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  • Craques da Música Brasileira: Jacob do Bandolim

    FAAAAALA, músico!

    Seja bem vinda, seja bem vindo aqui novamente!

    Hoje quero compartilhar com você que é apaixonado por música brasileira, um pouco da história de um dos maiores raque que nossa música já teve:

    • Jacob do Bandolim

    Antes de mais nada, quero te apresentar esta série chamada de conteúdos chamada CRAQUES DA MPB, que têm o objetivo de fazer um registro da vida e obra dos craque que fundaram, desenvolveram e projetaram a nossa música dentro e fora do Brasil.

    É muito importante saber a sua opinião e ouvir o que você tem a dizer lá no final do artigo, na parte dos comentários.

    Então, deixa uma mensagem pra nossa comunidade lá, nos diga um craque que gostaria de ver aqui, ou simplesmente deixe um recado pra contribuir com a história da nossa música brasileira.

    É muito bom poder ouvir você que tá sempre aqui conosco e eu te agradeço por isso!

    Vamos nessa então…

     

    CRAQUES DA MPB Jacob do Bandolim YouTube MusicaBrasileira.Online

    JACOB DO BANDOLIM

    Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolimnasceu no Rio de Janeiro em 14 de fevereiro de 1918 e nos deixou prematuramente no dia 13 de agosto de 1969.

    Jacob do Bandolim foi um dos grandes músicos do choro, modernizando o gênero com a introdução de outros instrumentos não usuais como a sanfona e o vibrafone.

    Esse cara genial foi responsável por feitos inéditos que deixaram um legado, não só musical, mas também, um legado de registro histórico, pois ele ajudou a descobrir e a perpetuar compositores que seriam totalmente desconhecidos sem as suas ações de pesquisa e catálogo da MPB.

    Jacob era um músico que registrou com muito zelo, paixão e habilidade, músicas que até hoje são tocadas, estudadas e servem de referência para quem toca bandolim, ou mesmo para quem quer conhecer com propriedade a música brasileira. 

    São de sua autoria, clássicos do choro como:

    • “Vibrações”
    • “Doce de coco”
    • “Noites cariocas”
    • “Assanhado”
    • “Receita de samba”
    • “O voo da mosca”
    • “Bola Preta”
    • “Reminiscências”
    • “Entre mil, você”
    • “De coração à coração”
    • “Biruta”
    • “Diabinho maluco”


    …entre tantos outros choros, sambas, polcas, frevos, maxixes e outras composições e interpretações que a gente poderia citar aqui!

     

    O PRIMEIRO CONTATO COM O BANDOLIM E COM O CHORO

    Quando criança, no bairro da Lapa, Jacob ouvia um vizinho francês e cego, tocando violino e começou a se interessar por aquela música. Então, aos 12 anos, seu primeiro instrumento foi um violino, presente da sua mãe.

    Por não se adaptar ao arco do violino, Jacob começou a tocar com um grampo de cabelo da sua mãe e, reza a lenda, que uma vizinha, amiga de sua mãe, Raquel, viu Jacob tentando tocar o violino com o grampo de cabelo e comentou:

     

    “Amiga, o que esse menino tá tentando tocar não é violino. É um Bandolim!”

     

    Pouco depois Jacob ganharia um bandolim no modelo napolitano – aquele de cuia,  igual ao da imagem abaixo – e que é típico da música italiana. 

     

    Bandolim Napolitano

    Esse modelo era muito comum na época, no início dos anos 30. E foi assim  que Jacob começou sua trajetória, incorporando mais tarde, o nome de seu instrumento ao seu próprio nome artístico! 

    Jacob do Bandolim não teve professor, como ele mesmo sempre afirmou, e sempre foi um autodidata. No seu início com o bandolim, ele treinava repetindo trechos de músicas que ele ouvia na rua. 

    Com 13 anos Jacob ouviu um choro pela primeira vez. Estava sendo tocado no prédio em frente a sua casa e a música era “É do que há”, do clarinetista Luiz Americano. Jacob ficou tão encantado com aquela melodia que foi logo tratando de aprender aquela novidade, aquele ritmo novo que futuramente se tornaria a sua maior inspiração musical e o gênero que ele cultivou e defendeu com unhas dentes durante toda sua vida. 

    Em 20 de dezembro de 1933 ele se apresentou pela primeira vez na Rádio Guanabara, ainda como músico amador, com o Conjunto Sereno, formado por alguns músicos amigos dele. Eles tocaram o choro “Aguenta Calunga”, de autoria de Atílio Grany e Jacob, que nessa época ainda tocava de ouvido, não gostou do seu desempenho e decidiu estudar mais, antes de se apresentar novamente em público!

    Após se decidir pelo bandolim para ser seu instrumento, Jacob iniciou a sua carreira na rádio em 17 de maio de 1934, no Programa dos Novos, da Rádio Guanabara. O programa contava com o júri composto por Orestes Barbosa, Francisco Alves e Benedito Lacerda, dentre outros.

    Jacob havia entrado no concurso sem pretensões profissionais porém, saiu vencedor disputando com outros 28 concorrentes, recebendo nota máxima do júri!

    Durante toda a sua carreira, Jacob do Bandolim fez questão de registrar, não só em disco, as obras de compositores brasileiros vindos antes dele. Ele sempre se preocupou e tratou de exaltar os compositores e os instrumentistas da sua época! 

    Jacob tinha uma vasta coleção de fitas de rolo gravadas do rádio, que ele catalogava e fazia uma narração no início de cada música, gravando com sua voz falando o nome da música, o ritmo ou gênero musical, os compositores e a data, dentre outras informações que ele julgava fundamentais para um registro histórico apurado daquela composição.

    PS: Aqui eu quero fazer uma nota, pois acredito fortemente que esse exemplo deveria ser seguido hoje em dia, pois absolutamente nenhuma plataforma digital onde pagamos para ouvir música hoje, possui as informações da ficha técnica dos discos, tais como os instrumentistas que estão tocando naquele fonograma, os produtores, arranjadores, etc… e a gente sabe de algumas plataformas que até, nem pagam os direitos conexo a estes músicos. Além do que, a gente apenas vê os nomes dos intérpretes e eventuais convidados. Muitas vezes, nem o compositor é informado!

     

     

    JACOB, FOTÓGRAFO PROFISSIONAL

    Uma outra face do Jacob, e que mostra o quanto ele era apaixonado pela música brasileira, é que ele era mestre em fotografia. Ele aprendeu a técnica da microfilmagem, pra poder armazenar milhares de partituras em um espaço físico reduzido. 

    Jacob recebia baús de partituras de várias partes do Brasil e ali ele descobria músicas e compositores pelos quais ele ficava apaixonado. Muitos destes compositores descobertos nesses presentes que ele ganhava, ele registrou em disco. 

    Toda essa riqueza registrada por Jacob ao longo dos anos infelizmente se perdeu com o tempo! Muito do material que Jacob deixou ficou no MIS-RJ (Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro). Como era um material delicado, muito se perdeu por falta de um armazenamento adequado, com controle de temperatura e umidade. Além do mais, foram muitos anos desde a sua morte em 1969, o que deteriorou muito o material. 

    Felizmente, no início dos anos 2000, numa iniciativa liderada pelo cavaquinhista Sérgio Prata, em parceria com a Gravadora Rob Digital, as fitas de rolo deixadas por Jacob, muitas delas com gravações de saraus e rodas de choro realizadas na sala da sua casa e Jacarepaguá, foram digitalizadas e nelas foram descobertas muitas pérolas e coisas inéditas!

    Muitas destas fitas se desmanchavam após uma única passada no tocador de rolo e se não tivessem sido digitalizadas naquele momento, nunca mais poderíamos ouvir registros como o de Jacob tocando a valsa “Quando me lembro”, do Luperce Miranda, ou Jacob improvisando em “Noites cariocas” em uma roda de choro na sala da sua casa. Ou ainda, Jacob do Bandolim tocando Chopin!

    Também não descobriremos uma das coisas mais interessantes, e que mostrava a genialidade e o zelo com o qual o Jacob do Bandolim tratava o choro e a música que ele fazia: Os “play alongs” de Jacob!

    Para quem não sabe, Jacob ensaiava com o seu conjunto regional e os gravava sem que ele Jacob, estivesse tocando os solos das músicas. Assim, o áudio do regional se tornava uma base sem para que Jacob pudesse estudar e repetir ada música quantas vezes quisesse, aprimorando, testando seus solos e as suas interpretações.

    Essa técnica foi muito difundida por músicos do jazz e até hoje é muito usada no gênero. São os famosos PLAYALONGS, que servem para o estudo dos solistas. Nestes “play alongs” o solista ouve a base e estuda o solo sem precisar de um conjunto para o acompanhar nos ensaios. 

    Jacob já utilizava este recurso, muito provavelmente, desde os anos 40!

     

    JACOB E A SUÍTE RETRATOS

    Jacob tocava de ouvido, não lia partituras, até que o grande pianista e compositor gaúcho Radamés Gnattali, que entre os anos de 57 e 58, compôs uma suíte para bandolim, orquestra e conjunto regional de choro, dedicada especialmente a Jacob do Bandolim: a Suíte Retratos. 

     

    Radam6es Gnattali (E) e Jacob do Bandolim (D)
    Radamés Gnattali (E) e Jacob do Bandolim (D)
    Jacob do Bandolim tocado a Suíte Retratos
    Jacob do Bandolim tocando a Suíte Retratos com regência do próprio Radamés Gnattali

    Com a Suíte Retratos o desafio técnico do Jacob seria muito maior do que ele tinha tido até então, pois essa era uma música em quatro movimentos, que tinha sido pensada em cada nota, cada ornamento, cada expressão, para ele tocar. Porém, Jacob não lia música até esse momento!

    A suíte compota por Radamés se chama “Retratos” por se inspirar, em cada um dos 4 movimentos, em um dos grandes pilares do Choro: 

    • Movimento 1 – Choro – Pixinguinha
    • Movimento 2 – Valsa – Ernesto Nazaré 
    • Movimento 3 – Schottisch – Anacleto de Medeiros 
    • Movimento 4 – Corta Jaca – Chiquinha Gonzaga 

    Reza a lenda que Jacob se trancou no seu quarto durante todo o período de carnaval  de 1964, para estudar minuciosamente a obra, como ele mesmo comenta em uma carta enviada a Radamés, em maio de 1964:

     

    “…valeu estudar e ficar dentro de casa o Carnaval de 64, devorando e autopsiando os mínimos detalhes da obra…”

     

    Jacob contou com a ajuda de outro músico gaúcho, o Chiquinho do Acordeon, que não só, já o ajudava nos estudos de teoria musical desde 1949, como foi o primeiro a gravar a Suíte Retratos em 1956.

    A primeira audição pública da suíte retrato com Jacob do bandolim foi em agosto de 1964, acompanhado pela orquestra da CBS Protagon do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro.

    A Suíte Retratos foi um salto de qualidade na carreira de Jacob e na música brasileira, com a fusão entre a linguagem camerística e a popular.

    Radamés nos deu uma nova leitura do choro que, embora pouco reconhecido na época, amadureceria cerca de uns 20 anos depois.

    Infelizmente, as plataformas digitais tem um acervo muito reduzido de discos antológicos e, portanto, só encontrei os movimento 2 e 4, com o próprio Jacob tocando.

    Curte aí…

     

    Jacob teve importante carreira no rádio e foi um dos que mais cultivaram as raízes da música brasileira, sempre defendendo seus compositores, seus intérpretes, seus instrumentistas e suas origens!

    Depois da vitória no concurso da Rádio Guanabara, Jacob foi chamado para revezar com já consagrado conjunto do Benedito Lacerda, o Gente do Morro, no acompanhamento de grandes artistas da época, dentre eles: Noel Rosa, Augusto Calheiros, Ataulfo Alves, Carlos Galhardo e Lamartini Babo.

    O seu conjunto passou a se chamar então, Jacob e sua gente e era formado por Osmar Menezes e Valério Farias – o Roxinho – nos violões, Carlos Gil não cavaquinho, Manuel Gil no pandeiro e Natalino no ritmo.

    Jacob também apresentou programas no rádio. O mais emblemático foi o programa no qual entrevistou nomes como Cartola, inclusive deixando um registro raro, acompanhando Cartola ao violão. Neste programa Jacob também fazia críticas à música e à indústria musical da época. Esse programa chamava “Jacob e Seus Discos de Ouro” e Jacob o gravara até a véspera de sua partida, em 1969.

     

    VIBRAÇÕES: A MATURIDADE MUSICAL DE JACOB

    Jacob alcançou sua maturidade musical e marcou seu nome na história da música brasileira ao montar o Conjunto Época de Ouro, no início dos anos 60. Com o Época de Ouro ele gravou, em 1967, aquele que é considerado o maior disco de choro de todos os tempos: Vibrações.

    Nesse disco nós temos arranjos muito bem feitos e uma visão musical de Jacob, empregando muito primor, com execuções impecáveis, dele e do seu conjunto.

    O Época de Ouro era formado por: Dino 7 cordas, no violão sete cordas, César Farias (pai do Paulinho da Viola) no primeiro violão de seis cordas, Carlinhos Leite no segundo violão de seis cordas, Jonas Silva no cavaquinho, Gilberto D’Ávila no pandeiro e Jorginho, no ritmo. Jorginho era Jorge filho, que era bem jovem na época e que depois ficou conhecido como Jorginho do Pandeiro.

    Nesse disco Jacob registrou o choro “Vibrações” que, além de dar nome ao LP lançado em 1968, tem uma história curiosa e bonita, contada pelo próprio Jacob no seu depoimento para a posteridade ao Museu da Imagem do Som do Rio de Janeiro, gravado no dia do seu aniversário ao completar 49 anos, em 14 de fevereiro de 1967.

    segundo Jacob, “Vibrações” foi uma música feita sem instrumento, parado em pé em frente a garagem de um amigo que estava lavando a garagem para uma roda de choro naquela mesma noite. O amigo vendo Jacob passar, o convidou mas Jacob, que não poderia comparecer, pediu papel de música e um lápis ao amigo e então, ali mesmo, parado na rua, escreveu a música ainda sem nome, naquela pauta em branco.

    Jacob entregou a música para o amigo e disse que era uma pequena homenagem a todos os chorões que estariam presentes naquela noite. No dia seguinte, pela manhã  cedinho, esse amigo, incrédulo, vai à casa de Jacob e conta que todos ficaram muito emocionados com a música e que, ele Jacob, não fazia ideia do que tinha feito, nem da dimensão do que ele tinha criado no dia anterior!

    Então esse amigo revela que batizou a música como “Vibrações”, pois acreditava Jacob para fazer algo tão belo daquela maneira, ó poderia ter recebido uma vibração divina!

    “Vibrações” é um dos choros que eu mais amo e é um dos mais bonitos de todo o repertório, não só do Jacob, como de toda a música brasileira. 

    JACOB: O MÚSICO AMADOR MAIS PROFISSIONAL QUE HOUVE

    Algumas curiosidades sobre Jacob é que ele se considerava um músico amador e tinha como seu trabalho, sua profissão, a carreira como serventuário da Justiça do Rio de Janeiro, pois Jacob foi escrivão de uma das varas criminais da capital. Ele dizia com orgulho que não sustentava a família da música! Assim, ele podia fazer somente aquilo que ele conviesse melhor, não precisando se submeter às gravadoras, nem precisar gravar música comercial, ou um repertório que ele não gostava!

    Outra curiosidade, é que sendo um ferrenho defensor do choro e das raízes brasileiras, avesso aos modernismo da época, como a bossa nova e o Jazz, Jacob sofreu seu primeiro infarto – dos três que ele teve – tocando no Clube da Bossa e do Jazz, enquanto solava “Lamento”, de Pixinguinha. Jacob teria ficado muito emocionado ao ver que um público muito jovem, frequentador e consumidor do jazz e da bossa nova, o estava ovacionando, junto com seu Conjunto Época de Ouro, enquanto tocavam choros, valsas e polcas.

    Infelizmente Jacob fumava cinco maços de cigarro por dia e isso enfraqueceu seu coração levando-o ao terceiro e derradeiro infarto, que o levou para sempre, quando chegava em casa, vindo da casa de Pixinguinha.

    Muitos dizem que Jacob estava muito emocionado pela condição de saúde em que o amigo passava – pois os dois eram muito amigos – e então, Jacob acabou desfalecendo nos braços da sua esposa Adília, na varanda de casa.

    Um final digno de um grande personagem de Shakespeare ou Macbeth, mas um final muito precoce, pois Jacob tinha apenas 51 anos de idade e o ano era 1969.

    Imagina quanta coisa esse cara tão genial poderia ter feito se tivesse vivido até os 80 ou 90 anos! 

    Nós que nascemos nos anos 80 por exemplo poderíamos ter visto tocar e essa é uma das curiosidades mais tristes sobre Jacob do Bandolim – principalmente para nós bandolinistas – que é o fato de que NÃO EXISTEM VÍDEOS de Jacob tocando seu bandolim!

    Sabe-se que muito material da TV Tupi e TV Record, onde o Jacob participou de diversos programas, se perderam em grandes incêndios. Sabe-se que outras emissoras como a Globo e a Bandeirantes, reaproveitavam as fitas, gravando novos programas por cima dos antigos e com isso, as imagens de Jacob se perderam para sempre!

    Desde que eu comecei a tocar bandolim nos ano 2000, sempre i uma movimentação do chorões e a criação de muitas campanhas e até, prêmios em dinheiro, para quem achasse gravações em vídeo, de Jacob tocando eu bandolim. 

    Infelizmente, o único vídeo que surgiu alguns anos atrás e que foi descoberto pelo meu amigo e grande bandolinista, Jorge Cardoso foi um vídeo de Jacob de apenas dois ou três segundos, tocando seu bandolim durante uma entrega do Prêmio Guarany, de melhor instrumentista brasileiro, em São Paulo, em 1954.

    Veja a entrevista de Sérgio Prata e Jorge Cardoso falando a respeito:

    Jacob não deixava filmar ou gravar os seus saraus. Apenas ele podia gravar e qualquer um que ficasse conversando, atrapalhasse a música, ou tratasse mal um músico, era gentilmente removido da ocasião!

    Jacob era assim! Um músico apaixonado pela música, pela arte, dedicado e perfeccionista em tudo que fazia, fosse a gravação de um disco, fosse um show, ou fosse um sarau em sua casa em Jacarepaguá.

    Não importava a ocasião. Jacob tratava a música com muito respeito e influenciava todos ao seu redor a entenderem a importância da música, com a sua atitude. As vezes ele era até rude com algumas pessoas, mas na maioria das vezes, Jacob do Bandolim era apenas um apaixonado que não permitia que ninguém fizesse mal à música!

    Esse foi Jacob do Bandolim! Um gênio do nosso país, reverenciado até hoje no mundo todo. Um apaixonado pelo Brasil, por suas raízes e que valorizava os músicos, os compositores e os talentos daqui, sem ficar pagando pau pra qualquer um, só por ser estrangeiro! 

    Jacob respeitava quem respeitasse a música, independente de quem fosse essa pessoa. Não importava se era alguém famoso, ou se era um estrangeiro, ou um completo desconhecido! Se ele percebesse talento ou paixão pela música em alguém, ele o tratava como um rei ou rainha! Isso Jacob cultivou e cultuou até o final de sua vida.

    Jacob Pick Bittencourt foi um cara que amava o Brasil, amava a sua música mais original e que nos deixou mais de 40 discos gravados, centenas de composições e um legado de valor inestimável!

    Hoje já é possível encontrar mais da sua história e da sua música disponíveis pela internet. Felizmente! Também temos biografias muito boas, como a da Ermelinda A. Paz, que é um livro fantástico e que foi o primeiro que eu li sobre Jacob do Bandolim.

    Se você quiser ler essa biografia muito bem escrita e cheia de histórias fantásticas, CLIQUE AQUI

    Eu espero que você tenha gostado do conteúdo e tenha viajado comigo por essa história tão mágica, desse cara que inspira demais toda música e eu e muita gente fazemos até hoje!

    Se você gostou, deixa seu comentário aqui, pois é muito importante saber o que você sentiu lendo essa história e saber o que você tá achando dessa série CRAQUES DA MPB!

    Embaixo eu vou deixar um vídeo recheado de imagens, pra você que prefere  ver e ouvir…


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  • Partitura: Flor do abacate (Álvaro Sandin)

    Álvaro Sandin foi trombonista e compositor carioca nascido em 1862 e foi um dos principais e importantes idealizadores de ranchos carnavalescos e blocos que precederam o carnaval que conhecemos hoje.
    Compôs o clássico Flor do Abacate, gravado por vários artistas, que também era o nome do seu rancho, e que foi editada pela Casa Beethoven e posteriormente registrada na Biblioteca Nacional. 

    A gravação que gerou essa transcrição foi a de Jacob do Bandolim no disco AO MESTRE JACOB DO BANDOLIM COM SAUDADES, lançado no ano de 1975.

    CAPA Disco Ao mestre jacob do bandolim com saudade 1975

    Não encontrei nas plataformas digitais a gravação do disco citado acima. Mas como Jacob teve vários discos lançados com coletâneas de gravações suas, mesmo após seu falecimento, muitos discos possuem a mesma gravação lançada em épocas e em álbuns diferentes.

    Deixo aqui então, a mesma versão do disco acima, porém, lançada no disco IN MEMORIAN, que nada mais é do que uma seleção de gravações de Jacob, como eu citei.

    Boa audição!

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é choro;
    2. Essa música tem uma conversa entre o solista e os violões, com perguntas e respostas, breques e retomadas que são características da composição;
    3. O tom original é o de C (Dó Maior), com a segunda parte em Am (Lá Menor) e a terceira parte em F (Fá Maior);
    4. A forma é AA, BB, A, CC, A e fim. A forma desse choro é a forma clássica do gênero, o modo rondó.

    Abaixo, um vídeo para você pegar a digitação e os caminhos deste choro:

    Esta partitura de choro para bandolim é uma transcrição do disco AO MESTRE JACOB DO BANDOLIM COM SAUDADES, de Jacob do Bandolim, lançado no ano de 1975 pela RCA Camden | 107.0201.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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    PARTITURA Flor de abacate (Alvaro Sandin) ver. Jacob do Bandolim) Pag 1
    PARTITURA Flor de abacate (Alvaro Sandin) ver. Jacob do Bandolim) Pag 2
    PARTITURA Flor de abacate (Alvaro Sandin) ver. Jacob do Bandolim) Pag 3
    PARTITURA Flor de abacate (Alvaro Sandin) ver. Jacob do Bandolim) Pag 4
    PARTITURA Flor de abacate (Alvaro Sandin) ver. Jacob do Bandolim) Pag 5

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  • Partitura: Flor Amorosa (Joaquim Callado)

    Joaquim Callado é considerado como um dos criadores do choro ou o “pai dos chorões”. Seu grupo, que ficou conhecido como “O Choro de Callado”, era constituído por um instrumento de solo, no caso sua flauta de ébano, dois violões e um cavaquinho, onde os acompanhantes, ou os três instrumentistas de cordas, tinham boa capacidade de improvisar sobre o acompanhamento harmônico, que é a base do choro.

    A primeira formação do regional de choro é atribuída ao trio formado por flauta (solista), cavaquinho e violão (acompanhamento), graças ao conjunto O Choro do Callado.

    Callado trabalhou e conviveu com inúmeros chorões, dentre eles, o seu amigo e aluno, o flautista Viriato Figueira e sua também amiga Chiquinha Gonzaga

    Estes foram alguns dos músicos que se destacaram naquela fase de fixação da nova maneira de interpretar as modinhas, lundus, valsas e polcas europeias, e composições próprias que já brotavam no final do século XIX e que mais tarde, através das composições de Pixinguinha, acabaram tendo sua forma definida como a forma clássica do choro. 

     

    CAPA disco Era de Ouro jacob do Bandolim 1967

    Essa música é obrigatória para qualquer músico que toque choro em qualquer instrumento!

    Confesso que aprendi essa música meio que na roda de choro mesmo e não tirei de nenhuma gravação específica.

    Deixarei aqui uma gravação do imortal Altamiro Carrilho, mestre da flauta e que tocava muito bem essa música que é um clássico do choro.

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é polca;
    2. O tom original é o de D (Ré Maior), com a segunda parte em Bm (Si Menor) e a terceira parte em G (Sol Maior);
    3. A forma é AA, BB, A, CC, A e fim. A forma desse choro é a forma clássica do gênero, o modo rondó.

    Abaixo, um vídeo de um programa que é sucesso no nosso canal do YouTube, que é a série DEVAGARITO, onde eu toco bem lentinho para você pegar a digitação e os caminhos deste choro:

    Esta partitura de choro para flauta é uma transcrição do disco ERA DE OURO, de Jacob do Bandolim, lançado no ano de 1967 pela RCA Camden | CALB5123.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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    PARTITURA Flor amorosa (Joaquim Callado) Pag 1
    PARTITURA Flor amorosa (Joaquim Callado) Pag 2

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  • Partitura: Escadaria (Pedro Raimundo)

    Pedro Raimundo, natural de Imaruí/SC, ficou conhecido no Rio de Janeiro, para onde se mudou nos anos 50, como “gaúcho alegre do rádio” por seu temperamento sempre sorridente e por estar sempre ‘pilchado’ (trajado com a vestimenta típica do gaúcho: bota, bombacha e camisa de botão).

    Uma curiosidade é que foi Pedro Raimundo quem inspirou Luiz Gonzaga a se trajar com as vestimentas típicas do vaqueiro nordestino! 

    Uma das gravações que serviu de base para essa transcrição foi a do próprio Pedro Raimundo no disco O CANTO E O ACORDEON DE PEDRO RAIMUNDO, lançado no ano de 1956.

     

    CAPA disco O canto e o acordeom de Pedro Raimundo

    Algumas outras gravações que serviram de base para a transcrição dessa música foram as versões de Dominguinhos do disco Cheio de Molho, lançado em 1969 e do disco Yamandú e Dominguinhos, lançado em 2007.

    CAPA disco cheio de molho dominguinhos
    Yamandu e Dominguinhos

     

    Abaixo você pode ouvir as duas gravações citadas, mais a gravação original do próprio Pedro Raimundo tocando Escadaria.

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. O ritmo é um choro que fica no meio termo entre rápido e um andamento médio! 
    2. O tom original é o de Dm (Ré Menor), com a segunda parte também em Dm (Ré Menor) e a terceira parte em F (Fá Maior);
    3. A forma é AA, BB, A, CC, A e fim. A forma desse choro é a forma clássica do gênero, o modo rondó.

    Abaixo, um vídeo para você pegar a digitação e os caminhos deste choro:

    Esta partitura de choro para bandolim é uma transcrição que usou como base vários discos como, O CANTO E O ACORDEON DE PEDRO RAIMUNDO, de Pedro Raimundo, lançado no ano de 1956 pela Odeon | MODB 3044, do disco CHEIO DE MOLHO de Dominguinhos, lançado em 1969 pela Tropicana | 01239 e do disco YAMANDÚ E DOMINGUINHOS, lançado em 2007 pela Biscoito Fino | BF 690.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


    Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa transcrição, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!


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    PARTITURA Escadaria (Pedro Raimundo) Pag 1
    PARTITURA Escadaria (Pedro Raimundo) Pag 2

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  • Partitura: Coralina (Albertino Pimentel)

    Albertino Pimentel, conhecido como Carramona, foi compositor, regente e trompetista na Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Ele assumiu a direção da banda logo após o falecimento de , em 1907. 

    Foi frequentador assíduo do rancho Ameno Resedá, para o qual dedicou diversas peças. Compôs mais de 70 obras, muitas delas gravadas pela Banda da Casa Edison.

    Depois, foi regravado no disco CHOROS, VALSAS, TANGOS E POLCAS, lançado pela Rádio MEC no ano de 1996.

     

    CAPA disco Choros, Valsas, Tangos e Polcas Jacob do Bandolim RADIO MEC 1996

    Para ouvir essa gravação original de Jacob, remasterizada de uma seleção de gravações recuperadas, que Jacob fez nos programas da Rádio MEC no ano de 1959, é só acessar o link abaixo com o disco completo.

    Boa audição! 

     

    Ouça Coralina (Albertino Pimentel) por Jacob do Bandolim no site do IMMuB

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é uma polca;
    2. O tom original é o de Dm (Ré Menor), com a segunda parte em F (Fá Maior) e a terceira parte em D (Ré Maior);
    3. A forma é AA, BB, A, CC, A e fim. A forma desse choro é a forma clássica do gênero, o modo rondó.

    Esta partitura de choro para bandolim é uma transcrição do disco CHOROS, VALSAS, TANGOS E POLCAS, de Jacob do Bandolim, lançado no ano de 1996 pela SOARMEC Discos | S005.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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    PARTITURA Coralina (Albertino Pimentel) Pag 1
    PARTITURA Coralina (Albertino Pimentel) Pag 2

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  • Partitura: Choro negro (Paulinho da Viola)

    Paulo César Batista de Farias, conhecido como Paulinho da Viola, é conhecido por suas harmonias sofisticadas e sua voz suave e gentil. Paulinho é baluarte da Portela, sendo membro de sua Velha Guarda e integrante de sua ala de compositores.

    Choro negro é um choro sofisticado, com modulações e foi gravado no disco NERVOS DE AÇO de 1973.

    CAPA disco Nervos de Aço Paulinho da Viola 1973

    Com acompanhamento luxuosíssimo neste disco, Paulinho da Viola encerra esse álbum antológico, com o seu Choro negro brilhantemente, num solo de cavaquinho de muita classe.

     

    A ficha técnica deste disco é incrível:

    Violão, Cavaquinho e Arranjos – Paulinho Da Viola
    Capa – Elifas Andreato
    Direção Musical – Maestro Gaya
    Bateria – Elizeu
    Bateria e Percussão – Juquinha
    Baixo elétrico e Percussão – Dininho
    Flauta , Clarinete e Arranjo de sopros – Copinha
    Percussão – Dazinho, Elizeu, Elton Medeiros
    Piano, Piano elétrico – Cristóvão Bastos
    Trombone – Nelsinho

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é o choro e é um choro bem lento! É uma música que pede uma interpretação apurada e domínio dos ornamentos do cavaquinho;
    2. O tom original é o de Gm (Sol Menor), com a segunda parte em G (Sol Maior) e não possui uma terceira parte;
    3. A forma é A, BB, A e fim. 

    Esta partitura de choro para cavaquinho é uma transcrição do disco NERVOS DE AÇO, de Paulinho da Viola, lançado no ano de 1973 pela Odeon | SMOFB 3797.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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    PARTITURA Choro negro (Paulinho da Viola)

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  • Partitura: Casa de asas (Fausto Prado)

    Fausto Prado é um músico guitarrista, compositor, letrista e produtor cultural de Porto Alegre/RS. Junto com o compositor Caetano Silveira, a dupla de compositores é vencedora dos festivais MUSICANTO 2011, Canto da Lagoa 2011, Festival de Porto Alegre 2007, Moenda da Canção 2004 e 2007. Semifinalista festival da TV Cultura/SP 2005. 

    Fausto produziu e mixou diversos discos de artistas gaúchos como os álbuns de Gelson Oliveira, Raul Ellwanger e do Clube do Choro de Porto Alegre, entre outros. Tem destaque e diversos prêmios no cinema com trilhas para filmes, curtas e documentários, tendo ganho o Festival de Gramado em 2008. 

     

    Disco Casa de Asas Fausto Prado e caetano Silveira

    Abaixo você pode escutar a gravação original deste choro de Fausto Prado, registrada no disco homônimo, CASA DE ASAS, lançado em 2006 de forma independente.

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é um choro com um andamento relativamente rápido;
    2. O tom original é o de A (Lá Maior), com a segunda parte em Am (Lá Menor) e uma terceira parte que é quase uma variação da primeira, também em A (Lá Maior);
    3. A forma é Intro, AA, BB, C, Intro e fim. 

    Esta partitura de choro para guitarra é uma transcrição do disco ERA DE OURO, de Jacob do Bandolim, lançado no ano de 1967 pela RCA Camden | CALB5123.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, cavaco, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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  • Partitura: Carinhoso (Pixinguinha) Arranjo: Camerata Brasileira

    Arranjo de Rafael Ferrari quando integrante do grupo Camerata Brasileira, que formou em 2001. 

    Nos anos 2000 a 2002 Rafael Ferrari foi um dos músicos que ajudou a renovar a cena da música instrumental e do choro de Porto Alegre, dando destaque ao bandolim, criando a Camerata Brasileira com a qual se apresentou em todas as regiões do Brasil, Paraguai e Cuba e com a qual gravou 3 discos, todos independentes:

    1. Deixa assim (2004)
    2. Noves fora (2007)
    3. Instrumental RS (2010) 

    Neste disco Rafael Ferrari atuou junto com os músicos Luis Barcelos (cavaquinho), Rafael Mallmith (violão 7 cordas), Moysés Lopes (violão 6 cordas) e Anderson Balbueno (pandeiro).

    A Camerata Brasileira teve várias formações e Rafael Ferrari despediu-se do grupo que criou, em 2010, para dedicar-se ao seu trabalho solo, o Bandolim Campeiro

    Abaixo algumas imagens das suas primeiras formações da Camerata Brasileira.

    1. Com o flautista Plauto Cruz durante comemoração do aniversário de Porto Alegre em 2003;
    2. Com Avendano Jr. Cavaquinhista de Pelotas/RS que foi amigo de Waldir Azevedo e teve seu choro “Assim traduzi você” gravado pelo mestre do cavaquinho;
    3. Camerata Brasileira em Olinda/PE após show com participação especial de Maíra e Moêma Macedo.
    4. Gravação do disco Noves Fora em 2007, ao lado do bandolinista pernambucano, Marco Cesar Brito;
    5. Gravação do disco Noves Fora, Estúdio Carranca, Recife/PE em 2007;
    6. Camerata Brasileira (Rafael Ferrari, Moysés Lopes, Edgar Araujo e Rodrigo Siervo) em turnê por Pernambuco/2006.

    Camerata Brasileira e Plauto Cruz
    Camera ta Brasileira, Maíra e Moema Macedo
    Camerata Brasileira Recife, Rafael Ferrari Estudio Carranca
    Camerata Brasileira e Avendano Jr.
    Camerata Brasileira Rafael Ferrari e Marco Cesar
    Camerata Brasileira Olinda

     

    Abaixo você pode ouvir a gravação do Carinhoso, com arranjo de Rafael Ferrari para a Camerata Brasileira no disco Deixa Assim (2004). 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é o choro-canção, mais lentinho;
    2. O tom é o de F (Fá Maior), com a segunda parte em Am (Lá Menor) 
    3. Este é um choro de duas partes, incomum à época, mas que não o torna menos qualificado como um choro de qualidade, pelo contrário: o Carinhoso é uma das músicas mais gravadas no mundo em todos os tempos;
    4. Este é um arranjo camerístico para conjunto regional, inspirado nos arranjos de Radamés Gnattali para a Camerata Carioca;
    5. Bom estudo e bons ensaios!

    Esta partitura de choro para conjunto regional com um arranjo camerístico é uma transcrição do disco DEIXA ASSIM, da Camerata Brasileira de Porto Alegre, lançado de forma independente no ano de 2004.

    Este é um arranjo para conjunto regional formado por violão de 6, violão de 7, cavaquinho, bandolim e pandeiro. Não possui um solista fixo, pois a melodia passeia por todos os instrumentos.


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  • Partitura: Cabo Pitanga (Laércio de Freitas)

    Laércio de Freitas – o Tio, como é conhecido no meio musical – é um pianista e compositor de Campinas no estado de São Paulo, nascido em 1941.

    Acompanhou artistas como Maria Bethânia, Ângela Maria, Marcos Valle, Wilson Simonal, Nancy Wilson, The Supremes, Clara Nunes, Ivan Lins, César Costa Filho, Emílio Santiago, Quarteto em Cy, Martinho da Vila e muitos outros. Fez arranjos para o LP “Quem é Quem”, gravado por João Donato, em 1973.

    Foi integrante da “Orquestra Tabajara“, de Severino Araújo, e do “Sexteto de Radamés Gnatalli.

     

    CAPA disco Era de Ouro jacob do Bandolim 1967

    A transcrição não foi feita de nenhum disco mas, eu ainda tenho as gravações do show que o Hamilton de Holanda fez com seu irmão Fernando Cesar em 23 de abril de 20024 em sua primeira apresentação em Porto Alegre, produzida por mim e meus colegas do grupo Camerata Brasileira.

    O show foi no Auditório Dante Barone completamente lotado!

    Box Jacob do Bandolim MBG 2000
    Box Jacob do Bandolim MBG 2000 CD 2

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é um choro e não precisa ser tocado tão rápido quanto nessa gravação ao vivo! Busquem por outras versões do próprio Laércio de Freitas;
    2. O tom original é o de C (Dó Maior), com a segunda parte em Am (Am Menor) e a terceira parte em C# (Dó Sustenido Maior);
    3. A pegadinha está na terceira parte onde no motivo 2 o compositor antecipa uma semicolcheia mantendo a mesma melodia, fazendo toda a melodia do motivo 1 ficar “fora de esquadro” dando muito trabalho tanto pro solista quanto pros acompanhadores;
    4. Outra pegadinha é na volta da parte B para a parte A, quando é tocado direto o motivo 2 da parte A, fazendo uma ponte com a parte C, ao invés de repetir completamente a parte A como é de costume no choro;
    5. A forma é AA, BB, A motivo 2, CC, A e um CODA pro final.

    Esta partitura de choro para bandolim é uma transcrição do show AO VIVO de Hamilton de Holanda e Fernando Cesar durante a comemoração do Dia Nacional do Choro em Porto Alegre/RS no dia 23 de abril de 2004.

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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    PARTITURA Cabo Pitanga (Laércio de Freitas) Ver. Hamilton de Holanda Pag 1
    PARTITURA Cabo Pitanga (Laércio de Freitas) Ver. Hamilton de Holanda Pag 2

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  • Partitura: Arabiando (Esmeraldino Sales)

    Esmeraldino Sales aprendeu a tocar de maneira autodidata e começou sua vida profissional como autônomo realizando diversos serviços, como pintor, ferreiro e pedreiro. Estreou como músico profissional do rádio em 1937, na Rádio São Paulo (PRA-5). Passou também pelas rádios Gazeta, Record e Cosmos, antes de se estabelecer na Rádio Tupi. Chegou na Rádio Tupi em 1942 para integrar o regional de Antonio Rago, formado por Antonio Rago (violão elétrico), Orlando Silveira (acordeon), Carlos Neves e Petit (violões), Esmeraldino Salles (cavaquinho), Serginho e, depois, Siles (clarinete), Zequinha (percussão) e Correa (contrabaixo). A partir de 1958 passa a liderar o regional, com a formação: Luiz Machado (clarinete), Domingos Machado (guitarra), Zequinha (percussão), Osvaldo Colagrande (violão) e Esmeraldino Salles (contrabaixo).

    Além do trabalho na Tupi, Esmeraldino atuava como professor de violão, cavaquinho e canto. Atuou também como músico nas TVs Tupi e Cultura e acompanhou diversos cantores, entre eles Silvio Caldas, com quem gravou dois LPs pela Continental: Silvio Caldas (1974) e Depoimento (1975).

     

    Esme disco Andre Memahri Fabio Peron Fernando Amaro e Gian Correa

    Eu não lembro mais de qual gravação eu transcrevi essa música, ou se foi de ouvido mesmo, tocando nas rodas por aí…

    Mas deixo aqui uma gravação que eu gosto muito, do disco ESMÊ, de André Mehmari, meu amigo Fábio Peron, Fernando Amaro e Gian Corrêa.

    Dicas para você que vai tocar essa música:

     

    1. O ritmo é um choro e alguns tocam bem rápido, outros bem cadenciado. Você escolhe o andamento que mais gostar e vai ficar bom;
    2. A primeira frase da música (2 primeiros compassos) é feita nos baixos do violão, tendo a resposta do solista nos dois compassos seguintes, voltando o violão mais 2 compassos, entregando para o solista seguir no restante do tema. É um jogo de pergunta e resposta entre o violão 7 cordas e o solista;
    3. O tom original é o de F (Fá Maior), com a segunda parte em Am (Lá Menor). 
    4. Este choro tem apenas 2 partes;
    5. A forma é AA, BB, A e fim. 

    Esta partitura de choro é uma transcrição de algum disco que não me lembro ou de tanto tocar nas rodas por aí então, não tem referência de gravação!

    Também é uma partitura de choro que serve para o acompanhamento no cavaquinho, no violão de 6 ou violão de 7 cordas e pode ser solada no bandolim, flauta, piano, violão ou qualquer outro instrumento que esteja dentro da extensão desta melodia.


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    As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

    PARTITURA Arabiando (Esmeraldino Sales) Pag 1
    PARTITURA Arabiando (Esmeraldino Sales) Pag 2

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