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  • Craques da Música Brasileira: Dedé da Portela, Jorge Aragão e Roberto Ribeiro

    FAAAAALA, músico!

    Seja bem vinda, seja bem vindo aqui!

    Hoje quero compartilhar com você que é apaixonado por música brasileira, um pouco da história de 3 craques da nossa MPB:

    • Dedé da Portela
    • Jorge Aragão
    • Roberto Ribeiro

    Antes de mais nada, quero te apresentar esta série de conteúdos que têm o objetivo de fazer um registro da vida e obra dos craque que fundaram, desenvolveram e projetaram a nossa música dentro e fora do Brasil.

    É muito importante saber a sua opinião e ouvir o que você tem a dizer lá no final do artigo, na parte dos comentários.

    Então, deixa uma mensagem pra nossa comunidade lá, nos diga um craque que gostaria de ver aqui, ou simplesmente deixe um recado pra contribuir com a história da nossa música brasileira.

    É muito bom poder ouvir você que tá sempre aqui conosco e eu te agradeço por isso!

    Vamos nessa então…

     

    Dede da Portela

    DEDÉ DA PORTELA

    Vamos lá para esse primeiro craque que é o Dedé da Portela bom Dedé da Portela é o nome artístico de Edson Fagundes que nasceu em São Paulo em 28 de Maio de 1939 e faleceu em Nova Iguaçu no Rio de Janeiro em 18 de fevereiro de 2003.

    Dedé, apesar de ser paulista, viveu a maior parte da vida em Nova Iguaçu e se identificou com o samba carioca, com o carnaval e com a tradicional escola de samba, Portela.

    Dedé da Portela foi um dos importantes músicos da escola de Oswaldo Cruz e a sua parceria mais produtiva e duradoura foi com o Norival Reis, com quem compôs em 1984 o enredo “Contos de Areia”, samba enredo emblemático com o qual a Portela ganhou o Carnaval do Rio de Janeiro naquele ano.

    Ô velho o Dedé da Portela também foi o compositor responsável por outros sambas enredo como o “Danças folclóricas brasileiras”, do Bloco Leão de Iguaçu, em 1973,  “Petrópolis, ontem e hoje”, do Bloco Leão de Agosto, de 1976 e “Festa da Aclamação”,  de 1997.

    Dedé da Portela ficou conhecido pelo seu grito de guerra emblemático na entrada da escola, pra quem já ouviu, não tem como não lembrar:

     

    “Daaaaaaaa-le Porteeeeeeeeeeela!!!”

     

    Dedé tem muitas músicas feitas com diversos parceiros e uma discografia muito bacana que merece ser ouvida!

    Ele deixou centenas de músicas ainda inéditas e para citar apenas algumas das suas músicas mais emblemáticas nós temos: 

    “Resto de esperança”
    “Falem mal, mas falem de mim”
    “Pagode da Tia Maria”
    “Meu dia de graça”
    “Praias de Pedra Branca
    “Palavra de um preto velho”
    “Palavra de mãe”
    “Terreiro de Bamba”

    Esta são apenas algumas canções de uma obra imensa e entre as últimas gravações de músicas suas, segundo o site e IMMuB, a gravação mais recente de uma música de Dedé da Portela é do disco ao vivo em comemoração dos 40 anos da cantora instrumentista Nilze Carvalho.

    Neste disco que ela gravou “Peço a Deus” e vale a pena vocês escutarem!

    Aqui embaixo eu vou deixar aqui um vídeo muito bacana com um documentário feito na década de 80, eu acredito, mostrando várias histórias, muitas músicas de Dedé da Portela e Norival Reis e onde você pode ter um pouco mais de noção da paixão que ele tinha pelo samba e de onde saíram tantas músicas bonitas!

    Este vídeo eu assisti lá no canal Resistência Samba de Raiz e eu peço pra depois de chegar aqui ao final e deixar o seu comentário, que visite o canal deles e assista mais vídeo lá e sigam eles, pois ele têm conteúdos bem bacanas no canal dele.

    Assista ao documentário “DOIS ENREDOS, MUITAS ALEGORIAS: DEDÉ DA PORTELA E NORIVAL REIS”:

     

    Jorge Aragao

    JORGE ARAGÃO

    Outro craque que compôs essa música em parceria com o Dedé da Portela foi o Jorge Aragão que acredito que você deva conhecer, já que ele tá em atividade até hoje, não é verdade!?

     O Jorge Aragão é um carioca de ascendência amazonense começou a sua carreira no samba na década de 70. Ele era guitarrista e tocava em bailes e casas noturnas aonde teve contato com diversos gêneros musicais diferentes. 

    O fato de ele ter começado musicalmente num gênero fora das rodas de samba ajudou Jorge Aragão a ser um sambista que explora novas possibilidades e traz novidades para dentro do samba,  criando um estilo próprio, o que marcou sua carreira, seu discos e suas composições.

    Jorge Aragão se considera um seguidor de cantores de mestre como Candeia, Roberto Ribeiro e Monarco, devido às suas vozes emblemáticas!

    Como compositor ele despontou em 76 quando a Elza Soares gravou uma música sua chamada “Malandro”, que é do Jorge Aragão em parceria com o Jotabê.

    Escuta aí a gravação do primeiro samba de Jorge Aragão a aparecer na discografia da MPB:

    Outro detalhe pra quem não sabe, é que o Jorge Aragão foi integrante do Grupo Fundo de Quintal na sua primeira formação. Ele foi um dos seus principais compositores e letristas na época.

    A primeira formação do Grupo Fundo de Quintal, além do Jorge Aragão, contava com Bira Presidente, Ubirany, Sereno, Sombrinha, Almir Guineto e Neoci.

    Jorge Aragão participou do primeiro disco do Fundo de Quintal intitulado “Samba é No Fundo de Quintal” de 1980, que eu deixo aqui pra você ouvir na íntegra e curtir a estreia deste que é um dos maiores grupos de samba de todos o tempos!

     

    Depois de participar do primeiro disco do Grupo Fundo de Quintal, Jorge Aragão deixou o conjunto para se dedicar a sua carreira solo lançando o seu primeiro álbum no ano seguinte, em 1981. 

    Esse álbum era intitulado simplesmente “Jorge Aragão” que você pode escutar na íntegra lá no site do IMMuB.

    Quase todos os intérpretes do samba, como Beth Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho, e Martinho da Vila, só pra citar alguns, têm canções, ou em parceria com Jorge Aragão, ou possuem músicas dele no seu repertório.

    Jorge Aragão fez muito sucesso no final dos anos 90 com uma versão da Ave Maria de Gounod, tocada em ritmo de samba e com solo de cavaquinho com afinação de bandolim.

    Essa música foi gravada no dico Jorge Aragão AO VIVO e aqui no portal temos a transcrição com a partitura pra você tocar.

     

    Para ter a partitura clique em: “

    Partitura: Ave Maria (Gounod) Versão: Jorge Aragão

    Roberto Ribeiro

    ROBERTO RIBEIRO

    Agora que nós já falamos de dois compositores fantásticos do samba, o que a gente pode falar desse intérprete esplendoroso do qual eu sou muito fã, que é o Roberto Ribeiro?

     Seu nome era Demerval Miranda Maciel, mas ele ficou mais conhecido como Roberto Ribeiro. Ele nasceu em Campos dos Goytacazes em 20 de julho de 1940 e faleceu na Cidade do Rio de Janeiro em 8 de janeiro de 1996.

    Roberto Ribeiro foi cantor e intérprete de sambas enredo primeiramente. Depois, com o desenrolar da sua carreira artística, registrou uma discografia sensacional que inclui muitas parcerias com outros grandes intérpretes e compositores, como as dos discos com as cantoras Simone e o disco com a cantora Elza Soares.  

    Roberto Ribeiro construiu uma grande respeitável carreira como intérprete e também, como compositor, desde a segunda metade da década de 60. Ele era dono de uma voz bem timbrada e um fraseado enxuto! 

    O seu repertório incluía sambas mas também, outros ritmos e gêneros musicais de origem africana, tais como o afoxé, ijexá, maracatu… 

    Alguns dos sucessos da discografia do Roberto Ribeiro, que você talvez conheça, são as músicas:

    “Acreditar”
    “Estrela de Madureira”
    “Todo menino é um rei”
    “Vazio”
    “Malandros maneiros”
    “Fala Brasil”
    “Amor de verdade”

    …entre tantos outros!

    Eu sou suspeito pra falar, pois o Roberto Ribeiro é um dos meus intérpretes favoritos,  junto com o João Nogueira e o Mauro Duarte.

    Agora, uma curiosidade que talvez muitos não saibam, é que o Roberto Ribeiro foi jogador de futebol profissional lá na cidade natal dele, jogando pelo Goytacazes Futebol Clube. Ele era goleiro e era conhecido pelo apelido de Pneu.

    Em 1965 Roberto se mudou para a cidade do Rio de Janeiro em busca de um lugar em um clube grande carioca e chegou a treinar no Fluminense, mas acabou desistindo da carreira e começou a trabalhar com a música se apresentando no programa A Hora do trabalhador, da Rádio Mauá, na Cidade do Rio de Janeiro.

    Sua performance nessa oportunidade chamou muito a atenção de uma compositora chamada Liette de Souza, que mais tarde viria a se tornar sua esposa.

    Liette era irmã do compositor Jorge Lucas e resolveu apresentar Roberto Ribeiro aos sambistas do Império Serrano. Roberto passou a frequentar as rodas de samba da tradicional escola de Madureira e a diretoria do império o convidou para ser intérprete do samba enredo da escola no carnaval de 1971.

    Roberto Ribeiro chegou a gravar e tocar ao lado de nomes como Chico Buarque,  Gonzaguinha, Clara Nunes, entre outros com como Simone e Elza Soares, como já citamos.

    Com a Clara Nunes ele registrou um dos duetos mais lindos do samba que é a música “Artifício”, de Aluísio Machado. Escuta aí e depois deixa nos comentários se esse não é um dos sambas mais bonitos de todos os tempos!

    Bom! Depois de tanta informação bacana e de tanta música linda que a gente pode descobrir aqui, eu quero dizer para você que a ideia dessa série CRAQUES DA MPB é falar um pouco da história de vida e obra dos craques da nossa MPB, além de contar algumas curiosidades e histórias de bastidores sobre os nossos mestres, sejam eles do passado ou do presente, falar de suas carreiras, repertório, discografia, etc, registrando a sua memória e compartilhando um pouco da genialidade dessas figuras que fundaram a nossa cultura brasileira e nos inspiram diariamente!

    E mais do que isso! É uma forma de homenagear todos aqueles que ajudaram a formar a nossa identidade enquanto nação, enquanto cidadão brasileiro, com costumes, com trejeitos, com sotaques, com estilos e com um balanço único na música brasileira e que são reverenciados até hoje no mundo inteiro.

    Eu espero que você tenha gostado desse conteúdo e se você tem alguma história interessante que acrescentar alguma coisa coloca aqui nos comentários que vai ser bem legal ouvir a sua contribuição!

    Abaixo deixei o vídeo com esse compilado, caso você goste mais de ver e ouvir, do que ler. Aqui você tá em casa! 


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  • Cifra: Propágas (Jorge Lucas)

    Nesse samba de Jorge Lucas, cunhado de Roberto Ribeiro, irmão da compositora Liette de Souza, temos mais uma vez o grande Roberto Ribeiro com sua voz inconfundível, interpretando esse samba muito conhecido.

    Hoje aqui para você uma transcrição do disco POEIRA PURA lançado em 1977 pelo craque Roberto Ribeiro.

    Disco Poeira Pura Roberto Ribeiro 1977

    Jorge Lucas, integrou a Ala de Compositores do Império Serrano e teve grande influência nos enredos da escola, principalmente entre os anos de 1970 a 1981, quando dividiu os créditos da canção “Arte em tom maior” com Aidno Sá e Nina Rodrigues.

    Compôs sambas como “Favela”, “Chora viola, chora”, “Meu pranto continua” e “Preceitos do amor” dentre outras…


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    E aí, bora tocar?

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro porém, mais suingado, mais lento e com muito balanço;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de Cm (Dó Menor);
    3. Tem um solo inicial de bandolim e assovio, onde o assovio soa uma oitava acima do solo do bandolim. Se for solar no cavaquinho fica mais legal tocar na mesma oitava do assovio, bem agudo. Fica esperto!
     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco POEIRA PURA, lançado no ano de 1977 pela EMI-Odeon | SMOFB 3939.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…

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    CIFRA Propagas (Jorge Lucas)

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  • Cifra: Planta imortal (Serafim Adriano)

    Este samba de Serafim Adriano tem interpretação de Roberto Ribeiro e foi transcrito do disco FALA MEU POVO! lançado em 1980.

    Capa - Disco Disco Fala Meu Povo - Roberto Ribeiro - 1980

    Serafim Adriano é compositor de inúmeros sambas conhecidos! Em 1962 seu samba “Veja quem perdeu” , uma das suas primeiras composições gravadas, foi interpretado por Jackson do Pandeiro no 78 rpm lançado pela gravadora Phillips.

    No ano de 1970 ingressou na Ala de Compositores da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Neste mesmo ano Jackson do Pandeiro, no LP “Aqui tô eu” (gravadora Phillips) interpretou “Pombo correio” (c/ Ivani) e “O curandeiro”, (c/ Jorge Costa). No ano seguinte, em 1971, o Conjunto Nosso Samba gravou sua composição “Senhora do morro” no LP “De onde o samba vem – volume 3”, lançado pela gravadora Copacabana.

    Foi gravados por diversos intérpretes como Caetano Veloso, João Bosco e Jair Rodrigues e também compôs sambas enredo como o “Marraio-Feridô Sou Rei”, de sua autoria em parceria com Antônio Andrade e Edu Ferreira, para a Mocidade Independente de Padre Miguel no carnaval de 1993.

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de Dm (Ré Menor);
    3. Na introdução tem um solo de violão 7 cordas com o cavaquinho arpejando os acordes diminutos…

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco  FALA MEU POVO! de Roberto Ribeiro, lançado no ano de 1980 pela EMI-Odeon | 062 421208.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Planta imortal (Serafim Adriano) Pag 1
    CIFRA Planta imortal (Serafim Adriano) Pag 2

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  • Cifra: Meu drama / Acreditar / Todo menino é um rei / Vazio

    Nesse samba, na verdade um medley – ou pout-pourri, como alguns chamam! – é uma sequência de quatro sambas consagrados do nosso repertório:

    1. Meu drama (J. Maurindo e Silas de Oliveira)
    2. Acreditar (Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho)
    3. Todo menino é um rei (Nelson Rufino e Zé Luiz do Império)
    4. Vazio (Nelson Rufino)

    E essa é uma transcrição extraída do disco BRASIL SAMBA, lançado por Roberto Ribeiro em 1992.

    Disco Brasil Samba Roberto Ribeiro 1992

    Silas de Oliveira foi importante compositor carnavalesco e de sambas antológicos como Aquarela Brasileira, e também um dos fundadores do Império Serrano.

    Em 1946, Silas de Oliveira e Mano Décio compuzeram o samba-enredo “Conferência de São Francisco” ou “A Paz Universal”, para a escola de samba Prazer da Serrinha, agremiação carnavalesca da qual faziam parte. Seguindo o decreto oficial do então Presidente da República Getúlio Vargas, que exigia que as escolas desfilassem com temáticas nacionalistas em seus enredos.

    Porém, o presidente da Prazer da Serrinha, Alfredo Costa, não aceitou a inovação – o samba-enredo obrigatório – e cancelou sua apresentação no momento do desfile, o que gerou revolta nos compositores e culminou na fundação do Império Serrano, dias depois. Silas de Oliveira integra a nova escola desde seu primeiro desfile, tornando-se reconhecido como um dos grandes compositores de samba enredo para a escola de samba de Madureira.

     

     

    Joaquim Llarindo não possui informações na internet pelo que pesquisamos. Pode ser que seja apenas um compositor “comprado” ou seja, alguém que comprou o direito autoral para ser parceiro do autor original para assim, lucrar com isso ao longo do tempo. Essa prática era bem comum no início da era das gravadoras e assim perdurou por muitos anos. Pode ser que seja apenas um compositor de uma música só, como é o caso do mecânico Otávio de Souza, autor da belíssima letra de “Rosa”, famosa valsa de Pixinguinha!

     

     

    Dona Ivone Lara, foi intérprete e também consagrada compositora de sambas, muitos deles que se tornaram clássicos! Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Mariene de Castro, Roberta Sá, Marisa Monte e Dorina. Uma de suas composições mais conhecidas, em parceria com Délcio Carvalho, foi Sonho Meu, sucesso na voz de Maria Bethânia e Gal Costa em 1978, cujo álbum ultrapassou um milhão de cópias vendidas.  

    Délcio Carvalho, grande parceiro de Dona Ivone Lara, é compositor de A cigana, Brasil nas veias, Candeeiro de vovó, Nasci para sonhar e cantar, Derradeira melodia, Dupla genial, com Monarco e tantas outras!

     

    Nelson Rufino foi jogador de futebol e metalúrgico! Começou em 1962 uma carreira como jogador de futebol no Rio de Janeiro, mas voltou para Salvador/BA, onde começou a compor sambas e ao mesmo tempo a trabalhar como metalúrgico. Ele deixou esta profissão em 1985. Ele continua cantando e compondo.

     

    Zé Luiz do Império, como o nome já diz, é um intérprete e compositor do Império Serrano no Rio de Janeiro, integrando sua ala de compositores. 

    Foi um dos fundadores, ao lado de Nei Lopes, Candeia e Wilson Moreira, da ala de compositores do Grêmio Recreativo e Artes Negras Quilombo.

    É parceiro de Nelson Rufino em sambas como “Tempo ê” e “Prece a Xangô”, e também é parceiro de Nei Lopes em sambas como “Malandros maneiros” e  “Nosso nome: resistência”.

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Aqui temos 4 músicas diferentes com tons e andamentos diferentes. Fique atento a isso!;
    2. Meu drama é um samba de quadra/terreiro, levada tradicional de samba no cavaquinho, e está no tom de Eb (Mi Bemol Maior);
    3. Acreditar é também um samba de quadra/terreiro e está no tom de C (Dó Maior);
    4. Já a próxima música, Todo menino é um rei, começa com um solo de viola caipira e sua levada é a de um samba bem marcado, acentuado sempre na cabeça do primeiro tempo. Soa parecido com as músicas caipiras do interior de São Paulo e Minas Gerais e é uma mescla dos ritmos da música caipira com o samba carioca;
    5. A última música desse medley é Vazio e é um samba de quadra/terreiro clássico, no tom também, de Eb (Mi Bemol Maior).

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco BRASIL SAMBA, lançado no ano de 1992 pela SONY Music | 852.015/2-464228.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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  • Cifra: Inquilino do universo (Liette de Souza e Serafim Adriano)

    Este samba de Liette de Souza e Serafim Adriano tem interpretação de Roberto Ribeiro e foi transcrito do disco FANTASIAS lançado em 1982.

    Disco Fantasias Roberto Ribeiro 1982

    Liette de Souza é compositora e foi também esposa de Roberto Ribeiro. Era irmã de Jorge Lucas, um importante compositor do Império Serrano. Liette foi responsável por “tirar” Roberto Ribeiro do futebol e apresentá-lo aos compositores do Império, onde se destacou como intérprete e depois, como compositor.

    Liette foi decisiva na chegada de Roberto Ribeiro no samba e posteriormente tornou-se sua esposa, tendo composto com diversos parceiros, sambas gravados por Roberto Ribeiro como, Amei demais e Amor de verdade (com Flavio Moreira), Desperta gigante e Inquilino do universo (com Serafim Adriano) e Sorri para vida (com o próprio Roberto Ribeiro).

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de G (Sol Maior);
    3. A levada dessa música não é um samba, mas sim, um Baião! Quem toca choro está acostumado com esse ritmo. Quem não toca, deveria começar a tocar, pois o choro dá um repertório rítmico muito vasto para o músico, tanto o solista, quando o acompanhador…
     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco FANTASIAS, lançado no ano de 1982 pela EMI | 062 421237.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Inquilino do universo (Liette de Souza e Serafim Adriano) Pag 1
    CIFRA Inquilino do universo (Liette de Souza e Serafim Adriano) Pag 1
    CIFRA Inquilino do universo (Liette de Souza e Serafim Adriano) Pag 1

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  • Cifra: Se eu eu soubesse vem depois (Alcides Malandro Histórico e Monarco)

    Nesse samba de Alcides Malandro Histórico e Monarco, temos mais uma vez aqui, a interpretação de Roberto Ribeiro.

    Hoje aqui para você numa transcrição do disco MASSA, RAÇA E EMOÇÃO, lançado por Roberto Ribeiro em 1981.

    Disco Massa raca e Emocao Roberto Ribeiro 1981

    Alcides Malandro Histórico, era o nome artístico de Alcides Dias Lopes, nascido na cidade do Rio de Janeiro em 17 de dezembro de 1909. Foi importante compositor e intérprete integrante da Velha Guarda da Portela.

    Um dos maiores divulgadores póstumos da obra de Alcides foi Zeca Pagodinho, que gravou Dona do meu coração, Já sei de tudo, mulher, Meu tamborim e Vivo muito bem, entre outros.

    Apesar de ter sido excelente intérprete e compositor, Alcides Lopes jamais gravou um disco individual. Os únicos registros disponíveis são duas participações ao lado de Dona Ivone Lara, nas músicas Quando a maré, de Antônio Caetano, e Já chegou quem faltava, de Nilson Gonçalves, presentes no disco Samba – Minha Verdade, Minha Raiz (Odeon, 1978). Como reconhecimento por sua contribuição à Portela, seu retrato foi incluído na galeria do Pavilhão de Canto do Portelão.

     

    Monarco, chamado Hildmar Diniz, nascido também na cidade do Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1933, era também compositor e intérprete integrante da Velha Guarda da Portela e discípulo de Paulo da Portela.

    Em 1950, foi convidado a integrar a ala de compositores da Portela e foi também diretor de harmonia da escola. Nunca chegou a ganhar uma disputa de samba-enredo, mas conseguiu consagrar sambas “de terreiro” ou “sambas de quadra”, como são conhecidos aqueles executados nos ensaios e logo tornados emblemas do patrimônio cultural coletivo dessas associações. Um deles é “Passado de Glória”, que já foi “esquenta” (samba executado na área de concentração, pouco antes do desfile) da agremiação em diversos anos. Sua última disputa de samba-enredo foi em 2007, com seu filho Mauro Diniz e o presidente da Ala de Compositores da Portela, Júnior Scafura.

    Em 1999 a cantora Marisa Monte convidou Monarco e a Velha Guarda da Portela para o CD Tudo Azul, de sua produção, que contou com participação de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho.

    Monarco é conhecido por composto vários sambas de sucesso com diversos parceiros. Seu primeiro grande sucesso veio em 1973 quando Martinho da Vila gravou Tudo menos amor, canção de Monarco em parceria com Walter Rosa. Outro sucesso foi Lenço, interpretado por Paulinho da Viola.

    Beth Carvalho gravou Obrigado pelas Flores, em 1979, música que Monarco compôs ao lado de Manaceia. Na voz de Zeca Pagodinho, vieram sucessos como Coração em Desalinho (1986) e Vai Vadiar (1998). Estas duas últimas músicas foram feitas em parceria com Alcino Correia Ferreira, mais conhecido como Ratinho.

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. Pode ser tocada com a levada de partido alto, no estilo das músicas interpretadas pelo Paulinho da Viola;
    3. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de D (Ré Maior);
    4. A harmonia não é difícil, é até bem simples, porém os breques e retomadas é que são o segredo aqui. Fique ligado!
     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco MASSA, RAÇA E EMOÇÃO, lançado no ano de 1981 pela EMI-Odeon | 31C 062 421225.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


    Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa transcrição, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!


    E aí, bora tocar?

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    As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!

    CIFRA Se eu soubesse vem depois (Alcides Malandro Histórico e Monarco) vers. Roberto Ribeiro

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  • Cifra: Tarde demais (Daniel Santos)

    Este samba de Daniel Santos e interpretação de Roberto Ribeiro, foi transcrito do disco FANTASIAS lançado em 1982.

    Disco Fantasias Roberto Ribeiro 1982

    Daniel Santos  compôs parceria com Délcio Carvalho, “Dinheiro de pobre” e “Destino de saudade” no final da década de 50.

    Em 1977, Beth Carvalho gravou com sucesso a composição “Olho por olho” (c/ Zé do Maranhão) no LP Nos “Botequins da vida”. Neste mesmo ano, outra composição sua, desta vez na voz de Roberto Ribeiro, também iria fazer sucesso, “Um dia de rei”, em parceria com Noca da Portela.

     

    No ano de 1979, o grupo Os Devaneios, em seu disco “Raça, suor e Swingue”, lançado pela gravadora EMI, interpretou “Decisão” (c/ Noca da Portela). Neste mesmo ano, Roberto Ribeiro gravou “Coração contrariado” (c/ Noca da Portela) e Paulinho Mocidade gravou “Pobre coração”, também com Noca da Portela.

     

    No ano de 1980, Walmir Lima interpretou de sua autoria “Nosso amor” e ainda, Joel Teixeira gravou “Perdoa” e a cantora Janaína interpretou “Lado esquerdo”, todas em parceria com Noca da Portela. Neste mesmo ano, outros intérpretes gravaram suas composições: Walmir Lima em “Despedida” (c/ Walmir Lima e Noca da Portela); Maria Nazaré em “Mundos e fundos” (c/ Noca da Portela) e o próprio parceiro Noca da Portela interpretou uma parceria de ambos, que deu título ao disco; “Mãos dadas”.

     

    No ano seguinte, em 1981, Joel Teixeira gravou “Canto amigo”, composição sua em parceria com Noca da Portela. No ano seguinte, a cantora Ana Clara interpretou “Perdoa amor” (c/ Noca da Portela).

     

    Em 1994, em seu CD “O Segundo”, o Grupo Razão Brasileira gravou “Marcas do Prazer” (c/ Noca da Portela).

     

    Em 2003, sua composição “Mãos dadas” (c/ Noca da Portela) foi regravada no CD “Noca da Portela – 51 anos de samba”.

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de Dm (Ré Menor);
    3. Ré menor é um tom simples e muito usado no samba, porém essa música tem uma modulação para Bm (Si Menor) na segunda parte, derrubando da cadeira os mais desavisados e menos estudados…  
     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco FANTASIAS, lançado no ano de 1982 pela EMI | 062 421237.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Tarde demais (Daniel Santos) Pag 1
    Tarde demais (DANIEL SANTOS) Pag 2

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  • Cifra: Liberdade (Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho)

    Nesse samba de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho temos mais uma vez aqui, a interpretação maravilhosa de Roberto Ribeiro.

    Hoje aqui para você uma transcrição do disco POEIRA PURA lançado em 1977 pelo craque Roberto Ribeiro.

    Disco Poeira Pura Roberto Ribeiro 1977

    Dona Ivone Lara, além de ter feito o belíssimo Liberdade, é compositora de clássicos como Acreditar, Alguém me avisou, Alvorecer, Canto do meu viver, Chorei, confesso, Enredo do meu samba, com Jorge Aragão, e tantas outras…  

     

    Já Délcio Carvalho, grande parceiro de Dona Ivone Lara, é compositor de A cigana, Brasil nas veias, Candeeiro de vovó, Nasci para sonhar e cantar, Derradeira melodia, Dupla genial, com Monarco e tantas outras!

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Roberto Ribeiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. Pode ser tocada com a levada de partido alto, no estilo das músicas interpretadas pelo Paulinho da Viola;
    3. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de C (Dó Maior);
    4. Dó maior é facinho para quem tá começando porém, esse arranjo tem uns acordes mais avançados…
     
    Abaixo um vídeo para você aprender no cavaquinho e pegar o balanço e a harmonia desse samba lindo:

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco POEIRA PURA, lançado no ano de 1977 pela EMI-Odeon | SMOFB 3939.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Liberdade (Ivone Lara e Delcio Carvalho) ver. Roberto Ribeiro pag 1
    CIFRA Liberdade (Ivone Lara e Delcio Carvalho) ver. Roberto Ribeiro pag 2

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  • Cifra: Favela (Jorge Lucas e Edson Paiva)

    Nesse samba de Jorge Lucas e Edson Paiva, ambos compositores do Império Serrano, a interpretação é de Roberto Ribeiro, cunhado de Jorge Lucas que era irmão da esposa de Roberto, Liette de Souza, também compositora!

    Hoje aqui para você uma transcrição do disco ROBERTO RIBEIRO lançado em 1978 pelo craque Roberto Ribeiro.

    Disco Roberto Ribeiro 1978
    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa de Roberto Ribeiro! 

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de G#m (Sol Sustenido Menor);
    3. Se não estudou teoria e não conhece o braço do instrumento vai ficar mais difícil de tocar, principalmente para quem gosta de solar…

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco ROBERTO RIBEIRO, lançado no ano de 1978 pela EMI-Odeon | 31C 062 421126.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    Favela (Jorge Lucas e Edson Paiva) ver. Roberto Ribeiro

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  • Cifra: Estrela de Madureira (Cardoso e Acyr Pimentel)

    Este samba de Cardoso e Acyr Pimentel foi feito e homenagem à cantora popular Zaquia Jorge, do subúrbio carioca, mais precisamente – como diz o título da música – do bairro de Madureira, que morrera 18 anos antes, em 1957. 

    No ano seguinte à sua morte, um outro samba em sua homenagem, intitulado Madureira Chorou, fez grande sucesso no Carnaval.

    Ainda no ano anterior, durante as eliminatórias para escolha do samba-enredo oficial para o Carnaval de 1975, a composição de Avarese sagrou-se vencedora. No entanto, um dos sambas concorrentes derrotados, acabou sendo regravado após o carnaval, por Roberto Ribeiro, sob o título “Estrela de Madureira“, e acabou fazendo mais sucesso do que o samba que efetivamente foi para a avenida.

    A cifra que você vai encontrar aqui hoje foi transcrita da gravação de Roberto Ribeiro no disco MOLEJO, de 1975 (EMI – Odeon | SMOFB-3868).

    Disco Molejo Roberto Ribeiro 1975

    A ficha técnica deste disco é recheada de craques:

    Arranjos – Maestro Gaya
    Produção – Milton Miranda
    Apito – Dazinho
    Cavaquinho – Jonas
    Congas [Atabaques] – Caboclinho, Geraldo, Nelsinho
    Cuica, Agogô – Neném
    Bateria – Luiz Carlos, Wilson Das Neves
    Flauta – Altamiro Carrilho, Copinha, Meirelles
    Violão 7 Cordas – Valdir 7 Cordas
    Violão 6 Cordas – João De Aquino
    Bandolim – Zé Menezes
    Percussão Geral – Pedro Sorongo
    Surdo – Gordinho

    Já o intérprete dessa gravação de Estrela de Madureira, é o grande Roberto Ribeiro, nascido Demerval Miranda Maciel em Campos dos Goytacazes em 1940, foi um dos maiores intérpretes do samba de todos os tempos!

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Este é um samba de terreiro, ou samba de quadra, o ritmo/levada mais popular no universo do samba. Existem vários tipos de samba como o samba-canção, o partido alto, o samba enredo, o samba de roda, etc… Neste caso, a levada é a de samba de quadra, ou samba de terreiro;
    2. O andamento é mais lento, mais dolente. Não é um samba rápido!
    3. O tom deste arranjo na voz do Roberto Ribeiro é o de G (Sol Maior)
    4. A introdução é um solo do violão 7 cordas.

    Abaixo fica o vídeo para você tocar junto e pegar a levada do cavaco! 

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição da gravação de Roberto Ribeiro no disco MOLEJO, lançado em 1975 pela EMI – Odeon | SMOFB-3868.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    E aí, bora tocar?

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    Cifra A humanidade (Velha Guarda do Império Serrano)
    Cifra Estrela de Madureira Cardoso e Acyr Pimentel) Pag 2

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