AULAS Archives - ColorMag https://blog.portaldampb.online/category/aulas/ My WordPress Blog Tue, 18 Jun 2024 20:18:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 Teoria Musical: Como Montar o Campo Harmônico Maior? https://blog.portaldampb.online/2024/06/18/teoria-musical-como-montar-o-campo-harmonico-maior/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/18/teoria-musical-como-montar-o-campo-harmonico-maior/#respond Tue, 18 Jun 2024 20:18:26 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=7016 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular! Hoje eu quero

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FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

Hoje eu quero te ensinar a como encontrar os acordes que formam o campo harmônico maior pra você conseguir entender e tocar músicas em tonalidade maior com mais facilidade.

Pra você entender essa aula por completo, eu recomendo que você leia este post primeiro:

Com base na Escala Maior Natural que você aprendeu a montar e agora, pode considerar que conhece de verdade, é que montamos o campo harmônico maior.

Pra que a gente possa se ambientar, é importante saber diferenciar melodia e harmonia.

Do contrário, não conseguiremos entender como formar o campo harmônico maior natural.

1. DIFERENÇA ENTRE MELODIA E HARMONIA

 

Diferenca entre melodia e harmonia MusicaBrasileira.Online

MELODIA: é uma sequência de sons tocados individualmente, um após o outro.

Quando você pensa na música, as escalas são tocadas quando há solos da introdução das músicas, ou num choro, que é uma música instrumental, ou mesmo, na melodia cantada, uma vez que a canção une melodia e poesia!

Exemplo de uma melodia escrita na partitura (note que ela é escrita no sentido horizontal):

Melodia MusicaBrasileira.Online

HARMONIA: É um conjunto de, no mínimo, 3 notas musicais, tocados simultaneamente.

Quando você pensa em música, é quando você ouve o cavaquinho, o violão, o piano, tocando os acordes no acompanhamento da música.

Veja um exemplo de harmonia, com alguns acordes e note que sempre temos um grupo de 4 notas tocadas ao mesmo tempo, pois são escritas exatamente umas em cima das outras, na partitura): 

 

Harmonia MusicaBrasileira.Online

 

2. MONTANDO O CAMPO HARMÔNICO MAIOR NATURAL

 

Agora que já entendemos os conceitos básicos, eu vou te ensinar a montar o campo harmônico maior natural e encontrar todos os acordes da tonalidade maior natural.

Bora lá?

Primeiro, é preciso saber que para ser considerado um acorde, precisamos de, no mínimo 3 sons diferentes, separados por intervalos de terças.

Estes acordes de 3 sons nós chamamos de TRÍADES.

Nós podemos ter acordes com mais de três sons, ou seja, com 4, 5 6 ou mais sons…

Aos acordes com 4 sons chamamos TÉTRADES.

Para o entendimento do campo harmônico maior natural, iremos utilizar as tríades e tétrades.

 

3. CAMPO HARMÔNICO MAIOR COM TRÍADES

 

FORMACAO DAS Triades do campo harmonico maior natural MusicaBrasileira.Online

Pegando como base a escala maior natural de Dó, iremos montar o seu campo harmônico.

Relembrando a escala de Dó maior natural: 

I        II      III      IV      V       VI      VII      VIII
C      D       E        F       G       A        B         C

 

Lembre-se dos intervalor entre cada grau:

I  tom  II  tom  III  1/2 tom  IV  tom  V  tom  VI  tom  VII  1/2 tom  VIII

 

Como você já sabe, os acordes tríades são acordes de 3 sons. E estes sons são separados por intervalo de terças.

Ou seja, a partir do I grau que é a nota Dó (C), temos uma terça acima, a nota Mi (E).

Partindo da nota Mi (E) (III grau da escala de C maior), teremos a nota Sol (G) uma terça acima.

Então, temos o primeiro acorde como o Dó Maior, escrito sobre a cifra C

 

I        II      III      IV      V       VI      VII
C
      

 

Agora, partindo do II grau, Ré (D), contamos uma terça acima e chegamos na nota Fá (F).

Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Lá (A).

Neste caso temos um acorde de Ré menor, escrito sob a cifra Dm.

 

I        II      III      IV      V       VI      VII
C     Dm

 

 

Agora, partindo do III grau, Mi (E), contamos uma terça acima e chegamos na nota Sol (G).

Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Si (B).

Neste caso temos um acorde de Mi menor, escrito sob a cifra Em.

I        II      III      IV      V       VI      VII
C     Dm  Em

 

Agora, partindo do IV grau (F), contamos uma terça acima e chegamos na nota Lá (A).

Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Dó (C).

Neste caso temos um acorde de Fá maior, escrito sob a cifra F.

 

I        II         III      IV      V       VI      VII
C      Dm     Em    F

 

   

Agora, partindo do V grau, Sol (G), contamos uma terça acima e chegamos na nota Si (B).

Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota  (D).

Neste caso temos um acorde de Sol maior, escrito sob a cifra G.

 

I        II         III      IV      V       VI      VII 
C      Dm     Em    F       G

 

Agora, partindo do VI grau (A), contamos uma terça acima e chegamos na nota Dó (C).

Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Mi (E).

Neste caso temos um acorde de Lá menor, escrito sob a cifra Am.

 

I        II         III      IV      V       VI      VII 
C      Dm     Em    F       G      Am     

 

Agora, partindo do VII grau, Si (B), contamos uma terça acima e chegamos na nota Ré (D).

Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Fá (F).

Neste caso temos um acorde de Si diminuto, escrito sob a cifra Bº (Si diminuto).

 

I        II         III      IV      V       VI      VII 
C      Dm     Em    F       G      Am    Bº        

 

 

Pronto!

Agora você já tem o campo harmônico maior natural formado com TRÍADES.

 

 

 

4. CAMPO HARMÔNICO MAIOR COM TÉTRADES 

FORMACAO DAS tetrades do campo harmonico maior natural MusicaBrasileira.Online

Agora que já temos o campo harmônico maior natural com tríades, e já podemos tocar os acordes corretos, vamos acrescentar o VII grau nestes acordes, para formar as TÉTRADES.

 

O VII grau de Dó (C) é a nota Si (B), formando então o acorde de C7M (Dó com sétima maior)  

 

    I          II        III     IV      V        VI     VII 
C7M    Dm     Em    F       G      Am    Bº      

O VII grau de Ré (D) é a nota Dó (C), formando então o acorde de Dm7 (Ré menor com sétima) 

 

    I          II           III     IV      V       VI     VII 
C7M    Dm7     Em    F       G      Am    Bº       

O VII grau de Mi (E) é a nota Ré (D), formando então o acorde de Em7 (Mi menor com sétima)

  

    I          II            III       IV     V        VI     VII 
C7M    Dm7     Em7    F       G      Am    Bº   

O VII grau de Fá (F) é a nota Mi (E), formando então o acorde de F7M (Fá com sétima maior)  

      

    I          II            III         IV       V       VI      VII 
C7M    Dm7     Em7    F7M    G      Am    Bº   

O VII grau de Sol (G) é a nota Fá (F), formando então o acorde de G7 (Sol com sétima)  

 

 

    I           II           III         IV        V      VI     VII 
C7M    Dm7     Em7    F7M    G7   Am    Bº    


O VII grau de Lá (A) é a nota Sol (G), formando então o acorde de Am7 (Lá menor com sétima)  

 

    I           II            III        IV        V       VI      VII

C7M    Dm7     Em7    F7M    G7   Am7   Bº  

O VII grau de Si (B) é a nota Lá (A), formando então o acorde de Bm7(b5) (Si meio-diminuto)  

Agora que você entendeu a lógica da construção e encontrou os acordes corretos, é só transpor para outros tons.

E não precisa decorar em todos os tons, é só pensar no salto de Dó, para o tom que você quer tocar, e tocar todos os graus respeitando este salto.

Pra entender melhor, leia este post:

 

Bom, espero que você tenha curtido essa aula e nunca mais fique na mão na hora de encontrar os acordes para tocar uma música no tom maior !

Bora praticar nos outros tons agora!?

Bom estudo!

 

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Teoria Musical: Por Onde Começar a Estudar? https://blog.portaldampb.online/2024/06/17/teoria-musical-por-onde-comecar-a-estudar/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/17/teoria-musical-por-onde-comecar-a-estudar/#respond Mon, 17 Jun 2024 14:06:20 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6934 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular! Hoje eu quero

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FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

Hoje eu quero falar contigo que tá começando a estudar música, ou que já toca mas nunca estudou teoria musical!

Aqui mesmo no nosso portal, temos um post que fala justamente quais são os benefícios do músico que estuda teoria musical.

Depois que terminar esta aula, acesse o post:

 

Bem, mas por onde começar a estudar teoria musical?

Essa é uma pergunta padrão. Todo mundo faz!

Mas a primeira pergunta a se fazer é: Por que estudar teoria musical?

O post citado acima vai te mostrar 7 benefícios do músico que estuda a teoria musical, mas é claro que estes não são os únicos.

Aqui, pra gente ter uma visão ampla do propósito desse estudo, eu vou dizer 3 pontos que eu acredito, são de suma importância para a formação de qualquer músico, seja ele alguém que almeja ser um profissional, quanto alguém que tem na música apenas um hobby!

 

  • ENTENDIMENTO AMPLO DE MÚSICA

Não quer dizer que não se possa fazer música, e músicas muito boas, sem conhecimento musical. 

Se você nasceu gênio e tem uma aptidão fora da curva, acima da média, aí com certeza você conseguirá!

Porém, a grande maioria não é genial, não tem uma aptidão acima da média – e eu falo por mim – e aí, o que nos dá recursos pra criarmos música de qualidade é estudar música.

Com o estudo da teoria musical o músico consegue entender de maneira mais ampla o contexto geral da música que está ouvindo, conseguindo perceber coisas que acontecem na música pra conseguir se relacionar com ela de maneira mais sólida.

Além do que, um músico melhor preparado consegue desenvolver diferentes habilidades dentro da música, que podem ir muito além do tocar um instrumento.

Por exemplo, dar aulas, escrever ou transcrever músicas, criar arranjos ou composições para fins específicos como trilhas, filmes, etc.

 

  • MELHOR COMUNICAÇÃO ENTRE MÚSICOS

Saber falar um idioma abre muitas portas em vários aspectos, não é mesmo?

Posso dizer por experiência própria, que falar outros idiomas nos livra de vários problemas em situações até simples. 

 

Na música não é diferente!

O músico que não estuda música é um analfabeto musical e certamente terá maiores dificuldades de passar e receber informação.

Quando você entende o que está tocando, sua leitura da música muda pra sempre! E não estou falando de leitura de partitura, mas sim, da leitura do que acontece quando a música tá rolando.

De forma geral, a comparação com o aprendizado de um novo idioma que não seja o da sua língua mãe, aprender teoria musical vai te permitir ter fluência e falar o idioma dos músicos!

 

  • FACILIDADE NA TROCA COM OUTROS MÚSICOS

Não importa se o músico com quem você está tocando também sabe teoria musical, ou não!

Se VOCÊ domina o idioma musical, você sempre terá facilidade em se relacionar com outros músicos na hora de tocar, ensaiar, gravar, compor…

Você terá sempre uma vantagem por conhecer melhor a linguagem musical, na hora de se relacionar com outros músicos.

Essa facilidade te trará mais confiança, mais tranquilidade na hora de atuar musicalmente.

 

Como eu disse, e nunca podemos generalizar, mas de maneira geral, é vantajoso para o músico, saber sobre música!

Agora, a pergunta que não quer calar:

 

“Por onde começar a estudar teoria musical?”

 

1. O BÊ, A, BÁ DA TEORIA MUSICAL!

 

Por onde comecar a estudar teoria musical MusicaBrasileira.Online

A primeira coisa que você deve estudar é o Bê, a, bá: As notas musicais, o que é intervalo musical e os acidentes musicais.

Com estes três tópicos bem entendidos você já vai dar um salto na sua evolução.

Se você tiver um professor para exemplificar no seu instrumento, esses assuntos, aí você vai voar!

O que pra alguns pode parecer simples, pra muitos outros é novidade então, deixo aqui uma filosofia de ensino que compartilho com meus alunos há mais de 20 anos, com resultados excepcionais:

O aprendizado de música deve vir em uma ORDEM CRONOLÓGICA aonde os conteúdos anteriores sempre dão entendimento ao que vem depois.

Por isso, é muito importante que cada conteúdo esteja no lugar certo e não, tudo bagunçado como temos aí pela internet…

Aliás, é por isso que a grande maioria das pessoas não consegue aprender música  de verdade só consumindo conteúdos pela internet: por que tá tudo fora de uma ordem cronológica apropriada.

Dito isso, vamos ao que interessa!

 

2. AS NOTAS MUSICAIS

Notas Musicais MusicaBrasileira.Online

São apenas sete e obedecem a SUCESSÃO NATURAL DOS SONS, ou seja: elas sempre aparecem nessa ordem, nunca diferente!

C – Dó
D – Ré
E – Mi
F – Fá
G – Sol
A – Lá
B – Si

Começamos na nota Dó (C) por que é a escala mais simples, que não possui nenhum acidente musical e, portanto, facilita o entendimento de todas as escalas em todos os tons.

Mas isso é assunto para outro momento, pois como eu mencionei, é importantíssimo que os conteúdos musicais apareçam em uma ordem cronológica apropriada!

3. INTERVALOS

 

Intervalos em musica MusicaBrasileira.Online

O que são intervalos, em música?

Não tem a ver com tempo e nem ritmo, mas sim, com as distâncias entre as notas.

O menor intervalo que temos na música ocidental é o SEMITOM, ou MEIO TOM.

No piano equivale ao salto de uma tecla para a outra imediatamente acima (mais aguda) ou abaixo (mais grave).

No cavaquinho, bandolim, violão e outros instrumentos de corda, é o salto de uma casa.

Detalhe: Quando estamos tocando uma corda solta, e queremos tocar 1 semitom acima, devemos tocar na mesma corda, pressionando a 1ª casa .

Quando estamos no movimento descendente e tocamos uma nota na 1ª casa e queremos tocar 1 semitom abaixo, devemos tocar aquela mesma corda solta!

Em diferentes instrumentos, a maneira como produzimos os sons, as notas musicais, são distintos porém, a forma como ouvimos as notas é a mesma.

Cada nota musical soa em uma frequência medida em Hertz e, independente do instrumento, a som vibra na mesma frequência para a mesma nota. O que mudará é o timbre.

Acima do semitom temos o TOM, ou 1 TOM, que é o equivalente a 2 semitons e nos instrumentos de cordas, é igual ao salto de 2 casas, tanto ascendente quanto descendentemente.

Acima disso, podemos chamar os intervalos usando frações ou inteiros. Veja:

 

1 semitom = meio tom

2 semitons = 1 tom

3 semitons = 1 tom e meio

4 semitons = 2 tons

5 semitons = 2 tons e meio

 

…e assim por diante!

 

4. ACIDENTES MUSICAIS

acidentes musicais MusicaBrasileira.Online

 Os acidentes musicais são sinais utilizados ao lado das notas musicais, para indicar alterações nessas notas.

Como você já sabe, as notas musicais são C, D, E, F, G, A, B.

Agora vamos ver exemplos de como funcionam os acidentes musicais: 

Acidente Musical: Sustenido

SUSTENIDO

O sustenido é um acidente musical que faz com que o som (nota musical) suba meio tom, ficando mais aguda.

DOBRADO SUSTENIDO

O dobrado sustenido, como o nome indica, é um acidente musical que faz com que o som (nota musical) suba 1 tom, ficando mais aguda.

Acidente Musical: Dobrado Sustenido
Acidente Musical: Bemol

BEMOL

O bemol é um acidente musical que faz com que o som (nota musical) desça meio tom, ficando mais grave.

DOBRADO BEMOL

O dobrado bemol, como o nome indica, é um acidente musical que faz com que o som (nota musical) desça 1 tom, ficando mais grave.

Acidente Musical: Dobrado Bemol
Acidente Musical: Bequadro

BEQUADRO

O bequadro é um acidente musical que serve para anular totalmente qualquer um dos acidentes anteriores.

Ou seja, se você vê uma nota C# e logo após, um C♮ , significa que o segundo C é natural e não mais, meio tom acima!

Isso ocorre porque na partitura, quando você escreve uma nota com acidente, todas as demais notas devem ser tocadas respeitando este acidente até o final do compasso. A não ser que apareça um bequadro!

Veja o exemplo abaixo:

 

Exemplos de bequadro 001
Exemplos de bequadro 002

5. SALTOS E DISTÂNCIAS ENTRE AS NOTAS

 

Quais sao os Intervalos Musicais MusicaBrasileira.Online

 

Pra facilitar a sua visualização no piano, cada tecla branca representa uma nota diatônica: C, D, E, F, G, A, B. 

 

Já as teclas pretas são as notas com acidente:  C#, Db, D#, Eb, F#, Gb, G#, Ab, A#, Bb.

 

Então, usando o teclado do piano, pra facilitar o seu entendimento, vamos tocar 3 intervalos diferentes, partindo da nota Dó (C);

Tomando a nota Dó (C) como base, temos um salto do Dó (C) para o Mi (E) mais agudo.

Depois temos o salto do Mi (E) para o Lá (A) mais agudo.

Intervalo em música é justamente a distância entre dois sons.

Dos intervalos citados acima, qual deles é maior: o de Dó (C) pro Mi (E) ou do do Mi (E) pro Lá (A)?

Antes de responder, é preciso mencionar que no piano, as teclas brancas são as notas diatônicas e as teclas pretas são as notas com acidente.

Resposta: o intervalo de Dó (C) pra Mi (E) tem 2 tons (C3, D, D# e E). Já o intervalo de Mi (E) pra Lá (A) tem 2 tons e meio (F, F#, G, G# e A).

 

Agora responda o seguinte:

Qual intervalo é maior: o intervalo de Dó (C) pra Lá (A) ascendente (subindo do grave pro agudo) ou o intervalo de Dó (C) pra Lá (A) descendente (descendo do agudo pro grave)?

Resposta: O maior intervalo entre Dó (C) e Lá (A) é o ascendente pois possui 4 tons e meio (C#, D, E, F, F#, G, G# e A), enquanto o intervalo descendente tem apenas 1 tom e meio (B, Bb e A).

 

Agora experimente tocar estes mesmos intervalos no seu instrumento. Veja como funciona a mecânica e encontre as notas na escala do instrumento.

Esse exercício é fundamental independente do gênero musical ou do instrumento que você toca.

Esses fundamentos te darão uma noção muito mais ampla da música que você pode fazer, pois te mostram aonde as notas estão ao longo da extensão do instrumento musical que você toca.

É claro que existem muito mais assuntos pra tratar em teoria musical!

Aqui te dou apenas uma base pra você começar a ter uma boa noção sobre música duma forma geral.

Eu espero que você tenha aproveitado essa aula!

E se voc6e quiser se aprofundar, dominar a teoria musical pra saber como utilizar esse conhecimento pra fazer música na prática, então eu deixo aqui embaixo o meu curso GUIA PRÁTICO DE MÚSICA onde eu te ensino apenas o que é necessário pra voc6e entender a música e aplicar na prática de tocar!

Não é um curso de teoria comum, é uma filosofia e uma didática totalmente aplicada à pratica musical então, todas as informações são associadas ao tocar o instrumento!

Eu tenho certeza que você vai adorar e vai voar, estudando esse conteúdo.

Espero te ver lá na primeira aula…

 

E aí, bora estudar?

 

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Como Ligar as Notas no Bandolim https://blog.portaldampb.online/2024/06/14/como-ligar-as-notas-no-bandolim/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/14/como-ligar-as-notas-no-bandolim/#respond Fri, 14 Jun 2024 18:04:33 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6650 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda, seja bem vindo aqui no portal MúsicaBrasileira.Online: O portal da música brasileira no seu celular!

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FAAAAALA, músico!

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Hoje vou te ensinar uma técnica muito importante, não apenas no bandolim, mas em todos os instrumentos quando se fala de tocar solos, melodias, improvisos e fraseio de escalas…

Vou te ensinar a ‘tocar ligado’!

E não, não é tocar ligado no amplificador! hahaha

É muito comum quando estamos começando a tocar o bandolim, que tenhamos pouca força no dedo, pouca intimidade com a escala e no caso dos bandolinistas, as cordas duplas que são mais difíceis de tirar som do que as cordas simples do cavaquinho, por exemplo.

Estes fatores, mais o fato da gente ainda não ter um ouvido tão aguçado quando a gente tá começando na música, contribuem para que o nosso som seja mais ‘pobre’ quando a gente tá começando a se acostumar com o bandolim.

Por isso, quero aqui te mostrar a forma correta de tocar o fraseado no bandolim, para que você domine essa técnica e mais tarde, possa variar a forma de tocar o fraseado, ampliando seu repertório interpretativo.

 

Esta aula não será separada em tópicos, pois temos aqui um único assunto a tratar e serei bem direto e o mais objetivo possível pra você poder pegar rápido e desenvolver sua sonoridade, beleza!?

Tocando bandolim MusicaBrasileira.Online

Observe quando você toca, se o som das notas não morre muito rápido, antes mesmo de você tocar a próxima nota.

Se sim, isso é o que chamamos de ‘STACCATO’, do italiano, e significa ‘DESTACADO’.

Ou seja, você destaca o som das notas pra dar uma ênfase nelas, como um recurso interpretativo que se pode usar em algum momento específico de uma música, para diferenciar um trecho de outro, dar algum tipo de “colorido” diferente, etc…

Esse recurso é usado de vez em quando e não, o tempo todo.

Porém, como eu já citei anteriormente, quando a gente tá começando a aprender o bandolim, a tendência é que nossa limitação técnica nos faça tocar o tempo todo assim!

Isso deixa o som mais pobre, podemos dizer até, feio, em relação a quem toca com as notas ligadas, bonitinho…

E você pode estar se perguntando agora:

“Tá, mas e o que quer dizer na prática, tocar com as notas ligadas?”

Simples! E eu te explico:

Tocar com as notas LIGADAS significa que, do momento em que você toca uma nota até o momento exato em que toca a nota seguinte, a primeira nota tem que ficar soando se ser interrompida.

Isso vai LIGAR o som de uma nota na outra e é isso que chamamos de “tocar ligado”.

No geral, em qualquer instrumento, inclusive no bandolim, é claro, devemos tocar o tempo todo com as notas ligadas.

Então, é importante observar a sonoridade que você está tirando do bandolim ao tocar hoje, e perceber se está conseguindo tocar ligado, ou se está tocando tudo em staccato sem querer.  

Se estiver tocando assim, procure tocar um pouco mais lento do que você está acostumado, pra prestar bem a atenção no som que está tirando do bandolim e assim, conseguir ligar as notas.

No princípio você vai estranhar um pouco, mas vai perceber com o tempo, que o seu som vai ficando mais bonito, o bandolim começará a soar melhor e mais parecido com as gravações que você ouve nos discos!

A dica é tocar devagar, observar a sonoridade do bandolim e ir buscando melhorar à medida que os dias, semanas vão passando.

Lembre-se de nunca querer um resultado imediato, pois isso não existe! A evolução vem com o tempo e se você tem uma expectativa irreal, pode acabar se frustrando!

Recapitulando então: 

  1. Toque mais lento do que está acostumado;
  2. Observe o som de cada nota e faça-o durar até tocar a próxima nota;
  3. Não crie expectativas irreais, pois a evolução vem com o tempo;
  4. Pratique com frequência, seja assíduo em praticar o bandolim, pra poder chegar no seu objetivo o mais rápido possível.

Aqui embaixo eu deixo uma aula pra você entender na prática, ver e ouvir a diferença da sonoridade do ‘staccato’ e do ‘som ligado’ e te dou algumas dicas de como alcançar um som bonito no bandolim.


Não esqueça de deixar um comentário com um feedback dessa aula, aqui no final da página. É muito importante pra gente ouvir você!


E aí, bora estudar?

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Como Tocar a Escala Cromática Corretamente no Bandolim https://blog.portaldampb.online/2024/06/13/como-tocar-a-escala-cromatica-corretamente-no-bandolim/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/13/como-tocar-a-escala-cromatica-corretamente-no-bandolim/#respond Thu, 13 Jun 2024 15:30:12 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6600 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular! Hoje vamos falar

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FAAAAALA, músico!

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Hoje vamos falar sobre o tema que vai alinhar a sua técnica bandolinística e vai te permitir tocar tudo aquilo que quiser, sem dificuldades.

Vamos entender como e porque tocar a ESCALA CROMÁTICA no bandolim de 8 ou de 10 cordas.

É importante que você saiba que todo conteúdo aqui sobre bandolim, se adequa tanto ao bandolim de 8 cordas, quanto ao bandolim de 10 cordas. Quando for um conteúdo específico para um, ou para o outro, isso estará no título da aula. 

Combinado!?

Então vamos entender o que é a escala cromática.

Pra isso, eu vou utilizar o teclado do piano e depois, passaremos pro bandolim.

 

1. O QUE É A ESCALA CROMÁTICA

A escala cromática é aquela em que devemos tocar todas as notas, de semitom em semitom, da nota de partida até a nota de destino. No caso do bandolim, devemos tocar de casa em casa, todas as notas, sem pular nenhuma!

Um exemplo prático é um trecho do choro Brasileirinho do Waldir Azevedo.

Veja:

 

Brasileirinho trecho explicado

Se você já sabe um pouquinho de teoria musical e conhece as notas musicais, então ficará mais claro pra você o que é o cromatismo, como se dá a escala cromática.

Como falei anteriormente, vou utilizar o teclado do piano pra exemplificar, pra te ajudar a entender o movimento cromático.

Veja:

Escala cromática enarmonica no piano MusicaBrasileira.Online

No bandolim, a escala cromática é tocada da seguinte maneira:

Corda 4 (G) solta 
Corda 4 na 1ª casa (G#) 
Corda 4 na 2ª casa (A)
Corda 4 na 3ª casa (A#)
Corda 4 na 4ª casa (B)
Corda 4 na 5ª casa (C)
Corda 4 na 6ª casa (C#)

 

 A nota da corda 4 tocada na 7ª casa é exatamente a mesma (uníssono) da corda 3 tocada solta. Por isso é que optamos por utilizar a próxima corda, facilitando assim a digitação em uma extensão mais ampla, uma vez que a mão fica posicionada na primeira posição do bandolim, mas consegue tocar mais de 3 oitavas!

 

 Seguindo então… 

 Corda 3 solta (D)
Corda 3 na 1ª casa (D#)
Corda 3 na 2ª casa (E)
Corda 3 na 3ª casa (F)
Corda 3 na 4ª casa (F#)
Corda 3 na 5ª casa (G)
Corda 3 na 6ª casa (G#)

Escala cromatica enarmonica no bandolim 8 cordas 001 MusicaBrasileira.Online

No bandolim, seja o de 8 ou o de 10 cordas, sempre temos na 7ª casa uma nota que é uníssono da nota da corda imediatamente mais aguda. Isso serve para todas as cordas igualzinho, pois a afinação do bandolim mantém o salto de 5ª justa entre as cordas (E, A, D, G e o C no bandolim de 10).

Corda 2 solta (A)
Corda 2 na 1ª casa (A#)
Corda 2 na 2ª casa (B)
Corda 2 na 3ª casa (C)
Corda 2 na 4ª casa (C#)
Corda 2 na 5ª casa (D)
Corda 2 na 6ª casa (D#)

 

Corda 1 solta (E)
Corda 1 na 1ª casa (F)
Corda 1 na 2ª casa (F#)
Corda 1 na 3ª casa (G)
Corda 1 na 4ª casa (G#)
Corda 1 na 5ª casa (A)
Corda 1 na 6ª casa (A#)

Escala cromatica enarmonica no bandolim 8 cordas 002 MusicaBrasileira.Online

2. MÃO DIREITA NO BANDOLIM

A mão direita do bandolinista fica a cargo da palheta.

A função da mão direita é percutir as cordas com a palheta para que elas vibrem e produzam o seu som.

Como uma dica para começar a exercitar a escala cromática no bandolim, é você tocar com a palheta só para baixo o tempo todo.

Não tenha medo nem receio! Alguns dirão que tocar com a palhetada só pra baixo é “errado” mas isso não tem fundamento.

Errado é pensar que só existe uma única forma de tocar!

Comece tocando somente para baixo e conforme for pegando a manha da digitação correta, então você passa para a palheta alternada que é o moimento onde você toca uma palhetada para cima e outra para baixo, alternadamente.

Esse é o movimento comum aos instrumentos de corda porém, em alguns momentos você vai preferir tocar somente palhetando para baixo! Com o tempo isso fica automático e você não se preocupa mais em escolher um jeito ou outro.

Siga as orientações aqui e você vai conseguir evoluir muito bem e rápido! 

 

 3. MÃO ESQUERDA NO BANDOLIM 

Nós classificamos os dedos da mão esquerda de 1 a 4, da seguinte forma:

Dedo 1 – Indicador
Dedo 2 – Médio
Dedo 3 – Anelar
Dedo 4 – Mindinho

Mão esquerda no bandolim MusicaBrasileira.Online

A digitação da escala cromática no bandolim, no sentido ascendente, ou seja, do grave pro agudo, obedece exatamente o modelo mostrado abaixo:

Corda solta
Dedo 1 na Casa 1
Dedo 1 na Casa 2
Dedo 2 na Casa 3
Dedo 2 na Casa 4
Dedo 3 na Casa 5
Dedo 4 na Casa 6

Escala Cromatica Ascendente Digitacao no Bandolim MusicaBrasileira.Online

Já a digitação da escala cromática no bandolim, no sentido descendente, ou seja, do agudo pro grave, obedece exatamente o modelo mostrado abaixo:

Dedo 4 na Casa 6
Dedo 4 na Casa 5
Dedo 3 na Casa 4
Dedo 2 na Casa 3
Dedo 1 na Casa 2
Dedo 1 na Casa 1
Corda solta

Escala Cromatica Descendente Digitacao no Bandolim MusicaBrasileira.Online

O movimento, seja ascendente ou descendente, é sempre igual! Sempre utilizando os mesmos dedos dos modelos mostrados acima.

Uma observação aqui que gera controvérsias, e pode confundir você, é o fato que alguns bandolinistas tocam a digitação da escala cromática descendente exatamente igual a ascendente.

Dessa forma:

Ascendente = 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4

Descendente = 4, 3, 2, 2, 1, 1, 0

 

Enquanto que  acabei de te ensinar a tocar da forma que eu entendo como mais eficiente mecanicamente, mais fácil e que te permite utilizar menos força e dá maior resultado sonoro que é o formato:

Ascendente = 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4

Descendente = 4, 4, 3, 2, 1, 1, 0

 

Teste! 

Mas existe uma explicação você encontra completa no meu livro ESCALAS PARA BANDOLIM: Digitação Inteligente Para Fluência Em Qualquer Tom.

Essa digitação faz toda a diferença pra te dar mais velocidade, agilidade e uma ótima sonoridade,

 

Se você quiser conhecer livro ESCALAS PARA BANDOLIM, acesse ESTE LINK, ou clique na imagem abaixo.

Com essas dicas que te passei aqui, eu tenho plena convicção que você vai tocar e tocar muito bem o bandolim!

A digitação da escala cromática no bandolim te permite posicionar perfeitamente a sua mão esquerda sobre a escala do instrumento e te dá o template, o shape, o molde ideal pra você tocar em qualquer região do braço do bandolim, definindo as suas digitações com base em uma lógica que faz sentido!

Abaixo eu deixei uma aula em vídeo mostrando como tocar corretamente a escala cromática no bandolim.

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 

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As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

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FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

Hoje vamos falar sobre um mito entre os bandolinistas iniciantes (sejam aqueles que estão começando a tocar um instrumento pela primeira vez e nunca tocaram nada, sejam para aquele músico que já toca outros instrumentos como violão ou cavaquinho, e estão começando no bandolim  agora) e que eu vou te responder aqui até o final deste artigo!

 A pergunta que não quer calar entre os bandolinistas:

“Por onde devo começar no bandolim: Exercícios ou Músicas?”

 A questão é mais simples do que parece, mas pode ser também complexa se você não souber responder algumas perguntinhas antes dessa!

Vamos lá…

Você já toca outro instrumento de corda?

Você está acostumado com a palheta?

Você sabe ler música, ou sabe tirar músicas de ouvido?

Você vai tocar um repertório que você já toca em outros instrumentos, ou é algo totalmente novo?

Independente de responder SIM ou NÃO para qualquer uma destas perguntas, o que realmente importa é você saber mais ou menos em que nível musical e técnico voc6e se encontra.

O que você precisa realmente saber é que exercícios são importantes para você conseguir evoluir tecnicamente e assim, conseguir tocar bem o bandolim.

Muitas vezes quando você trava numa música e não consegue tocá-la direito, é por que tá faltando alguma evolução técnica que te permitirá destravar e conseguir tocar melhor.

Aí, o recomendado é você aprimorar sua técnica pra conseguir executar a música que deseja.

A questão é: 

Como saber qual exercício vai servir pra te ajudar a evoluir a técnica exata para vencer o trecho específico que está te travando?

Então temos o outro lado da moeda que é justamente, fazer diversos exercícios para incrementar sua capacidade técnica a ponto de diminuir as dificuldades na hora de tocar.

Porém, essa segunda opção, se utilizada o tempo todo – principalmente no início da sua história com o bandolim – vai te fazer enjoar do estudo.

Além do mais, querer aprender a tocar um instrumento, seja bandolim, cavaquinho, violão, ou outro instrumento qualquer, somente com exercícios te tira o principal objetivo de tocar um instrumento:

Fazer música!

Por isso, o melhor a fazer é dosar entre uma coisa e outra.

Tem algumas coisas que são imprescindíveis no início e que, obrigatoriamente, você tem que estudar antes mesmo das primeiras músicas.

No caso do bandolim, é primordial você saber como tocar a ESCALA CROMÁTICA!

E por quê?

Porque ao digitar corretamente a escala cromática no bandolim, você estará posicionando a sua mão da maneira correta e essa posição, vai servir para 99% das músicas que você for tocar no futuro.

Então, é o exercício mais importante que eu te recomendo fazer assim que pegar um bandolim para tocar pela primeira vez.

Se você quiser,  aprender a tocar corretamente a escala cromática no bandolim, acesse esse post aqui mesmo no nosso portal.

 

E para deixar uma explicação em vídeo para você, preparei uma aula rápida aonde te explico quais as recomendações eu dou aos meus alunos que estão começando a tocar o bandolim.

Assista, pois o vídeo é bem rápido, mas eu te passo a visão do que esmiucei aqui nesta aula!

Eu espero que você possa tocar tudo aquilo que sempre sonhou no bandolim e que possa vencer suas dificuldades técnicas estudando da maneira correta.

E não esqueça de estudar a escala cromática exatamente do jeito como eu ensino NESTA AULA.

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 

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FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

Hoje vamos falar sobre qual é a melhor palheta para tocar o bandolim brasileiro. Você deve ter ou já ter tido essa dúvida. Isso eu aposto!

Agora, me diz lá nos comentários depois de ler este artigo, se você é do tipo de músico que vai em busca da melhor palheta, ou se é daquele que não se importa muito e toca até com palheta recortada da tampa de margarina? 😁

É só uma curiosidade! Nada demais… Pode ser sincero, viu! kkk

A gente sabe que o que importa na música de verdade, é o seu conhecimento e a sua emoção ao tocar. Quando você essas duas coisas, a música que sai certamente será emocionante e de qualidade!

Muitos músicos brasileiros criaram obras de arte nos tempos antigos, tocando em verdadeiros “paus com corda”, sem nenhuma qualidade do equipamento!

E eu falo desde cordas, palhetas, dedeiras, captadores, até os próprios instrumentos que eram ruins…

E o legal é percebermos que isso não diminui a genialidade destes caras que criaram verdadeiras obras de arte com sua simplicidade e rusticidade.

Porém, hoje já não vivemos há 50, 70, 100 anos atrás, quando não se tinha muita opção, não é mesmo!?

Hoje em dia temos muitas possibilidades em muitos aspectos da música!

Temos excelentes instrumentos, dentro e fora do Brasil, afinal de contas, por aqui, temos luthiers muito talentosos que criam verdadeiras obras de arte com suas mãos.

Temos muitos tipos de equipamento e temos a possibilidade de encontrar tudo isso, dentro e fora do Brasil, através da internet.

E já que temos tantas possibilidades, é natural que a gente busque uma qualidade maior em nossos equipamentos musicais, para que possamos fazer música com maior qualidade.

Pensando nisso, hoje vou compartilhar aqui com você 7 tipos de palhetas que eu já experimentei e portanto, eu recomendo aos meus alunos de bandolim, e delas, qual é a melhor, na minha opinião e por que.

Lembre-se que há o fator ‘gosto pessoal’ na equação e que o que vou falar aqui não é nem deve ser tratado como unanimidade, ou como uma lei universal e imutável.

É apenas a minha opinião e o meu gosto pessoal, que eu vou embasar e fundamentar para você poder entender, ok!?

Então vamos lá:

Qual a Melhor Palheta Pro bandolim?

 

 1. OS TIPOS DE PALHETA 

Tipos de palhetas MusicaBrasileira.Online

Ao longo do tempo, muitos tipos de palhetas com diferentes materiais, foram usadas por músicos de todos os instrumentos e gêneros musicais, aqui no Brasil e fora também.

Só para citar alguns tipos de palhetas feitas com diferentes materiais, deixamos aqui uma pequena lista, como você pode ver na imagem acima.

São palhetas feitas de metal, madeira, nylon, acrílico, plástico, vidro e até mesmo, as famosas e arcaicas, palhetas feitas de casco de tartaruga.

Uma curiosidade é que há muito tempo, era muito comum utilizar essas rústicas palhetas feitas com casco de tartaruga. Não é apenas um nome! Elas eram feitas do animal mesmo!

É claro que com o passar dos anos, isso caiu em desuso e com o avanço da tecnologia, temos uma infinidade de outros materiais que podem ser fabricados sem a necessidade de sacrificar as nossas queridas tartaruguinhas, né!

E o que você precisa se antenar, é que cada material vai oferecer características diferentes para se tocar o bandolim.

Das características que eu destaco e que influenciam na hora de tocar o bandolim, e estão relacionadas aos diferentes materiais das palhetas estão:

  • Sonoridade/Timbre
  • Resistência/Maleabilidade

 

2. SONORIDADE DAS PALHETAS

 

sonoridade de palhetas para bandolim MusicaBrasileira.Online

Os diferentes tipos de materiais encontrados nas palhetas para bandolim hoje, nos dão uma gama de possibilidades quando o assunto é a sonoridade ou o timbre que conseguimos tirar do bandolim.

Palhetas de metal e vidro soam um pouco mais estridentes, com um som mais metálico mesmo.

Já palhetas de madeira e nylon são um som mais “apagado”, menos estridente que as anteriores.

Já as palhetas de casco de tartaruga, dão um timbre mais equilibrado ficando no meio termo entre estridência e um som mais velado.

Por isso, é muito importante você observar o tipo de material da sua paleta, pois cada uma delas te dará uma sonoridade diferente no bandolim.

Quando você testa vários tipos de materiais nas palhetas, você começa a perceber essas nuances e diferenças, que as vezes são pequenas e sutis, mas que quando percebidos por você, ajudam a compor a sua sonoridade dando personalidade ao seu toque no bandolim!

Tanto a paleta, quanto as cordas certas, ajudarão a moldar o seu som, o seu timbre, a sua identidade como bandolinista.

Isso serve para outros instrumentos como cavaquinho, guitarra, violão, ou qualquer instrumento!

 

3. RESISTÊNCIA ou MALEABILIDADE DAS PALHETAS

 

palhetas de bandolim com diferentes materiais MusicaBrasileira.Online

É importante falar que diferentes materiais nas paletas de bandolim, te darão diferentes sensibilidades ao tocar, no que diz respeito à dureza, ou a moleza da palheta.

O ideal para o bandolinista moderno, é uma palheta que fique no meio do caminho entre maleável e firme. Não pode ser muito dura, nem muito mole!

Com uma paleta muito dura você terá dificuldade em tocar frases e músicas mais rápidas.

Além disso, elas darão maior resistência do atrito com a corda, podendo ocasionar que você quebre mais cordas ao tocar com uma paleta muito dura.

Já com uma paleta muito mole, você terá pouquíssima capacidade de trabalhar sons mais altos e mais baixos, ou seja, a dinâmica dos seus solos e acompanhamentos!

Uma paleta muito mole não te permite pressionar mais a corda quando você quer tirar mais volume do bandolim. E no geral, o seu som vai ser ‘magrinho’ e estridente!

No caso de uma paleta muito mole, o que vai quebrar com certa facilidade é a própria paleta, ao invés das cordas, uma vez que o fato de ela ser muito maleável a torna mais frágil nas cordas duplas e de aço do bandolim.

O ideal é você encontrar uma espessura e um material que combinados, te deem recursos tanto para os solos, quando para os acordes e acompanhamentos no bandolim.

Do contrário, seu timbre vai ficar pobre e sua interpretação, limitada.

 

4. QUAL A PALETA EU INDICO E POR QUÊ? 

 

paleta para bandolim MusicaBrasileira.Online

Dentre tantas e tantas paletas testadas, até as feitas de cartão de crédito fora da validade e de tampa de pote de margarina, eu encontrei a melhor paleta do mundo (na mina opinião) para se tocar bandolim!

 

⚠ALERTA
ISSO NÃO É UMA PROPAGANDA PAGA! 
(Bem que poderia ser…)

 

Mas falando sério agora!

A Jim Dunlop tem vários modelos de paletas porém, a que mais me agradou, em se tratando de sonoridade e de maleabilidade, foi a DUNLOP TORTEX AMARELA 0.73mm.

Uma das características que diferencia essa paleta de todas as outras que eu já testei no bandolim, é o fato de que ela não é feita de plástico, nem acrílico, nem vidro, nem metal, nem madeira, nem cartão de crédito vencido, nem tampa de pote de margarina, nem ao menos de casco de tartaruga (ainda bem!).

O material utilizado pela Jim Dunlop é o “Delrin”, que o diferencia no conforto, na sonoridade e na durabilidade.

Delrin, também conhecido como acetal ou polioximetileno (POM), é um termoplástico de engenharia com diversas propriedades vantajosas que o tornam ideal para a produção de palhetas de guitarra, como as famosas Jim Dunlop Tortex.

 

Características do Delrin:

  • Alta resistência e rigidez: O Delrin garante durabilidade e resistência ao desgaste, mesmo com uso intenso, evitando quebras e deformações.
  • Baixo coeficiente de atrito: Proporciona uma tocabilidade suave e precisa, com menos aderência à corda, facilitando a execução de técnicas complexas.
  • Estabilidade dimensional: Mantém sua forma e tamanho mesmo em ambientes com variações de temperatura e umidade, garantindo precisão e consistência ao tocar.
  • Fácil usinagem: Permite a criação de diferentes formatos e texturas nas palhetas, atendendo a diversos estilos musicais e preferências dos guitarristas.
  • Aprovado pela FDA: O Delrin é um material atóxico e livre de BPA, seguro para contato com a boca, mesmo durante longas sessões de prática ou apresentações.

Conforme consta no próprio site da Jim Dunlop, veja uma tradução livre da descrição das palhetas Dunlop Tortex:

“Lançadas pela primeira vez em 1981, as palhetas Tortex® foram originalmente planejadas para substituírem as paletas feitas de casco de tartaruga. No entanto, a criação pioneira de Jim Dunlop tornou-se muito mais do que isso, estabelecendo a sua própria identidade e tornando-se o novo padrão e a referência para todas as demais paletas produzidas pela marca.

Com base na precisão, consistência e um sistema de medição com código de cores que ele introduziu com as palhetas de nylon, Jim resolveu criar uma palheta com um ataque brilhante e rápido, memória e durabilidade superiores e uma aderência aprimorada. 

Ele escolheu o “Delrin” como material base e depois passou mais de um ano desenvolvendo um processo de tratamento especial para aproveitar todo o seu potencial. 

Este processo de tratamento é o que diferencia as paletas Tortex® de todas as outras, proporcionando sua superfície fosca exclusiva que melhora a aderência e permite um ataque agressivo. 

Finalmente, Jim expandiu o sistema de medidores codificados por cores de suas escolhas anteriores para criar a paleta brilhante e atemporal que se tornou um padrão da indústria. 

Com a Tortex, Jim Dunlop lançou uma revolução e o mundo das palhetas nunca mais foi o mesmo. O logotipo da tartaruga é instantaneamente reconhecido em qualquer lugar e a vibrante paleta Tortex® tornou-se praticamente uma unanimidade.”

 

Na prática, a palheta Dunlop Tortex, graças a este material inovador, dá ao bandolinista algumas características que outras paletas não dão, tais como:

  • Altíssima durabilidade;
  • Timbre muito bonito, sem ser estridente, nem sobrar agudos irritantes;
  • Não deixa serrilhado, o que evita atrito e agarre na corda;
  • Evita quebrar as cordas do bandolim com facilidade;
  • Tem uma maleabilidade ideal pro bandolinista pois permite solo e acompanhamento com a mesma firmeza e desenvoltura.
 
 
A espessura que eu utilizo é a 73mm ou, simplesmente a Dunlop Tortex AMARELA!
 
Cada espessura tem uma cor de referência e a famosa “amarelinha” é a ideal para o bandolim, tanto nos solos, quanto nos acordes para acompanhamento!
 
Agora que você já sabe qual paleta e por que eu tenho a Dunlop Tortex Amarela como a melhor paleta para tocar bandolim, falta você escolher o melhor formato para você.
 
Sim! Existem vários formatos e aí, o seu gozo e pegada irão determinar qual deles é melhor para a sua forma de tocar.
 
Isso vai depender muito da sua pegada e da maneira como prefere segurar a palheta. Portanto, sabendo que a Dunlop Tortex Amarela é a que eu uso e recomendo, veja abaixo o formato que eu utilizo e as variações que você pode testar para escolher a que melhor se encaixa no seu jeito de tocar.
 
 
 
5. A MINHA PALHETA PREFERIDA PARA TOCAR BANDOLIM (MINHA RECOMENDAÇÃO PRA VOCÊ)

 

A Palheta Preferida de rafael Ferrari para Bandolim MusicaBrasileira.Online

Essa é a mina paleta preferida, como você já sabe, que é a Jin Dunlop Tortex Amarela (73mm).

E esse é o formato que eu utilizo porém, deixarei aqui embaixo alguns outros formatos disponíveis, para você testar e ver com qual você se adapta em sua pegada bandolinística!

 

Agora que você já sabe qual é a melhor paleta – pelo menos, na mina opinião – para o bandolinista, adquira os diferentes formatos e veja qual é o que mais se adequa ao sei jeito de tocar bandolim!

Faça testes de sonoridade, de resistência, de durabilidade, etc… E confirme o que eu disse aqui, na prática.

Eu tenho certeza que se você ainda não utiliza a Dunlop Tortex, você vai dar um UP na sua sonoridade e na pegada no bandolim .

Se você quiser adquirir as Dunlop Tortex Amarela, na versão STANDART, deixarei aqui abaixo um link para você comprar por um preço 5x mais em conta que nas lojas da sua cidade!

COMPRAR DUNLOP TORTEX AMARELA 

 

E pra você ver e ouvir na prática tudo que falei aqui, sobre a mina preferida, assista ao vídeo abaixo!  

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 


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Como Montar a Escala Maior Natural e Acabar de Vez Com a Decoreba https://blog.portaldampb.online/2024/06/10/como-montar-a-escala-maior-natural-e-acabar-de-vez-com-a-decoreba/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/10/como-montar-a-escala-maior-natural-e-acabar-de-vez-com-a-decoreba/#respond Mon, 10 Jun 2024 20:25:16 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=7024 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular! Hoje eu quero

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FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

Hoje eu quero te ensinar a como montar a escala maior em qualquer tom pra você começar a entender a música de maneira mais ampla e poder transpor para qualquer tom sem usar decoreba!

Como vocês sabem, decoreba é uma estratégia que te emburrece e te trava. Se não agora, logo ali na frente, justamente quando você tiver uma técnica mais desenvolvida e quiser voar!

O grande problema no início do aprendizado musical é que, como você não tem ainda noção de nada, qualquer informação que você receba parece ter valor.

Porém, muitos por aí ensinam com base em decoreba, fazendo de tudo pra dar aquilo que o aluno quer, que é facilidade, porém, sem nenhuma vantagem pro aluno!

O problema da decoreba é que ela vai te emburrecer.

Vai te dar uma falsa sensação de que está aprendendo rápido no início, mas com o passar do tempo, conforme a sua técnica vai evoluindo te facilitando tocar o seu instrumento, o fato de basear seu estudo em decoreba vai te cobrar a conta…

Vai se tornar difícil conseguir entender o que está tocando, você esquece mais do que lembra das coisas e seu desenvolvimento musical trava e você se frustra!

O problema da decoreba é que você não consegue relacionar o que está decorando, com nada que te dê contexto.

Já quando você estuda com um bom professor, um bom mentor, ele te ajuda a entender sobre música sempre de maneira cronológica, aonde o que voc6e aprendeu antes dá contexto pro que vem a seguir.

 

Bom, mas os seus problemas acabaram!

Hoje, aqui nesta aula, você vai aprender da maneira certa, a como montar a escala maior e assim, nunca mais se esquecer do que precisa tocar!

Uma coisa muito comum quando começamos a estudar as escalas e o campo harmônico, é que alguns tons são mais usados que outros.

Em geral, os tons com menos acidentes como Dó maior (nenhum acidente), Ré Maior (dois sustenidos), Sol Maior (um sustenido), Fá Maior (um bemol), por exemplo.

Já outros tons como Fá sustenido maior (seis sustenidos), Si maior (cinco sustenidos), Ré bemol maior (cinco bemóis), Sol bemol maior (seis bemóis), por exemplo, como têm muitos acidentes, fazem aquele músico mais desavisado se dar mal na hora de tocar.

Outro fator que prejudica demais nestes casos, é que quando você fica baseando o seu estudo em decoreba, você esquece das coisas e fica “com as calças na mão”, como se diz na gíria!

A gente tem que saber tocar em qualquer tom. Não tem jeito!

Uns em que tocamos mais, teremos mais intimidade, mesmo assim, não dá pra querer tocar sem saber tocar em um tom apenas que seja. Precisamos estar preparados.

E pra estarmos preparados, não podemos ficar na decoreba, pois isso é inútil a longo prazo.

Eu vou te ensinar aqui a como montar as escalas maiores em todos os tons, pra que você não seja surpreendido na hora de tocar num tom com mais acidentes.

Bora lá?!

 

1. O QUE SÃO ESCALAS MUSICAIS?

 

001 O que sao Escalas Musicais MusicaBrasileira.Online

As escalas musicais são uma série de sons, ascendentes ou descendentes, que são a espinha dorsal da música.

Quando falamos em música – exceto a parte rítmica – tudo provém das escalas: melodias, acordes, campo harmônico, harmonia funcional, improvisação, condução de vozes, orquestração, etc…

Tudo vem das escalas!

Por isso, é imprescindível você saber montar as escalas musicais em qualquer tom, pra poder tocar sem dificuldades e nunca ficar perdido, mesmo quando tiver que tocar em tons com maior número de acidentes.

Os sons se relacionam exatamente da mesma forma em todos os tons, facilitando nosso entendimento nos dando um “molde”, um “template” que serve para a transposição qualquer tom.

Uma vez que você entende esse template, você consegue transpor pra qualquer tom sem dificuldades.  

Vamos explorar a construção das escalas como uma maneira de entendermos a relação entre os sons através da associação com os graus.

Mais tarde certamente isso irá proporcionar um entendimento mais amplo e claro de música como um todo.

Eu vou te ensinar a pensar e ouvir os GRAUS evitando ficar apenas na decoreba de “sequências”, “desenhos”, “quadradinhos” e outras formas de estudo superficiais que mais te bitolam do que te ensinam alguma coisa… 

É fundamental que você saiba qual grau da escala você está tocando, ao invés de decorar sequências de notas!

Você sabendo o grau, compreenderá a distância que há entre estes graus e com isso, saberá qual nota deve ser tocada, de acordo com o tom em questão.

 

2. TOM E TONALIDADE

 

002 Tom e Tonalidade MusicaBrasileira.Online

A maioria da galera confundo essas duas coisas, mas na prática, são coisas diferentes.

TOM

Se refere a altura em que uma escala, música, é tocada.

Por exemplo: Um trecho da música Faixa Amarela (Zeca Pagodinho / Luiz Carlos / Jessé Pai / Beto Gago), no tom original da gravação do Zeca Pagodinho, em Ré maior.

 

A7                                D
Eu quero presentear
B7                                Em
A minha linda donzela
                                        A7
Não é prata, nem é ouro,
                                          D
É uma coisa bem singela
                   A7                                  D                        B7                      Em
Vou comprar uma faixa amarela bordada com o nome dela
                                           A7
E vou mandar pendurar 
                                  D
Na entrada da favela

 

Se você tocar essa mesma música no tom de Sol maior, você verá que a melodia não muda, apenas ela é tocada com as notas de outro tom, mas a relação entre os graus dessa escala é o mesmo.

Isso serve tanto para a harmonia (os acordes), quanto pra melodia.

Veja:

 

D7                                G
Eu quero presentear
E7                                Am
A minha linda donzela
                                        D7
Não é prata, nem é ouro,
                                          G
É uma coisa bem singela
                   D7                                  G                        E7                      Am
Vou comprar uma faixa amarela bordada com o nome dela
                                           D7
E vou mandar pendurar 
                                  G
Na entrada da favela

 

A primeira, no tom original de Ré maior, os graus do campo harmônico são os seguintes:

D = I grau
A7 = V grau dominante
Em = II grau
B7 = V grau dominante do II 

Já na versão em Sol maior, os acordes mudam mas os graus são os mesmos:

G = I grau
D7 = V grau dominante
Am = II grau
E7 = V grau dominante do II 

 

Portanto, TOM, se refere a altura em que a música é tocada.

No exemplo acima, temos a mesma música tocada em alturas (tons) diferentes: uma em Ré maior e a outra em Sol maior.

 

TONALIDADE

Quando falamos de tonalidade, estamos nos referindo à forma de uma escala.

Lembre-se que as escalas são uma sequência de sons, distribuídas em graus, obedecendo distâncias específicas entre estes graus.

Quando estas distâncias se mantém mudando a altura, temos tons diferentes.

Quanto essas distâncias entre os graus mudam, temos uma tonalidade diferente.

Por exemplo:

A escala de Dó maior até o III grau fica assim:

I        II        III
C       D       E

Já a mesma escala menor de Dó, o III grau muda, ficando meio tom abaixo do III grau da escala maior, mudando a ordem dos intervalos e, consequentemente, a tonalidade:

I        II        III
C      D        Eb

 

Então, pra resumir: TOM se refere a altura em que a música é tocada (C, D, E, etc…) e a TONALIDADE se refere à sonoridade dessa escala (maior, menor, dominante, diminuta, alterada, pentatônica, etc…)

 

 

3. ESCALA CROMÁTICA ENARMÔNICA

003 Escala Cromática Enarmonica MusicaBrasileira.Online

Para entendermos a Escala Cromática Enarmônica, sua importância e sua formação, precisamos entender 2 conceitos que estão no nome desta escala:

Cromatismo: É o movimento ascendente ou descendente por intervalo de semitom sem deixar nenhuma nota de fora entre a nota de partida e a nota de chegada, ou seja, é a escala todas as notas se sucedem por intervalo de semitom. Na prática, de casa em casa no braço dos instrumentos de cordas dedilhadas como o violão, cavaco, guitarra, baixo, ukelele, bandolim e outros.

Enarmonia: São notas com mesmo som, mas com nomes diferentes.

Exemplo: 

Toque a nota C (Dó) na primeira casa da segunda corda do violão e suba cromaticamente para a nota D (Ré) na terceira casa da mesma corda. 

Nesse movimento ascendente, teremos na segunda casa, a nota C# (Dó sustenido). 

Agora faça o movimento contrário (na descendente) da nota D (Ré) na terceira casa, descendo para a nota C (Dó) na primeira casa. 

Nesse movimento descendente, teremos na segunda casa a nota Db (Ré Bemol). 

Note que, tanto o C# quanto a nota Db encontram-se na segunda casa da segunda corda do violão, tendo portanto, o mesmo som! Porém, esse som pode ter nomes diferentes dependendo da situação. 

Escala Cromatica Enermonica

 

4. ESCALA MAIOR NAUTURAL

004 Escala Maior Natural MusicaBrasileira.Online

Como já dito anteriormente, o importante no estudo de escalas é, primeiro pensar nos graus, depois saber o intervalo que há de grau pra grau e por último, relacionar as notas com estes graus. 

Lembre-se que a ordem destes intervalos em diferentes combinações, muda a sonoridade da escala, podendo definir inclusive o seu modo (Maior ou Menor).

Sobre a ESCALA MAIOR iremos utilizar a sua forma NATURAL para começar nosso estudo.

A Escala Maior Natural é formada da seguinte maneira:

Graus e intervalos da escala maior natural

A escala que usaremos para exemplificar esta série é a de Dó Maior Natural. 

Utilizamos Dó maior para qualquer exemplo no modo maior, por ser a única escala que possui somente notas naturais, ou seja, sem nenhum acidente (nem sustenidos, nem bemóis), facilitando a sua análise.

Pra dar continuidade a essa aula, assista ao vídeo abaixo até final:

Então é isso! 

O que você precisava saber neste momento, está aqui nesta aula e eu espero que seja muito útil esse conhecimento e que nunca mais você fique perdido na hora de ter que tocar uma escala, independente do tom em que ela esteja.

Claro que isso é só o princípio e você pode se aprofundar e aprender com meu Guia Prático de Música, que é um livro digital com 113 páginas, mais um curso com 52 aulas explicando todo este conteúdo!

No meu Guia Prático de Música você aprenderá teoria musical entendendo como aplicar esse conhecimento na música que você toca.

Essa é uma oportunidade de dominar a música e parar de achar que está aprendendo com decoreba, que só te deixa na mão na hora H!

Se você me der essa chance, eu vou te ensinar da forma mais adequada, otimizada, simples e ao mesmo tempo, completa que você jamais vai encontrar por aí…

E aí, bora estudar?

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As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

Quer aprender teoria musical online?
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Bate Papo Sobre Música! https://blog.portaldampb.online/2024/06/07/bate-papo-sobre-musica/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/07/bate-papo-sobre-musica/#respond Fri, 07 Jun 2024 22:06:13 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6492 FAAAAALA, músico! Bem vinda, bem vindo a mais um post aqui no nosso portal MúsicaBrasileira.Online. Hoje eu quero deixar aqui

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FAAAAALA, músico!

Bem vinda, bem vindo a mais um post aqui no nosso portal MúsicaBrasileira.Online.

Hoje eu quero deixar aqui pra você um vídeo aonde eu bato um papo e trago vários questionamentos e reflexões sobre ser músico, sobre a música como arte, como profissão, sobre evolução e estudo musical, etc…

A música é um elemento essencial nas nossas vidas hoje em dia e cada vez mais.

E não falo do fato de ser um músico mas sim, da música que está presente no nosso dia a dia e de como seria se a removêssemos completamente do nosso cotidiano!

Você já parou pra pensar como seria a sua vida sem nenhuma música?

A campainha de casa é música.

Nosso celular toca uma música quando alguém liga.

Temos uma infinidade de aplicativos onde podemos ouvir instantaneamente milhões de músicas, tais como Spotify, Deezer, AppleMusic, YouTube Music e outros…

Propaganda é feita com música para nos levar a comprar.

O cinema tem música pra dar o tom e a dramaticidade da história.

Os videogames, a maior indústria de entretenimento do mundo, é repleta de música. 

Imagina jogar um jogo de videogame, ver um filme ou assistir TV sem nenhuma música! Como seria?

A música está até nos automóveis e seus incríveis recursos tecnológicos.

Seja ao abrir a porta, ou ao controlá-lo naqueles enormes tablets ou paineis de LED!

Aliás, como seria monótona uma viagem se não existisse música pra ser tocada, não é mesmo?

A quem diga que se não houvesse música, nós enlouqueceríamos e as taxas de criminalidade em todo os níveis, seriam exponencialmente maiores no mundo todo.

Mesmo a música sendo um elemento tão essencial nas nossas vidas, confesso que nem sempre o músico, a pessoa que produz, que cria, que executa a música, é valorizado tal qual a importância que a música tem pra todos nós!

É aquela coisa: a música está tão presente que muitos podem banalizá-la!

E outra: tem tanta música disponível online, em aplicativos, que as vezes a música ao vivo pode ser um pouco desvalorizada.

Porém, música não se resume a um único formato, nem a uma única mídia e existem inúmeras formas de se fazer ou consumir música.

Esse bate papo que proponho aqui, e que foi gravado há algum tempo atrás, é mais uma forma de expressar algumas ideias e fazer algumas reflexões que podem nos ajudar a evoluir nossa concepção sobre música e nos permitir, não só fazer música com maior propriedade, como consumir música e aproveitar melhor o processo.

Não quero aqui criar nenhuma polêmica, nem impor qualquer tipo de lei imutável sobre música, arte, profissão, mas sim, bater um papo franco com você a fim de ouvir a sua opinião também, seja você um músico ou um apreciador, um consumidor de música.

Por isso, sinta-se em casa e fique à vontade para fazer parte da conversa!

Em tempo, podemos atualizar esse vídeo e trazer novos questionamentos e novas perspectivas pro debate!

Por enquanto, deixe nos comentários sua opinião sobre o vídeo e vamos bater um papo aqui.

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

E aí, bora tocar?

 

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Os 7 Benefícios dos Músicos Que Estudam Teoria Musical https://blog.portaldampb.online/2024/06/07/os-7-beneficios-dos-musicos-que-estudam-teoria-musical/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/07/os-7-beneficios-dos-musicos-que-estudam-teoria-musical/#respond Fri, 07 Jun 2024 22:06:06 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6464 FAAAAALA, músico! Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular! Hoje vamos falar

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FAAAAALA, músico!

Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

Hoje vamos falar sobre um tema que gera muito debate no meio musical, desde os músicos iniciantes e professores de música, até os músicos profissionais e que já trabalham e fazem dinheiro com a música:

“Por que estudar teoria musical?”

Muitos músicos, principalmente os mais talentosos, acreditam que não precisam saber música, que é só tocar bem e tudo se resolve pra ele!

Bom, hoje vou compartilhar com você, músico, que por acaso tem a mesma dúvida que muitos têm e vou te contar quais são Os 7 Benefícios dos Músicos Que Estudam Teoria Musical.

Antes de começarmos eu quero propor uma reflexão pra você!

Imagina se você soubesse falar, mas não soubesse ler nem escrever. Será que a sua vida seria mais fácil, ou mais difícil?

Imagina um cirurgião que decidiu não estudar medicina e apenas praticou em animais. Daí sua mãe fica doente e precisa de cirurgia. Será que você vai deixar esse cirurgião operá-la? Por quê?

Um piloto de avião que aprendeu a “pilotar” jogando Flight Simulator no computador, em casa, com um hamburguer e uma Coca-cola na guarda do sofá… Você subiria num avião de verdade com ele no comando, para uma viagem?

Acho que já deu pra perceber a importância do estudo em outras áreas, não é?

Mas tem gente que diz:

 

“Ah! Mas um mau músico não vai matar ninguém!”

 

Verdade!

Por isso, eu vou te mostrar os 7 benefícios dos músicos que estudam teoria musical e ao final, você decide o que é melhor pra você!

Combinado?

Vamos lá então:

 

1. SABER FALAR A LÍNGUA DA MÚSICA

001 saber falar a lingua da música

Em todas as áreas da vida, nas profissões principalmente, existem linguagem técnicas específicas que todos os conhecedores daquela área conhecem.

Essas pessoas se comunicam nessa linguagem justamente para facilitar o entendimento de todos os envolvidos ali.

E não só isso: por que falar a mesma língua, dentro de uma área de conhecimento específica, agiliza a comunicação e permite um maior e melhor entendimento por todos.

Por mais que pareça difícil, por exemplo, a linguagem jurídica, usada pelos advogados, juízes, promotores, etc… é imprescindível que seja utilizada neste meio, para o completo entendimento por qualquer parte envolvida.

Pensa o seguinte:

Muitas vezes você escreve algo no WhatsApp e manda pra alguém e essa pessoa não entende o que você quis dizer! Ela interpreta mal, ou fica com dúvidas no sentido correto do que você escreveu.

Isso já aconteceu com você?

Aposto que sim!

 

 

 

Mesmo você sabendo – pelo menos, acredito que sabe – a sua língua mãe, que é o português do Brasil, você volta lá na mensagem pra tentar entender o que aconteceu. Aí você lê o que escreveu e percebe que faltou um contexto, o corretor “corrigiu” pra uma palavra que não tinha nada a ver com o que você queria escrever e na pressa, você nem se ligou, e por aí vai…

Qual é o ponto aqui?

Se já é difícil se comunicar sabendo a linguagem com a qual você está utilizando, imagina se você não souber qual linguagem usar!!!

Bora estudar?

 

2. FACILIDADE PARA APRENDER MÚSICAS

 

002 facilidade para tirar musicas

Um dos principais problemas que os músicos iniciantes têm é justamente o de não saber tirar músicas de ouvido, não saber ler partituras e não conhecer música amplamente.

Com isso, aprender o repertório – ou como dizemos na gíria musical: tirar as músicas – é um desafio muito grande, principalmente por você não ter certeza se a música que você está tocando está correta ou não.

Lembre-se que o ouvido musical só é desenvolvido com o tempo, com o seu relacionamento constante com a música. Não tem outro jeito de melhorar o seu ouvido musical que não seja, conviver com a música durante um tempo!

Quando você estuda teoria musical e entende a linguagem, os termos, os elementos como acidentes musicais, formação das escalas, saltos, intervalos, transposições e outros elementos essenciais, você consegue organizar os elementos para aprender a tirar as próprias músicas.

Não apenas, tirar de ouvido, como interpretar uma cifra ou uma partitura, e mais: sabendo identificar se o que está escrito faz sentido musical ou pode estar errado.

É claro que o que vai determinar o seu veredito final no final das contas, é sua percepção musical e o seu ouvido, contudo, conhecer as escalas, o campo harmônico e o básico da teoria musical, vai te ajudar a organizar os caminhos e as possiblidades que fazem mais sentido.

Com isso, você diminui exponencialmente o tempo necessário para aprender uma música, seja para tirar de ouvido e até, para criar uma rotina de estudos ou um método padrão, para tirar músicas para o seu repertório.

 Até por que, uma das primeiras coisas que eu faço e ensino pros meus alunos na hora de aprender novas músicas para o seu repertório é justamente mapear a estrutura da música, antes mesmo de tocá-la.

E conhecer teoria musical te ajuda a criar esse mapa com facilidade.

Bora estudar!?

 

 

3. SABER SE ESTÁ TOCANDO CERTO

 

003 saber se está tocando certo

Uma coisa muito comum para os músicos iniciantes é tocar errado.

Claro!

Se você não tem conhecimento suficiente para analisar a música que está tocando, você corre o grande risco de estar tocando errado e nem saber.

E isso não acontece apenas com músicos iniciantes!

Eu já vi muito músico fazendo show, tocando ao vivo, em estúdio e em várias situações, tocando errado.

E não estou falando daquele errinho de uma nota no acorde, ou na melodia…

Tô falando de coisas do tipo: cantar semitonado o tempo todo, tocar com o instrumento desafinado, tocar harmonia errada, melodia errada, etc…

Se você estuda música, uma das coisas mais frequentes que você irá fazer ao estudar o seu repertório é fazer uma análise do que está tocando.

Quem toca instrumentos melódicos, vai analisar a harmonia pra saber se a melodia está correta e vice-versa: o músico acompanhador consegue corrigir a harmonia pela melodia ou até, corrigir a melodia, caso tenha analisado e perceba onde está o erro.

Existem muitos erros que os músicos analfabetos cometem por não saberem o básico de música.

Isso pode proporcionar diversos memes, críticas e até, desestimular sua relação com a música. 

Por isso, tocar certo, ter consciência sobre o ato de tocar e um cuidado para preparar sua melhor performance, te dão confiança e estimulam sua evolução.

Estudar teoria musical vai te proporcionar maior controle dos elementos musicais e consequentemente, aumentará sua qualidade na hora tão esperada, que é o momento da sua performance musical para a sua plateia!

E aí: bora estudar!?

 

 

4. MELHOR COMUNICAÇÃO COM OUTROS MÚSICOS

 

004 melhor comunicação com outros músicos

Uma das coisas mais estressantes no início da minha trajetória musical eram os ensaios!

Imagina 8 pessoas que não sabem falar um idioma, tentando se comunicar por horas, um querendo mostrar para o outro como tocar os diversos detalhes das músicas do repertório, mas tanto o que comunica não sabe o idioma, quanto o que ouve, também não!

Como você acha que será o resultado disso?

Uma das coisas que muitos não sabem, por exemplo, é um dos grandes trunfos do músico que lê musica (partituras), e o que não lê!

O músico que não lê música tem que repetir muito mais um trecho para conseguir tocar certo. E quando vai repetir, muitas vezes irá errar e errar, por que não tem na cabeça a forma correta de tocar o que quase se matou de estudar em vão…

Já o músico que sabe ler música, quando ouve o ritmo de um trecho qualquer, seja um breque, uma melodia, uma troca de acordes, uma virada de bateria, etc… esse músico traduz esse som em uma célula rítmica!

Sabendo a célula rítmica, ele simplesmente toca aquilo que acabou de traduzir.

Não sabendo, ele vai na sorte: as vezes acerta, mas na maior parte das vezes, erra!

 

 

Imagina uma banda com 8, 10 músicos que não sabem música. Imagina como é a comunicação antes e principalmente, durante a música!

Por isso que é tão importante a comunicação utilizando a linguagem musical, como falei no início do artigo!

A música é um idioma. Se um músico sabe falar esse idioma e o outro não, vai ser mais difícil a interação.

E eu não estou entrando no mérito de que existem músicos geniais que tocam de ouvido e nunca aprenderam teoria musical, como o grande acordeonista e compositor, Dominguinhos.

Eu e você, muito provavelmente, não somos gênios musicais então, eu não poderia falar dos poucos pontos fora da curva, mas sim, de algo que sabidamente funciona para a esmagadora maioria das pessoas!

E é inegável que estudar música, entender a linguagem musical torna o músico mais preparado do que os que não o fazem.

Pode existir um analfabeto musical com muito mais talento do que um que estudou? Claro! Mas isso é exceção à regra e não, a regra!

Pensa você indo pra China ou pra Rússia amanhã de manhã, chegando lá sozinho sem saber falar uma única palavra no idioma local, nem ler nada do que está escrito.

Como seria sua experiência? Será que você aproveitaria, curtiria?

Deixa nos comentários…

 

 

5. MENOR TAXA DE ERROS NAS SUAS PERFORMANCES

 

005 menor taxa de erros em suas performances

Ah, o palco!

O Olimpo do músico! O terreno sagrado de todo aquele que deseja emitir sons com instrumentos complexos, para emocionar pessoas atentas às notas musicais proferidas por ele nestes instrumentos…

É nesse momento que muito músico experiente até… treme na base!

E por que um músico tremeria na base justamente no momento que ele mais deseja vivenciar?

Talvez por que música é uma atividade complexa e que exige bastante de nós.

Existe muita concentração, uma técnica bem estudada, controle emocional, domínio do repertório, entrosamento com seus colegas músicos, uma boa oratória e em alguns casos, até uma performance que envolve danças, coreografias, etc…

Ou seja, são muitos elementos numa performance musical.

E mesmo que o seu estilo seja aquele meio João Gilberto, com um banquinho e um violão…

Mesmo assim, o músico pode ficar nervoso e com isso, acabar cometendo erros, tendo uma performance ruim.

Você sabia que uma das coisas que mais tranquiliza o músico é justamente o domínio que ele tem das músicas que toca?

E um dos elementos básicos para dominar o repertório, é justamente ter um conhecimento amplo sobre todos os elementos que compõem as músicas.

Eu lembro de quando estava começando e ficava bem nervoso antes de subir no palco. Sabe como eu parei de sentir isso e, consequentemente, parei de cometer erros e mais erros?

Estudando mais!

Com o passar do tempo, com o estudo, e entendendo e dominando melhor cada música, fui ficando mais tranquilo e confiante e minhas performances melhoraram consideravelmente.

E aí, bora estudar?

 

6. MAIOR AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA CRIATIVA

006 autonomia e independência criativa

Como o estudo de música de uma forma ampla, organizada e constante, sua criatividade também cresce!

 

“Por quê? O que tem a ver uma coisa com a outra?” 

 

É uma questão de repertório!

E não estou 

 

007 mais possibilidades de trabalhar e fazer dinheiro com música

Existe aquela velha piada:

 

“Você trabalha com o quê?”

“Sou músico!”

“Que legal! Mas trabalho mesmo você não tem?”

falando das músicas que você escolhe para suas apresentações musicais.

Eu estou falando da sua bagagem, do conteúdo que você já conseguiu absorver.

Quando vamos aprender um novo idioma, no princípio, falamos de maneira mais “quadrada”, mais simplista e consequentemente, com um esforço maior de quem tenta nos entender.

Quando passamos tempo estudando, vamos ampliando o nosso vocabulário e à medida que aprendemos mais palavras e expressões, mais sotaques e gírias, conseguimos nos expressar melhor, improvisar e falar de forma mais fluida e entendível!

Musicalmente é a mesma coisa.

Quanto mais você estuda, mais você aprende música e mais elementos você incorpora, melhor você consegue expressar isso tudo em sua música.

Com um maior conhecimento você se torna mais independente e sua autonomia cresce.

Um exemplo, é aquele aluno que fica sempre esperando o professor na semana seguinte, para receber uma nova cifra ou partitura, pois ele mesmo, não tem capacidade nem conhecimento para tirar as próprias músicas.

Ou aquele músico da banda que não tira música, que fica esperando os ensaios pra receber informação daquele outro – que estudou – e é o “maestro” da banda.

Se o “maestro” da banda ficar doente e faltar o ensaio, a banda não funciona! rsrsrs

Então, estudar música te dá autonomia e independência pra fazer música. E isso, em vários momentos distintos, não apenas nestes que eu citei como exemplo.

É um fato que é muito melhor ter essa autonomia do que ser uma pessoa completamente dependente dos outros.

O que você acha? 

Deixa nos comentários…

 

 7. MAIORES E MELHORES POSSIBILIDADES DE TRABALHO E DE FAZER DINHEIRO COM MÚSICA

É um fato que a profissão de músico é uma profissão difícil, pouco valorizada e, mesmo que a música seja algo imprescindível para qualquer um, que não saibamos viver sem e que, praticamente tudo ao nosso redor é música, ser músico é desafiador.

As pessoas pagam centenas de milhares e até, milhões de reais em alguns casos, para fazer uma faculdade, pra conseguir melhores oportunidades na carreira e na vida, como um todo!

 As vezes, as pessoas se matam estudando só pra fazer um concurso pra poder ganhar mil reais a mais por mês, ou mesmo, pra ter uma oportunidade de carreira que só pode ser uma possibilidade – veja bem: eu disse POSSIBILIDADE! – dali a vários anos…

Então por que o músico acredita que pode se destacar, trabalhar mais, ter melhores oportunidades e até, ganhar mais dinheiro sem estudar o básico sobre música?

É meio contraintuitivo pensar e agir dessa forma, né!?

Só o tanto de coisas que um músico pode fazer por ter mais conhecimento já diferenciam o analfabeto musical do que estudou.

Você estudando de maneira séria, buscando evoluir e dominando a teoria musical cada vez mais, certamente poderá te abrir portas que pra outros músicos não se abrirão.

Por exemplo:

  • Transcrever ou escrever partituras (copista);
  • Compor trilhas para várias mídias;
  • Músico de estúdio;
  • Arranjador para discos, shows, etc;
  • Diretor musical;
  • Compositor para TV, cinema, teatro, games;
  • Educador musical;
  • Professor de música na universidade.
  • Estes são apenas alguns exemplos de atividades que dificilmente você poderia exercer como um analfabeto musical!

 

O mercado musical é imenso e as possibilidades para um músico qualificado vão além de apenas saber alguma coisa, passando por se tornar um músico melhor e obter um melhor resultado em toda a sua vivência musical em vários momentos, quanto abrir portas profissionais para quem quer levar a música mais a sério como uma profissão.

No final do dia, os benefícios são muitos e os contras de não estudar música te dão um custo x benefício muito bom, uma vez que o investimento em estudar teoria musical é muito menor do que os inúmeros resultados que voc6e certamente obterá ao deixar de ser um analfabeto musical!

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 

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Aula de Bandolim: O Que é o ‘ARM REST’ no Bandolim? https://blog.portaldampb.online/2024/06/07/o-que-e-o-arm-rest-no-bandolim/ https://blog.portaldampb.online/2024/06/07/o-que-e-o-arm-rest-no-bandolim/#respond Fri, 07 Jun 2024 22:05:48 +0000 https://musicabrasileira.online/?p=6347 Bem vindo bandolinista! Você já deve ter se perguntando:   “Que parte é essa do bandolim que a Grande maioria

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Bem vindo bandolinista!

Você já deve ter se perguntando:

 

“Que parte é essa do bandolim que a Grande maioria dos bandolinistas por aí não encontra nos bandolins tradicionais?”

 

 Pois é!

O cara no Brasil, que começou a modernizar a construção do nosso bandolim brasileiro e com isso, começou a ser seguido criando uma tendência, foi o luthier de Jacareí/SP, Regis Bonilha.

Quando o conheci, lá em 2014, começamos a trocar ideias sobre coisas que o bandolim poderia aproveitar de outros instrumentos e sobre coisas que precisavam evoluir no nosso bandolim brasileiro.

O Regis é um cara muito estudioso da lutheria, muito inteligente e acima de tudo, muito criativo e inventivo. Ele não tem medo de fazer novas experiências e ver no que vai dar, em qual resultado vai chegar.

Bom ou ruim, tudo é uma evolução e aponta uma nova direção a seguir. Essa é a filosofia do trabalho dele!

Com isso, desenvolvemos por exemplo, um bandolim com tampo “double top” e com uma combinação de madeiras pouco usual aqui no Brasil: Caixa em maple (aquela madeira clarinha, a mesma dos bandolins do Jacob) e o tampo de Cedro canadense (aquela madeira mais avermelhada, geralmente combinada com os instrumentos com tampo em jacarandá).

Vejam o instrumento que mencionei aqui embaixo: 

Bandolim Regis Bonilha 2015

Este foi o melhor bandolim que já tive.

Infelizmente, deixei a música de lado entre 2018 e 2024 e por causa disso, acabei vendendo este bandolim para um aluno meu que mora na China.

Se pudesse voltar no tempo eu não venderia!

De toda forma, em 2021 eu recebi um novo bandolim do Regis Bonilha, este já com outra experiência que foi a utilização da escala ‘FAN FRET’, essa escala enviesada, onde os trastes ficam ‘tortos’.

Esse é um tipo de construção da escala já bem difundido no violão clássico e os dois objetivos para posicionar os trastes dessa maneira são:

 

  1. Melhorar a afinação geral
  2. Melhorar a tensão das cordas mais graves 

 

Por isso mesmo é que resolvemos experimentar no bandolim 10 cordas, já que no meu caso, utilizo corda de nylon no 5º par e de uma forma geral, a 5ª corda do bandolim de 10 é sempre bem desafinada quando se utiliza corda de aço e também, por conta do tamanho do bandolim em relação ao calibre da corda, ela não soa tão bem quanto num violão onde a escala é bem mais comprida e a tensão da corda fica bem melhor.

O objetivo da escala ‘FAN FRET’ é aumentar o tamanho da escala na região das cordas mais graves, melhorando a tensão, melhorando também a afinação de modo geral.

Veja uma foto do meu bandolim atual, também feito pelo Regis Bonilha :

 

Bandolim 10 cordas - cordas duplas

Bom, mas o assunto aqui não é sobre escala ‘FAN FRET’ mas sim, sobre o ‘ARM REST’, não é mesmo!?

No final das contas, tudo está relacionado à modernização da construção do bandolim brasileiro, contudo, escolhi falar sobre o ‘ARM REST’ por que ele traz alguns benefícios bem legais pra nós bandolinistas.

 

CONFORTO AO TOCAR

O termo ‘ARM REST’ vem da língua inglesa e significa, numa tradução livre, um ‘DESCANSO DE BRAÇO’.

Se você observar, ele fica numa região aonde você apoia o braço na lateral/tampo do bandolim enquanto está tocando.

Como ali na junção da lateral com o tampo, se forma uma quina, um cantinho com uma curva bem acentuada, acaba que é um pouco incômodo apoiar o braço ali por muito tempo.

Com a aplicação do ‘ARM REST’ naquela região, você obtém um conforto muito grande, uma vez que a peça de madeira utilizada ali tem uma curvatura, um arredondamento das bordas, conferindo muito conforto.

Isso vai te permitir tocar por horas sem ter nenhuma dor na região do braço que fica em contato com o bandolim.

Esse conforto te permite não apenas tocar mais tempo sem cansar o braço, como permite de forma geral, tocar melhor uma vez que sua atenção não fica no incômodo do braço em contato com o tampo do bandolim.

Claro que não podemos generalizar!

Para algumas pessoas vai incomodar mais do que pra outras. Isso é norma!

O importante é que observei que, de uma forma geral, todos os meus alunos e os músicos que conheço que utilizaram o bandolim do Regis Bonilha com ‘ARM REST’ comentaram ser muito mais confortável e trazer maior desenvoltura ao tocar.

É como você dirigir um carro com direção mecânica, um com direção hidráulica e outro com direção elétrica. 

O conforto vai aumentando e te permite dirigir distâncias maiores cansando menos e tornam o ato de dirigir muito mais prazeroso e menos desgastante.

Resumindo: o conforto é um ponto forte desse incremento na construção do bandolim.

 

ARM REST no Bandolim

Acima, no detalhe, o ‘ARM REST’ no bandolim 10 cordas.

 

PROJEÇÃO DE SOM (VOLUME DO BANDOLIM)

Um outro incremento dos bandolins com ‘ARM REST’ são a projeção de som que é maior.

Esse é um detalhe que acrescentam, e muito, na sonoridade acústica do bandolim, seja ele de 8 ou de 10 cordas.

O que acontece é que o ARM REST’ fica colado na lateral da caixa e não no tampo!

Sobre o tampo, o ‘ARM REST’ fica flutuando, ou seja, o seu braço não encosta mais no tampo quando você está tocando.

Você descansa o braço sobre o ‘ARM REST’ e este por sua vez, está colado na lateral, deixando o tampo 100% livre para vibrar.

Com isso, tanto a projeção de som do teu bandolim, quanto o timbre e, principalmente, o ‘sustain’ vão aumentar/melhorar!

 

“Mas o que é ‘sustain’, professor?

 

O ‘sustain’ é o tanto que uma nota fica soando após você toca-la no instrumento.

Pensa comigo na mecânica de um instrumento de cordas como o bandolim, o cavaquinho ou o violão:

Você estica as cordas para elas ficarem tensionadas;

Você percute essas cordas para que elas vibrem;

As ondas dessa vibração entram pela boca do bandolim, batem no fundo (madeira dura) e voltam em direção ao tampo (madeira fina e mais maleável) fazendo-o vibrar e amplificar o som.

Essa é a mecânica de um instrumento de cordas, explicando de uma maneira bem fácil de entender.

Agora que você sabe que o responsável pelo som gerado, pelo quanto volume esse som tem e do tanto de tempo que esse som fica soando no ambiente, é a vibração do tampo do bandolim, imagina você tocando e apoiando o braço o tempo todo sobre o tampo.

Será que o tampo irá vibrar mais, ou menos, com algo segurando ele?

Menos, né!

Com isso, além de vibrar menos, de ter menos projeção de som, menos volume, o som dura menos a cada nova, quando o seu braço está apoiado no tampo, mesmo que minimamente.

Já com o acréscimo do  ARM REST’ isso não acontece mais!

O seu braço fica descanado sobre o ‘ARM REST’ que está colado nas laterais do bandolim (que não vibram), deixando o tampo livre pra soar mais e por mais tempo.

E esse é um ótimo ganho para a qualidade da sua sonoridade como bandolinista.

Se me perguntar hoje se prefiro um instrumento com ou sem o ‘ARM REST’ , certamente eu prefiro com ele!

 

“E quanto à parte estética, professor?”

 

Bom, aí é uma questão de gosto e isso é individual de cada um e não dá pra entrar no mérito!

Agora, se você me perguntar se eu prefiro um instrumento digamos, “menos bonito” que soe melhor, ou um mais bonito que não soe tão bem… eu fico com a primeira opção sem sobra de dúvidas.

É aquela coisa né: o objetivo de ter um bom instrumento é fazer música com a maior qualidade possível e não, aparecer na foto! rsrsrsr

Mas é claro que o ideal, até por se tratar de um investimento considerável quando se trata de um instrumento feito à mão por um bom luthier, que ele soe muito bem e ainda, seja muito bonito.

Veja abaixo a imagem do ‘ARM REST’  num bandolim de 8 cordas, aliás um grande bandolim de 8 cordas, feito também pelo luthier Regis Bonilha que hoje, na minha opinião, é o que faz o melhor bandolim do Brasil.

Veja que nesse caso, o ‘ARM REST’ é mais discreto:

 

Arm Rest Bandolim 8 Cordas Regis Bonilha

Assista ao vídeo abaixo e veja a aula aonde te mostro em detalhes o ‘ARM REST’ e suas utilidades.

Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

 

E aí, bora tocar?

 

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