeroso e menos desgastante.

Resumindo: o conforto é um ponto forte desse incremento na construção do bandolim.

 

ARM REST no Bandolim

Acima, no detalhe, o ‘ARM REST’ no bandolim 10 cordas.

 

PROJEÇÃO DE SOM (VOLUME DO BANDOLIM)

Um outro incremento dos bandolins com ‘ARM REST’ são a projeção de som que é maior.

Esse é um detalhe que acrescentam, e muito, na sonoridade acústica do bandolim, seja ele de 8 ou de 10 cordas.

O que acontece é que o ARM REST’ fica colado na lateral da caixa e não no tampo!

Sobre o tampo, o ‘ARM REST’ fica flutuando, ou seja, o seu braço não encosta mais no tampo quando você está tocando.

Você descansa o braço sobre o ‘ARM REST’ e este por sua vez, está colado na lateral, deixando o tampo 100% livre para vibrar.

Com isso, tanto a projeção de som do teu bandolim, quanto o timbre e, principalmente, o ‘sustain’ vão aumentar/melhorar!

 

“Mas o que é ‘sustain’, professor?

 

O ‘sustain’ é o tanto que uma nota fica soando após você toca-la no instrumento.

Pensa comigo na mecânica de um instrumento de cordas como o bandolim, o cavaquinho ou o violão:

Você estica as cordas para elas ficarem tensionadas;

Você percute essas cordas para que elas vibrem;

As ondas dessa vibração entram pela boca do bandolim, batem no fundo (madeira dura) e voltam em direção ao tampo (madeira fina e mais maleável) fazendo-o vibrar e amplificar o som.

Essa é a mecânica de um instrumento de cordas, explicando de uma maneira bem fácil de entender.

Agora que você sabe que o responsável pelo som gerado, pelo quanto volume esse som tem e do tanto de tempo que esse som fica soando no ambiente, é a vibração do tampo do bandolim, imagina você tocando e apoiando o braço o tempo todo sobre o tampo.

Será que o tampo irá vibrar mais, ou menos, com algo segurando ele?

Menos, né!

Com isso, além de vibrar menos, de ter menos projeção de som, menos volume, o som dura menos a cada nova, quando o seu braço está apoiado no tampo, mesmo que minimamente.

Já com o acréscimo do  ARM REST’ isso não acontece mais!

O seu braço fica descanado sobre o ‘ARM REST’ que está colado nas laterais do bandolim (que não vibram), deixando o tampo livre pra soar mais e por mais tempo.

E esse é um ótimo ganho para a qualidade da sua sonoridade como bandolinista.

Se me perguntar hoje se prefiro um instrumento com ou sem o ‘ARM REST’ , certamente eu prefiro com ele!

 

“E quanto à parte estética, professor?”

 

Bom, aí é uma questão de gosto e isso é individual de cada um e não dá pra entrar no mérito!

Agora, se você me perguntar se eu prefiro um instrumento digamos, “menos bonito” que soe melhor, ou um mais bonito que não soe tão bem… eu fico com a primeira opção sem sobra de dúvidas.

É aquela coisa né: o objetivo de ter um bom instrumento é fazer música com a maior qualidade possível e não, aparecer na foto! rsrsrsr

Mas é claro que o ideal, até por se tratar de um investimento considerável quando se trata de um instrumento feito à mão por um bom luthier, que ele soe muito bem e ainda, seja muito bonito.

Veja abaixo a imagem do ‘ARM REST’  num bandolim de 8 cordas, aliás um grande bandolim de 8 cordas, feito também pelo luthier Regis Bonilha que hoje, na minha opinião, é o que faz o melhor bandolim do Brasil.

Veja que nesse caso, o ‘ARM REST’ é mais discreto:

 

Arm Rest Bandolim 8 Cordas Regis Bonilha

Assista ao vídeo abaixo e veja a aula aonde te mostro em detalhes o ‘ARM REST’ e suas utilidades.

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 

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As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

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Aula de Bandolim: Como Tocar Corretamente as Cordas Duplas do Bandolim https://blog.portaldampb.online/2024/06/05/aula-de-bandolim-como-tocar-corretamente-as-cordas-duplas-do-bandolim/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/05/aula-de-bandolim-como-tocar-corretamente-as-cordas-duplas-do-bandolim/#respond Wed, 05 Jun 2024 12:01:00 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6324 Bem vindo bandolinista! Nesta aula eu vou te ensinar a Como Tocar Corretamente as Cordas Duplas do Bandolim, para que você

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Bem vindo bandolinista!

Nesta aula eu vou te ensinar a Como Tocar Corretamente as Cordas Duplas do Bandolim, para que você possa tirar um som bonito do instrumento e não erre na hora de se acostumar com um instrumento de cordas duplas. 

O bandolim, só lembrando, possui 4 cordas duplas afinadas em intervalos de quintas justas:

 

1.ª corda – E (Mi)
2.ª corda – A (Lá)
3.ª corda – D (Ré)
4.ª corda – G (Sol)

 

No bandolim de 10 cordas, temos 1 par a mais, que soa mais grav. A afinação das demais cordas do bandolim de 10 é a mesma do bandolim de 8 cordas. Apenas ele tem um par mais grave. Assim como no violão 7 cordas, que possui uma sétima corda mais grave que o violão de 6 cordas!

No bandolim 10 cordas a afinação fica assim:

 

1.ª corda – E (Mi)
2.ª corda – A (Lá)
3.ª corda – D (Ré)
4.ª corda – G (Sol)
5.ª corda – C (Dó)

 

DIFERENÇAS ENTRE O BANDOLIM E O CAVAQUINHO

É muito comum o músico que toca cavaquinho, também tocar o bandolim! Se é o seu caso, parabéns, pois são dois instrumentos fantásticos.

Todavia, para quem ainda está se aventurando no bandolim, pode ter problemas de adaptação justamente pelo fato do cavaquinho ser um instrumento de cordas simples e o bandolim ser um instrumento de cordas duplas.

Veja na imagem abaixo a escala do cavaquinho e a do bandolim:

Mão esquerda no cavaquinho
Bandolim 10 cordas - cordas duplas

Como você observou acima, o bandolim possui cordas duplas então podemos dizer que ele possui 8 ou 10 cordas.

Contudo, precisamos entender essa mecânica pra podermos tocar corretamente o bandolim e uma dúvida que os meus alunos iniciantes, ou mesmo os curiosos, alunos de cavaco ou violão, sempre me perguntaram ao ver o bandolim pela primeira vez é:

 

“Professor: tenho que tocar cada corda individualmente ou devo tocar cada dupla ao mesmo tempo?”

 

E essa dúvida é muito genuína uma vez que dizemos que o bandolim possui 8 cordas ( ou 10 cordas, no caso dessa outra verão) o músico pode pensar que deve tocar cada corda individualmente afinal, no violão de 7 cordas, por exemplo, tocamos cada corda individualmente.

Mas o detalhe é que no violão, seja de 6 ou 7 cordas, elas não ficam posicionadas aos pares e cada corda é afinada numa nota diferente.

Já no bandolim, apesar de dizermos que ele tem 8 ou 10 cordas – e de fato, este é o número de cordas que ele tem – para termos prático, temos 4 notas diferente no bandolim de 8 cordas, e 5 notas diferentes no bandolim de 10 cordas.

Então, pela lógica, se temos 8 cordas e 4 notas, só podemos pensar que cada par é uma nota diferente e, portanto, encaramos uma dupla como uma corda única.

Na viola caipira por exemplo, que também possui 5 cordas duplas, temos uma peculiaridade que a diferencia do bandolim:

Na viola temos algumas notas em uníssono (mesma nota na mesma altura), e outras que são a mesma nota, porém, oitavadas (em alturas diferentes, ou seja, a mesma nota, só que uma corda é mais grave que a outra do mesmo par).

Se tiver a oportunidade de ver uma viola caipira de pertinho, observe as cordas mais graves dela.

Veja na imagem abaixo:

 

Cordas da Viola Caipira

Observe que as cordas 1 e 2 (AMARELO) são do mesmo calibre, ou seja, são exatamente a mesma nota.

Já as cordas 3, 4 e 5 são de calibre diferentes dentro do mesmo par, ou seja, sã0 oitavadas, como já expliquei anteriormente.

É por isso que a viola caipira tem um som tão peculiar! 

Já no bandolim, todas as cordas são em uníssono e, portanto, cada dupla de cordas tem exatamente o mesmo calibre, ou seja, o mesmo som.

 

COMO TOCAR AS CORDAS DUPLAS DO BANDOLIM

Agora que você já tem uma boa ideia de como o bandolim é fisicamente, da relação das cordas em cada par e da afinação do nosso querido bandola, é hora de ver na prática como tocar cada corda, tirar suas dúvidas e começar com o pé direito neste instrumento mágico que é o nosso bandolim brasileiro!

Assista à aula abaixo, que é bem rápida, e onde eu vou te mostrar de perto como tocar corretamente as cordas duplas do bandolim.

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 

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