Tag: samba

  • Cifra: Chorou Madureira (Paulo da Portela) (Haroldo Lobo e Milton Oliveira)

    O samba “Chorou Madureira (Paulo da Portela)” é uma parceria entre Haroldo Lobo e Milton de Oliveira.

    Essa transcrição foi feita da gravação do 78 RPM ARACI DE ALMEIDA com Raul de Barros e seu Conjunto, lançado no ano de 1950 pela Gravadora Odeon I 12971-A.

    CAPA Disco Aracy de Almeida 78rpm 1950 MusicaBrasileira.Online

    Haroldo Lobo, nascido em 22 de julho de 1910 e falecido em 20 de julho de 1965, foi um compositor carioca de grande destaque no cenário musical brasileiro, especialmente no gênero do samba. Ele se destacou por suas contribuições ao carnaval do Rio de Janeiro, sendo responsável por inúmeros sucessos que embalaram a folia carioca.

    Começou a compor ainda jovem e rapidamente se estabeleceu como um dos grandes nomes do samba e das marchinhas de carnaval. Sua música era marcada por melodias contagiantes e letras bem-humoradas, o que o tornou um dos compositores mais populares de seu tempo.

    Entre os sucessos de Haroldo Lobo, destacam-se:

    Tristeza” – parceria com Niltinho, essa música se tornou um clássico do carnaval brasileiro e é até hoje uma das marchinhas mais tocadas.

    Alá-lá-ô” – composta em parceria com Nássara, é uma das marchinhas mais conhecidas e tradicionais do carnaval carioca.

    Índio Quer Apito” – outra marchinha de grande sucesso, composta com Milton de Oliveira.

    É lembrado como um mestre das marchinhas, com uma carreira que deixou um legado duradouro na música brasileira, especialmente no contexto do carnaval. Sua habilidade de criar músicas que capturavam a alegria e o espírito festivo da época fez dele uma figura icônica na história do samba e da música popular brasileira.

    Milton de Oliveira, nascido em 25 de janeiro de 1916 e falecido em 12 de dezembro de 1986, foi um talentoso compositor brasileiro, figura importante na música popular brasileira. Ele se destacou principalmente nas décadas de 1940 e 1950, contribuindo com diversas canções que marcaram a época.

    Começou sua carreira como compositor na década de 1930. Sua habilidade em criar letras poéticas e melodiosas rapidamente chamou a atenção de intérpretes de samba e de outros gêneros da música brasileira. Ele trabalhou com vários parceiros musicais, incluindo Haroldo Lobo.

    Entre os sucessos de Milton de Oliveira, destacam-se:

    Índio Quer Apito” – em parceria com Haroldo Lobo, esta marchinha de carnaval se tornou um clássico, sendo gravada por várias gerações de artistas.

    Pra Seu Governo” – outra colaboração com Haroldo Lobo, esta canção também se firmou como um grande sucesso no repertório carnavalesco.

    Rosa Morena” – gravada por Dorival Caymmi, essa música é uma das mais lembradas do repertório de Milton de Oliveira.

    Deixou um legado duradouro na música brasileira, com composições que continuam a ser celebradas e reinterpretadas até hoje. Sua contribuição para o carnaval e para a música popular brasileira é inestimável, consolidando-se como um dos grandes nomes da história musical do Brasil.

    Aracy de Almeida (Araci de Almeida), foi uma cantora carioca nascida em 19 de agosto de 1914 e falecida em 20 de junho de 1988. Conhecida como o “Samba em Pessoa” ou “A Dama do Encantado”, foi identificada como a primeira grande cantora de samba.

    Começou a cantar em festas de família e rapidamente ganhou reconhecimento por sua voz potente e estilo inconfundível.

    Iniciou sua carreira profissional em 1933, quando começou a cantar em programas de rádio, um dos principais meios de divulgação musical da época. Em 1934, ela gravou seu primeiro disco, marcando o início de uma trajetória repleta de sucessos.

    Foi uma das maiores intérpretes do compositor Noel Rosa, com quem desenvolveu uma parceria musical significativa. Sua interpretação das músicas de Noel Rosa é até hoje considerada uma das mais autênticas e emocionantes.

    Sua carreira ajudou a consolidar o samba como um dos gêneros musicais mais importantes do Brasil. Até hoje, suas gravações são referência para novos músicos e apreciadores da música brasileira.

    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

    A interpretação de “Chorou Madureira (Paulo da Portela)” é de Aracy de Almeida com Raul de Barros e seu Conjunto.

     Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Este é um samba dos anos 50 acompanhado pelo conjunto regional e orquestra e, portanto, a levada de samba utilizada fica mais puxada para o ritmo do Choro ou do Samba-choro, mas você pode tocar com a levada de samba de quadra.
    2. O tom deste arranjo é o de Db (Ré Bemol Maior);
    3. O solo da introdução é o mesmo do final, apenas mudando o arremate no final da frase. Pode ser tocado pelo cavaquinho, bandolim, flauta, etc.

    Essa cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco 78 RPM ARACI DE ALMEIDA com Raul de Barros e seu Conjunto, lançado no ano de 1950.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…

     

    Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa transcrição, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

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    CIFRA Chorou Madureira (Aracy de Almeida) Pag 1
    CIFRA Chorou Madureira (Aracy de Almeida) Pag 2

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  • Cifra: Cantar para não chorar (Heitor dos Prazeres e Paulo da Portela)

    O samba “Cantar para não chorar” é uma parceria entre Heitor dos Prazeres e Paulo da Portela. 

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco da Velha Guarda da Portela HOMENAGEM A PAULO DA PORTELA, lançado no ano de 1989.

    CAPA disco Homenagem a Paulo da Portela Velha Guarda da Portela 1989

    Heitor dos Prazeres foi um importante compositor, cantor, instrumentista e pintor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 23 de setembro de 1898 e falecido em 4 de outubro de 1966. Ele é reconhecido como um dos grandes nomes do samba e da cultura popular brasileira.

    Cresceu em um ambiente musical, influenciado pelo pai, que era clarinetista da banda da Polícia Militar. Ele começou a tocar cavaquinho e, mais tarde, aprendeu a tocar outros instrumentos de corda. Nos anos 1920, Heitor se tornou uma figura proeminente nas rodas de samba do Rio de Janeiro, participando ativamente do surgimento do samba urbano carioca.

    Como compositor, deixou uma marca indelével na música brasileira. Ele compôs diversos sambas que se tornaram clássicos, como “Pierrô Apaixonado”, “Mulher de Malandro”, “Moreninha da Praia” e “Gosto que Me Enrosco”. Heitor foi também um dos fundadores da escola de samba Deixa Falar, considerada a primeira escola de samba do Brasil.

    Paulo Benjamin de Oliveira, mais conhecido como Paulo da Portela, nasceu em 18 de junho de 1901, no bairro de Irajá, no Rio de Janeiro, e faleceu em 29 de janeiro de 1949. Ele foi um dos mais importantes sambistas da história do Brasil e um dos fundadores da tradicional escola de samba Portela.

    Desde cedo se interessou pela música. Começou sua carreira musical como tocando cavaquinho e logo se destacou como compositor e intérprete de samba. 

    Em 1923, Paulo da Portela, junto com outros sambistas da região, fundou o bloco carnavalesco “Conjunto Carnavalesco Oswaldo Cruz” que posteriormente se transformou na escola de samba Portela em 1931. A Portela rapidamente se tornou uma das mais importantes escolas de samba do Rio de Janeiro, conhecida por suas inovações e pela qualidade de seus desfiles.

    Entre suas composições mais famosas estão “Quitandeiro”, “Cocorocó” e “Lenço no Pescoço”. Suas músicas frequentemente refletiam a vida cotidiana e as experiências dos moradores das favelas e subúrbios cariocas. Paulo da Portela é lembrado por suas letras poéticas e pela maneira como capturava a essência do Rio de Janeiro em suas canções.

     

    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

    A interpretação de “Cantar para não chorar” é da Velha Guarda da Portela.

     Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Este é um samba de quadra/terreiro, levada mais conhecida do samba, mas também pode ser tocado com a levada de partido alto, se o andamento for mais rápido.
    2. O tom deste arranjo é o de F (Fá Maior);
    3. O solo, tanto o da introdução, quanto o do meio da música, podem ser tocados facilmente no cavaquinho ou bandolim;
    4. Lembre-se que, apesar de ser um solo de saxofone, a partitura está em clave de Sol, sem transposição.

    Essa transcrição foi feita da gravação do LP da Velha Guarda da Portela HOMENAGEM A PAULO DA PORTELA, lançado no ano de 1989 pela Gravadora Idéia Livre I 837 954-1 e relançado em CD em 1991 e 2000. A capa abaixo é do relançamento do ano 2000, pela gravadora Nikita Music/Office Sambinha I 24.06.368-2.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…

     

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  • Cifra: Atire a primeira pedra (Ataulfo Alves e Mário Lago)

    O samba “Atire a primeira pedra” é uma parceria entre Ataulfo Alves e Mário Lago

    Essa transcrição foi feita da gravação do disco 78rpm chamado ATAULFO ALVES E SUAS PASTORAS, do próprio Ataulfo, lançado no ano de 1955.

    CAPA disco Ataulfo Alves e Suas Pastoras 1956

    Ataulfo Alves que era mineiro, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 18 anos e aos 20, começou a compor e tornou-se diretor de harmonia de ‘Fale Quem Quiser’, bloco organizado pelo pessoal do bairro aonde residia.

    Ataulfo que tocava cavaquinho, bandolim e violão, em 1933 à convite de Almirante, gravou o samba “Sexta-feira”, sua primeira composição a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda gravou “Tempo Perdido”, garantindo sua entrada no mundo artístico. Em 1958, apareceu no filme ‘Meus Amores no Rio’.

    Sua musicografia ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira. Intérpretes importantes, como Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy e MPB-4, fizeram versões de suas músicas.

     

    Mário Lago começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos.

    Formado em direito, exerceu a profissão por apenas alguns meses. Envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Sua estreia como letrista de música popular foi com “Menina, eu sei de uma coisa”, parceria com Custódio Mesquita, gravada em 1935 por Mário Reis. Três anos depois, Orlando Silva realizou a famosa gravação de “Nada além”, da mesma dupla de autores.

    Suas composições mais famosas são “Ai! que saudade da Amélia”, “Atire a primeira pedra”, ambas em parceria com Ataulfo Alves; “É tão gostoso, seu moço”, com Chocolate, “Número um”, com Benedito Lacerda, o samba “Fracasso” e a marcha carnavalesca “Aurora”, em parceria com Roberto Roberti, que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda.

    Mário Lago foi também escritor e atuou no cinema e na televisão, figurando em várias novelas.

     

    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

    A interpretação de “Atire a primeira pedra” é de Ataulfo Alves.

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Este é um samba exaltação e, portanto, pode ser tocado de várias formas: se mais lento, pode ser tocado com a levada de partido alto (no estilo Paulinho da Viola). Se tocado um pouco mais ‘pra frente’, pode ser tocado com a levada de samba de terreiro, ou ainda, pode-se tocar misturando as duas levadas;
    2. O tom deste arranjo é o de D (Ré Maior) na primeira música, e de C (Dó Maior), na segunda música;

     

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco ATAULFO ALVES E SUAS PASTORAS, do próprio Ataulfo, lançado no ano de 1955 em 78rpm pela Sinter | SLP 1042.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…

     

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  • Cifra: Brasil, terra adorada / Não (Cartola e Arturzinho)

    Os sambas “Brasil, terra adorada” e “Não” são composições de Cartola e Arturzinho. 

    Essa transcrição foi feita da gravação que abre o disco CARTOLA, ENTR AMIGOS, do próprio Cartola, lançado no ano de 1984 em LP pela Funarte, com a capa abaixo.

    CAPA disco Cartola entre amigos 1984

    O disco CARTOLA, ENTR AMIGOS, foi relançado em 1998 pelo Acervo Funarte | GTIN:7891916320398, com a capa abaixo e no formato atualizado, em CD (Compact Disc). Fica aí a capa pra você conhecer.

    CAPA disco Cartola entre amigos 1998 Funarte

    Angenor de Oliveira, conhecido como Cartola, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1908 e foi um compositor brilhante que, em sua simplicidade e pouco estudo, conseguiu criar obras primas da música brasileira, principalmente do samba, como “As rosas não falam”, “O mundo é um moinho”,  “Inverno do meu tempo”, “Desfigurado”,  “Sala de recepção”, “Minha”, “Acontece”, “Fita os meus olhos”, dentre tantas outras que fizeram imenso sucesso na voz de muitos grandes intérpretes.

    No início dos anos 40, cartola desapareceu da cena musical e só foi redescoberto em 1956, quando o cronista Sérgio Porto o encontrou lavando carros em uma garagem de Ipanema e o levou para cantar na Rádio Mayrinck Veiga. 

    Considerado um dos gênios da nossa música brasileira, Cartola era admirado por grandes músicos como Jacob do Bandolim, Heitor Villa Lobos, Radamés Gnattali, Mário Reis e Francisco Alves.

    Foi um dos 7 fundadores da Estação Primeira de Mangueira, de cores verde e rosa, escolhidas por ele, tendo sido seu primeiro diretor de harmonia. A Mangueira foi a segunda escola de samba a ser fundada no Rio de Janeiro. Entre seus fundadores estavam Abelardo Bolinha, Carlos Cachaça, Euclides Roberto dos Santos, Massu, Pedro Paquetá, Satur e Zé Espinguela.

    Foi casado desde 1964 até seu falecimento em 1980, com Dona Zica com quem fundou o famoso restaurante Zicartola em  1963, tornando-se um importante ponto de encontro de músicos, principalmente sambistas. Uniu o talento gastronômico de Dona Zica com a música de Cartola, criando um ambiente único e que foi muito elogiado à época. Com a saída dos sócios e a falta de experiência na gestão do negócio, o Zicartola foi fechado em 1965, 20 meses depois de sua abertura.

    Cartola é um dos mais importantes nomes da música brasileira, deixando um legado de inúmeras contribuições para o samba, o carnaval e a poesia brasileira.

    Arturzinho foi compositor e parceiro de Cartola em sambas monumentais no início dos concursos das agremiações que deram início a tradição do carnaval no Rio de Janeiro.

    Carlos Cachaça foi compositor, sambista e um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, autor de 500 sambas e o principal parceiro de Cartola.

     

    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

    A interpretação de “Brasil, terra adorada” é de Dona Neuma e a interpretação de “Não” é de Aluísio Dias! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Este é um samba exaltação e, portanto, pode ser tocado de várias formas: se mais lento, pode ser tocado com a levada de partido alto (no estilo Paulinho da Viola). Se tocado um pouco mais ‘pra frente’, pode ser tocado com a levada de samba de terreiro, ou ainda, pode-se tocar misturando as duas levadas;
    2. O tom deste arranjo é o de D (Ré Maior) na primeira música, e de C (Dó Maior), na segunda música;

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco CARTOLA, ENTRE AMIGOS, do próprio Cartola, lançado no ano de 1984 em LP pela Funarte | 358.404.007.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…

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  • Cifra: Do Fundo do Nosso Quintal (Grupo Fundo de Quintal)

    O samba “Do fundo do nosso quintal” é uma composição de Jorge Aragão.

    Essa transcrição foi feita da gravação que abre o disco DO FUNDO DO NOSSO QUINTALdo Grupo Fundo de Quintal, lançado no ano de 1987.

    CAPA Disco Do fundo do nosso quintal Fundo de Quintal

    O Grupo Fundo de Quintal foi fundado nos anos 70 no Cacique de Ramos, local emblemático da cultura carioca, e de onde vieram diversos grandes nomes do samba como Beth Carvalho, Jorge Aragão, Almir Guineto, entre outros.

    As rodas de samba realizadas na quadra do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, criado por Bira Presidente, Sereno e Ubirany em 1961, tornou-se tradicional reduto de intérpretes, compositores e instrumentistas, dando uma contribuição importantíssima para a música brasileira, em especial, ao samba.

    Sua primeira formação contava com os músicos: Bira Presidente, Ubirany e Sereno – o trio fundador do Cacique de Ramos – mais Jorge Aragão, Almir Guineto, Sombrinha e Neoci.

    O grupo foi criado devido aos sucessos dos discos De pé no chão (1978) e Beth Carvalho no Pagode (1979), da cantora Beth Carvalho, onde tiveram um grande sucesso, “Vou festejar (Jorge Aragão, Dida e Neoci), abrindo portas para os compositores do Cacique de Ramos e incentivando a criação de um grupo que pudesse levar para o estúdio, para os discos, o mesmo ambiente musical e energia das rodas de samba realizadas sob a famosa tamarineira lá no Cacique de Ramos.

    O grupo continua em atividade até os dias de hoje, já tendo sofrido alterações em sua formação original diversas vezes por conta da saída ou falecimento de algum integrante. O último a se despedir foi o cavaquinhista Mário Sérgio, que faleceu em 2016.

    O Grupo Fundo de Quintal é uma das referências no samba e é repertório obrigatório pra todo músico que pretende tocar esse gênero tão brasileiro.

     

    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

    A interpretação é do Grupo Fundo de Quintal! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro mas mistura um pouco de ijexá ou baião, tem uns trechos com um balanço vindo de outros ritmos;
    2. O tom deste arranjo na voz do Grupo Fundo de Quintal é o de F (Fá Maior);
    3. A introdução é feta pelo cavaquinho mas no vídeo eu toco no bandolim. O solo está adequado para os dois instrumentos.

    Abaixo um vídeo para você pegar um pouco do balanço desse samba que é lindo demais:

     

    Esta cifra de samba para cavaco é uma transcrição do disco DO FUNDO DO NOSSO QUINTAL do Grupo Fundo de Quintal, lançado no ano de 1987 pela RGE | 310.6016.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…

     

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    CIFRA Do fundo do nosso quintal (Jorge Aragão) 001
    CIFRA Do fundo do nosso quintal (Jorge Aragão) 002

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  • Craques da Música Brasileira: Dedé da Portela, Jorge Aragão e Roberto Ribeiro

    FAAAAALA, músico!

    Seja bem vinda, seja bem vindo aqui!

    Hoje quero compartilhar com você que é apaixonado por música brasileira, um pouco da história de 3 craques da nossa MPB:

    • Dedé da Portela
    • Jorge Aragão
    • Roberto Ribeiro

    Antes de mais nada, quero te apresentar esta série de conteúdos que têm o objetivo de fazer um registro da vida e obra dos craque que fundaram, desenvolveram e projetaram a nossa música dentro e fora do Brasil.

    É muito importante saber a sua opinião e ouvir o que você tem a dizer lá no final do artigo, na parte dos comentários.

    Então, deixa uma mensagem pra nossa comunidade lá, nos diga um craque que gostaria de ver aqui, ou simplesmente deixe um recado pra contribuir com a história da nossa música brasileira.

    É muito bom poder ouvir você que tá sempre aqui conosco e eu te agradeço por isso!

    Vamos nessa então…

     

    Dede da Portela

    DEDÉ DA PORTELA

    Vamos lá para esse primeiro craque que é o Dedé da Portela bom Dedé da Portela é o nome artístico de Edson Fagundes que nasceu em São Paulo em 28 de Maio de 1939 e faleceu em Nova Iguaçu no Rio de Janeiro em 18 de fevereiro de 2003.

    Dedé, apesar de ser paulista, viveu a maior parte da vida em Nova Iguaçu e se identificou com o samba carioca, com o carnaval e com a tradicional escola de samba, Portela.

    Dedé da Portela foi um dos importantes músicos da escola de Oswaldo Cruz e a sua parceria mais produtiva e duradoura foi com o Norival Reis, com quem compôs em 1984 o enredo “Contos de Areia”, samba enredo emblemático com o qual a Portela ganhou o Carnaval do Rio de Janeiro naquele ano.

    Ô velho o Dedé da Portela também foi o compositor responsável por outros sambas enredo como o “Danças folclóricas brasileiras”, do Bloco Leão de Iguaçu, em 1973,  “Petrópolis, ontem e hoje”, do Bloco Leão de Agosto, de 1976 e “Festa da Aclamação”,  de 1997.

    Dedé da Portela ficou conhecido pelo seu grito de guerra emblemático na entrada da escola, pra quem já ouviu, não tem como não lembrar:

     

    “Daaaaaaaa-le Porteeeeeeeeeeela!!!”

     

    Dedé tem muitas músicas feitas com diversos parceiros e uma discografia muito bacana que merece ser ouvida!

    Ele deixou centenas de músicas ainda inéditas e para citar apenas algumas das suas músicas mais emblemáticas nós temos: 

    “Resto de esperança”
    “Falem mal, mas falem de mim”
    “Pagode da Tia Maria”
    “Meu dia de graça”
    “Praias de Pedra Branca
    “Palavra de um preto velho”
    “Palavra de mãe”
    “Terreiro de Bamba”

    Esta são apenas algumas canções de uma obra imensa e entre as últimas gravações de músicas suas, segundo o site e IMMuB, a gravação mais recente de uma música de Dedé da Portela é do disco ao vivo em comemoração dos 40 anos da cantora instrumentista Nilze Carvalho.

    Neste disco que ela gravou “Peço a Deus” e vale a pena vocês escutarem!

    Aqui embaixo eu vou deixar aqui um vídeo muito bacana com um documentário feito na década de 80, eu acredito, mostrando várias histórias, muitas músicas de Dedé da Portela e Norival Reis e onde você pode ter um pouco mais de noção da paixão que ele tinha pelo samba e de onde saíram tantas músicas bonitas!

    Este vídeo eu assisti lá no canal Resistência Samba de Raiz e eu peço pra depois de chegar aqui ao final e deixar o seu comentário, que visite o canal deles e assista mais vídeo lá e sigam eles, pois ele têm conteúdos bem bacanas no canal dele.

    Assista ao documentário “DOIS ENREDOS, MUITAS ALEGORIAS: DEDÉ DA PORTELA E NORIVAL REIS”:

     

    Jorge Aragao

    JORGE ARAGÃO

    Outro craque que compôs essa música em parceria com o Dedé da Portela foi o Jorge Aragão que acredito que você deva conhecer, já que ele tá em atividade até hoje, não é verdade!?

     O Jorge Aragão é um carioca de ascendência amazonense começou a sua carreira no samba na década de 70. Ele era guitarrista e tocava em bailes e casas noturnas aonde teve contato com diversos gêneros musicais diferentes. 

    O fato de ele ter começado musicalmente num gênero fora das rodas de samba ajudou Jorge Aragão a ser um sambista que explora novas possibilidades e traz novidades para dentro do samba,  criando um estilo próprio, o que marcou sua carreira, seu discos e suas composições.

    Jorge Aragão se considera um seguidor de cantores de mestre como Candeia, Roberto Ribeiro e Monarco, devido às suas vozes emblemáticas!

    Como compositor ele despontou em 76 quando a Elza Soares gravou uma música sua chamada “Malandro”, que é do Jorge Aragão em parceria com o Jotabê.

    Escuta aí a gravação do primeiro samba de Jorge Aragão a aparecer na discografia da MPB:

    Outro detalhe pra quem não sabe, é que o Jorge Aragão foi integrante do Grupo Fundo de Quintal na sua primeira formação. Ele foi um dos seus principais compositores e letristas na época.

    A primeira formação do Grupo Fundo de Quintal, além do Jorge Aragão, contava com Bira Presidente, Ubirany, Sereno, Sombrinha, Almir Guineto e Neoci.

    Jorge Aragão participou do primeiro disco do Fundo de Quintal intitulado “Samba é No Fundo de Quintal” de 1980, que eu deixo aqui pra você ouvir na íntegra e curtir a estreia deste que é um dos maiores grupos de samba de todos o tempos!

     

    Depois de participar do primeiro disco do Grupo Fundo de Quintal, Jorge Aragão deixou o conjunto para se dedicar a sua carreira solo lançando o seu primeiro álbum no ano seguinte, em 1981. 

    Esse álbum era intitulado simplesmente “Jorge Aragão” que você pode escutar na íntegra lá no site do IMMuB.

    Quase todos os intérpretes do samba, como Beth Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho, e Martinho da Vila, só pra citar alguns, têm canções, ou em parceria com Jorge Aragão, ou possuem músicas dele no seu repertório.

    Jorge Aragão fez muito sucesso no final dos anos 90 com uma versão da Ave Maria de Gounod, tocada em ritmo de samba e com solo de cavaquinho com afinação de bandolim.

    Essa música foi gravada no dico Jorge Aragão AO VIVO e aqui no portal temos a transcrição com a partitura pra você tocar.

     

    Para ter a partitura clique em: “

    Partitura: Ave Maria (Gounod) Versão: Jorge Aragão

    Roberto Ribeiro

    ROBERTO RIBEIRO

    Agora que nós já falamos de dois compositores fantásticos do samba, o que a gente pode falar desse intérprete esplendoroso do qual eu sou muito fã, que é o Roberto Ribeiro?

     Seu nome era Demerval Miranda Maciel, mas ele ficou mais conhecido como Roberto Ribeiro. Ele nasceu em Campos dos Goytacazes em 20 de julho de 1940 e faleceu na Cidade do Rio de Janeiro em 8 de janeiro de 1996.

    Roberto Ribeiro foi cantor e intérprete de sambas enredo primeiramente. Depois, com o desenrolar da sua carreira artística, registrou uma discografia sensacional que inclui muitas parcerias com outros grandes intérpretes e compositores, como as dos discos com as cantoras Simone e o disco com a cantora Elza Soares.  

    Roberto Ribeiro construiu uma grande respeitável carreira como intérprete e também, como compositor, desde a segunda metade da década de 60. Ele era dono de uma voz bem timbrada e um fraseado enxuto! 

    O seu repertório incluía sambas mas também, outros ritmos e gêneros musicais de origem africana, tais como o afoxé, ijexá, maracatu… 

    Alguns dos sucessos da discografia do Roberto Ribeiro, que você talvez conheça, são as músicas:

    “Acreditar”
    “Estrela de Madureira”
    “Todo menino é um rei”
    “Vazio”
    “Malandros maneiros”
    “Fala Brasil”
    “Amor de verdade”

    …entre tantos outros!

    Eu sou suspeito pra falar, pois o Roberto Ribeiro é um dos meus intérpretes favoritos,  junto com o João Nogueira e o Mauro Duarte.

    Agora, uma curiosidade que talvez muitos não saibam, é que o Roberto Ribeiro foi jogador de futebol profissional lá na cidade natal dele, jogando pelo Goytacazes Futebol Clube. Ele era goleiro e era conhecido pelo apelido de Pneu.

    Em 1965 Roberto se mudou para a cidade do Rio de Janeiro em busca de um lugar em um clube grande carioca e chegou a treinar no Fluminense, mas acabou desistindo da carreira e começou a trabalhar com a música se apresentando no programa A Hora do trabalhador, da Rádio Mauá, na Cidade do Rio de Janeiro.

    Sua performance nessa oportunidade chamou muito a atenção de uma compositora chamada Liette de Souza, que mais tarde viria a se tornar sua esposa.

    Liette era irmã do compositor Jorge Lucas e resolveu apresentar Roberto Ribeiro aos sambistas do Império Serrano. Roberto passou a frequentar as rodas de samba da tradicional escola de Madureira e a diretoria do império o convidou para ser intérprete do samba enredo da escola no carnaval de 1971.

    Roberto Ribeiro chegou a gravar e tocar ao lado de nomes como Chico Buarque,  Gonzaguinha, Clara Nunes, entre outros com como Simone e Elza Soares, como já citamos.

    Com a Clara Nunes ele registrou um dos duetos mais lindos do samba que é a música “Artifício”, de Aluísio Machado. Escuta aí e depois deixa nos comentários se esse não é um dos sambas mais bonitos de todos os tempos!

    Bom! Depois de tanta informação bacana e de tanta música linda que a gente pode descobrir aqui, eu quero dizer para você que a ideia dessa série CRAQUES DA MPB é falar um pouco da história de vida e obra dos craques da nossa MPB, além de contar algumas curiosidades e histórias de bastidores sobre os nossos mestres, sejam eles do passado ou do presente, falar de suas carreiras, repertório, discografia, etc, registrando a sua memória e compartilhando um pouco da genialidade dessas figuras que fundaram a nossa cultura brasileira e nos inspiram diariamente!

    E mais do que isso! É uma forma de homenagear todos aqueles que ajudaram a formar a nossa identidade enquanto nação, enquanto cidadão brasileiro, com costumes, com trejeitos, com sotaques, com estilos e com um balanço único na música brasileira e que são reverenciados até hoje no mundo inteiro.

    Eu espero que você tenha gostado desse conteúdo e se você tem alguma história interessante que acrescentar alguma coisa coloca aqui nos comentários que vai ser bem legal ouvir a sua contribuição!

    Abaixo deixei o vídeo com esse compilado, caso você goste mais de ver e ouvir, do que ler. Aqui você tá em casa! 


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  • Cifra: As rosas não falam (Cartola)

    O samba “As rosas não falam” é uma das composições mais conhecidas de Cartola e também, uma das músicas mais conhecidas da MPB. 

    Essa transcrição foi feita da gravação que abre o disco CARTOLA, do próprio Cartola, lançado no ano de 1976.

    CAPA disco Cartola 1976

    Angenor de Oliveira, conhecido como Cartola, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1908 e foi um compositor brilhante que, em sua simplicidade e pouco estudo, conseguiu criar obras primas da música brasileira, principalmente do samba, como “As rosas não falam”, “O mundo é um moinho”,  “Inverno do meu tempo”, “Desfigurado”,  “Sala de recepção”, “Minha”, “Acontece”, “Fita os meus olhos”, dentre tantas outras que fizeram imenso sucesso na voz de muitos grandes intérpretes.

    No início dos anos 40, cartola desapareceu da cena musical e só foi redescoberto em 1956, quando o cronista Sérgio Porto o encontrou lavando carros em uma garagem de Ipanema e o levou para cantar na Rádio Mayrinck Veiga. 

    Considerado um dos gênios da nossa música brasileira, Cartola era admirado por grandes músicos como Jacob do Bandolim, Heitor Villa Lobos, Radamés Gnattali, Mário Reis e Francisco Alves.

    Foi um dos 7 fundadores da Estação Primeira de Mangueira, de cores verde e rosa, escolhidas por ele, tendo sido seu primeiro diretor de harmonia. A Mangueira foi a segunda escola de samba a ser fundada no Rio de Janeiro. Entre seus fundadores estavam Abelardo Bolinha, Carlos Cachaça, Euclides Roberto dos Santos, Massu, Pedro Paquetá, Satur e Zé Espinguela.

    Foi casado desde 1964 até seu falecimento em 1980, com Dona Zica com quem fundou o famoso restaurante Zicartola em  1963, tornando-se um importante ponto de encontro de músicos, principalmente sambistas. Uniu o talento gastronômico de Dona Zica com a música de Cartola, criando um ambiente único e que foi muito elogiado à época. Com a saída dos sócios e a falta de experiência na gestão do negócio, o Zicartola foi fechado em 1965, 20 meses depois de sua abertura.

    Cartola é um dos mais importantes nomes da música brasileira, deixando um legado de inúmeras contribuições para o samba, o carnaval e a poesia brasileira.

     

    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

    A interpretação é do próprio Cartola! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba-canção;
    2. O tom deste arranjo na voz de Cartola é o de Am (Lá Menor);
    3. Essa música é um clássico, portanto você certamente já deve ter ouvido diversas interpretações e arranjos, no entanto, fica aqui a transcrição da gravação original do próprio compositor, pra você pegar como referência! 

    Esta cifra de samba para cavaco é uma transcrição do disco CARTOLA, de Cartola, lançado no ano de 1976 pela Discos Marcus Pereira | MPL 9325.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA As rosas não falam (Cartola)

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  • Cifra: Ando na orgia (Bide e Marçal)

    O samba “Ando na orgia” é uma composição de Bide e Marçal e foi gravada Carlos Galhardo. 

    Essa transcrição foi feita da gravação do compacto 78rpm lançado em 1938 pela RCA Victor e relançado em 2017 numa coletânea com o nome MOMENTOS BRASILEIROS: ARMANDO MARÇAL E BIDE (1933 a 1939) com gravações de vários intérpretes durante a década de 30, de músicas da dupla.

    CAPA disco Armando Marçal e Bide 2017

    Bide, como era conhecido Alcebíades Maia Barcelos, foi um dos maiores nomes do samba e é considerado por muitos, um de seus criadores. Bide, assim como Ismael Silva, foi um dos primeiros sambistas a darem um suingue diferente ao samba, afastando-o do maxixe e tornando-o mais próximo do que conhecemos hoje.

    Oriundo do choro e, portanto, tocado em sua grande maioria lá no início dos tempos, por músicos chorões, o samba começou a ganhar uma forma única, própria, a partir dos anos 30, tendo Bide e Marçal como alguns dos principais idealizadores desse novo formato rítmico para o samba.

    Bide, ao lado de Ismael Silva, Heitor dos Prazeres e outros, foi um dos fundadores da primeira escola de samba da história, a Deixa Falar.

    Marçal, como era conhecido Armando Vieira Marçal, fez dupla histórica com Bide, citado acima, e foi um dos precursores do samba como conhecemos hoje.

    O primeiro sucesso da dupla do o samba  “Agora é cinza” e desde então, emplacaram vários sucessos como “Ando na orgia”, “Que bate fundo é esse”, “Quanto eu sinto”, “Meu sofrimento”, “Vivo deste amor”, “Durmo sonhando” e “Ama-se uma vez”, “Nunca mais”.

    Alguns nomes que gravaram as composições de Bide e Marçal (sejam, as composições da dupla, ou composições com outros parceiros) foram Mário Reis, Francisco Alves, Carmen Miranda, Carlos Galhardo, Orlando Silva.

    Carlos Galhardo foi um cantor que fez muito sucesso gravando sambas no Brasil nas décadas de 30 até o final dos anos 70.

    Galhardo era alfaiate, profissão que aprendeu com seu tio-avô ainda na infância. Quando Getúlio Vargas se elegeu, Galhardo foi quem tirou as medidas do então presidente eleito, para um jaquetão fabricado pela alfaiataria aonde trabalhava na época.

    Tinha o apelido de “Rei do Disco” e também o de “Rei da Valsa”, este último dado por Blota Jr.

    Alguns sucessos da discografia de Carlos Galhardo foram “Rapaziada do Brás” (Alberto Marino) em 1960, “Rosa de maio” (Custódio Mesquita e Ewaldo Ruy) em  1944, “Salão grená” (Paulo Barbosa e Francisco Célio) de 1939, “Saudades de Matão” (Jorge Galati e Raul Torres) de 1941, “Sei que é covardia, mas…” (Ataulfo Alves e Claudionor Cruz) de 1938, “Será?” (Mário Lago) de 1945, “Vela branca sobre o mar” (José Maria de Abreu e Osvaldo Santiago) de 1937. 

     

    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

    A interpretação é de Carlos Galhardo! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba-choro;
    2. Samba-choro era a levada do samba nos discos da década de 30 e 40, anteriores a influência de Ismael Silva, Bide e Marçal e outros;
    3. Pode ser tocada com a levada de samba de terreiro ou até, com a levada de partido alto no estilo Paulinho da Viola;
    4. O tom deste arranjo na voz de Carlos Galhardo é o de B (Si Maior);
    5. É um tom menos comum, mas é só pensar em Dó Maior e tocar tudo meio tom abaixo! 😉 
    6. Para os solistas é preciso um pouco mais de atenção aos sustenidos da escala.

    Esta cifra de choro-samba para cavaco é uma transcrição do compacto 78rpm lançado em 1938 pela Victor | 34.277-a e relançado em 2017 numa coletânea com o nome MOMENTOS BRASILEIROS: ARMANDO MARÇAL E BIDE (1933 a 1939) com gravações de vários intérpretes durante a década de 30, de músicas da dupla..

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    CIFRA Ando na orgia (Bide e Marçal)

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  • Cifra: Aliança de casada (Alvaiade)

    O samba “Aliança de casada” é uma composição de Alvaiade e foi registrada por Cyro Monteiro

    Essa transcrição foi feita da gravação do compacto 78rpm gravado em 1946 pela RCA Victor e relançado em 2020 numa coletânea com o nome CIRO MONTEIRO: SUA MELHOR ÉPOCA.

    CAPA disco Ciro Monteiro Sua Melhor Época

    Alvaiade é como ficou conhecido Oswaldo dos Santos que foi um compositor brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro em 1913 e foi um dos líderes da Velha Guarda da Portela.

    Alvaiade que tocava vários instrumentos de percussão e também cavaquinho, foi convidado para integrar a Portela por Paulo da Portela, seu fundador, que depois o consideraria seu substituto. Alvaiade foi um dos fundadores da UBC (União Brasileira de Compositores).

    É o compositor, junto com outros parceiros, dos sambas “O que vier eu traço”, “Marinheiro de primeira viagem”, “Embrulho que eu carrego”, “Banco de réu” e “Vida fidalga”, entre outras.

    Foi o responsável por lançar músicos como Manaceia, Chico Santana e Walter Rosa.

     

    Cyro Monteiro foi um dos maiores cantores brasileiros na era do rádio. Natural da cidade do Rio de Janeiro, teve uma carreira de muito sucesso e gravou dezenas de músicas de inúmeros compositores, muitas delas com registros que se tornaram referência nas décadas posteriores e até hoje servem de inspiração para novas gerações da música popular brasileira.

    Dono de uma voz potente e muito suingue, Ciro Monteiro ajudou a marcar a época de ouro do rádio no Brasil. 

    Em 1956 Cyro participou como ator da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, que o considerava “o maior cantor popular brasileiro de todos os tempos”. Ainda nos anos 50 e 60 participou de programas de televisão como O Fino da Bossa e Bossaudade, gravou discos e fez muitos espetáculos até 1969 ano de sua última gravação em disco.

     

    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES
    a ARTE NEGRA DE WILSON MOREIRA E NEY LOPES

    A interpretação é de Cyro Monteiro! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba samba teleco-teco;
    2. Samba teleco-teco é uma variação do samba, muito comum na época dessa gravação que é dos anos 40. Muitos cantores nessa época gravavam com orquestra ou conjunto regional, as vezes com a mistura dos dois. Por serem estes conjuntos, oriundos do choro, muitos sambas dessa época têm a levada de samba-choro e soam um pouco diferente dos sambas a partir dos anos 70;
    3. O tom deste arranjo na voz de Cyro Monteiro é o de C (Dó Maior);
    4. É uma boa música para que tá começando e não possui nada de maiores dificuldades a não ser algumas pouquíssimas trocas rápidas de acordes! 

    Esta cifra de choro-samba para cavaco é uma transcrição do compacto 78rpm gravado em 1945 pela Casa Edison e relançado em 2020 numa coletânea com o nome CYRO MONTEIRO 27 SUCESSOS DE OURO, pela DGD Records e distribuído pela Tratore.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    Aliança de casada (Alvaiade)

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  • Cifra: Alguém me avisou / Acreditar / Sonho meu (Dona Ivone Lara)

    pout-pourri com os sambas “Alguém me avisou, Acreditar e Sonho meu” são de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho.

    Hoje aqui para você uma transcrição do disco SEMPRE A CANTARlançado em 2004 pela própria Ivone Lara.

    CAPA disco Sempre a cantar Ivone Lara 2004

    Dona Ivone Lara, foi intérprete e também consagrada compositora de sambas, muitos deles que se tornaram clássicos! Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara NunesRoberto RibeiroMaria BethâniaGal CostaCaetano VelosoGilberto GilPaula TollerPaulinho da ViolaBeth CarvalhoMariene de CastroRoberta SáMarisa Monte e Dorina. Uma de suas composições mais conhecidas, em parceria com Délcio Carvalho, foi Sonho Meu, sucesso na voz de Maria Bethânia e Gal Costa em 1978, cujo álbum ultrapassou um milhão de cópias vendidas.  

    Délcio Carvalho, grande parceiro de Dona Ivone Lara, é compositor de A cigana, Brasil nas veias, Candeeiro de vovó, Nasci para sonhar e cantar, Derradeira melodia, Dupla genial, com Monarco e tantas outras!

    Lição de Vida, Elza Soares
    Samba é no fundo de quintal 1980

    Mais uma vez, a interpretação luxuosa é de Dona Ivone Lara! 

     

    Dicas para você que vai tocar essa música:

    1. Essa levada é a de samba de quadra/terreiro. A levada mais tradicional do samba;
    2. O tom das 3 músicas é o de F (Fá Maior);
    3. A segunda música, “Acreditar”, só tem uma passagem curtinha na primeira estrofe e já pula pra próxima música. Não se assuste!✌️  

    Esta cifra de samba para cavaquinho é uma transcrição do disco SEMPRE A CANTAR, lançado no ano de 2004 pela Universal Music | 325912006575.

    Também é uma cifra de samba para ser tocada no violão de 6 ou violão de 7 cordas, ou no bandolim e pode ser tocada em qualquer instrumento de acompanhamento como contrabaixo, piano, viola, banjo e outros…


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    Alguém me avisou_Acreditar Pag 1
    CIFRA Alguém me avisou_Acreditar_Sonho meu (Ivone Lara) Pag 2
    CIFRA Alguém me avisou_Acreditar_Sonho meu (Ivone Lara) Pag 3

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