Tag: teoria musical

  • Teoria Musical: Como Montar o Campo Harmônico Maior?

    FAAAAALA, músico!

    Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

    Hoje eu quero te ensinar a como encontrar os acordes que formam o campo harmônico maior pra você conseguir entender e tocar músicas em tonalidade maior com mais facilidade.

    Pra você entender essa aula por completo, eu recomendo que você leia este post primeiro: 

     

    Com base na Escala Maior Natural que você aprendeu a montar e agora, pode considerar que conhece de verdade, é que montamos o campo harmônico maior.

    Pra que a gente possa se ambientar, é importante saber diferenciar melodia e harmonia.

    Do contrário, não conseguiremos entender como formar o campo harmônico maior natural.

    1. DIFERENÇA ENTRE MELODIA E HARMONIA

     

    Diferenca entre melodia e harmonia MusicaBrasileira.Online

    MELODIA: é uma sequência de sons tocados individualmente, um após o outro.

    Quando você pensa na música, as escalas são tocadas quando há solos da introdução das músicas, ou num choro, que é uma música instrumental, ou mesmo, na melodia cantada, uma vez que a canção une melodia e poesia!

    Exemplo de uma melodia escrita na partitura (note que ela é escrita no sentido horizontal):

    Melodia MusicaBrasileira.Online

    HARMONIA: É um conjunto de, no mínimo, 3 notas musicais, tocados simultaneamente.

    Quando você pensa em música, é quando você ouve o cavaquinho, o violão, o piano, tocando os acordes no acompanhamento da música.

    Veja um exemplo de harmonia, com alguns acordes e note que sempre temos um grupo de 4 notas tocadas ao mesmo tempo, pois são escritas exatamente umas em cima das outras, na partitura): 

     

    Harmonia MusicaBrasileira.Online

     

     

    2. MONTANDO O CAMPO HARMÔNICO MAIOR NATURAL

    Agora que já entendemos os conceitos básicos, eu vou te ensinar a montar o campo harmônico maior natural e encontrar todos os acordes da tonalidade maior natural.

    Bora lá?

    Primeiro, é preciso saber que para ser considerado um acorde, precisamos de, no mínimo 3 sons diferentes, separados por intervalos de terças.

    Estes acordes de 3 sons nós chamamos de TRÍADES.

    Nós podemos ter acordes com mais de três sons, ou seja, com 4, 5 6 ou mais sons…

    Aos acordes com 4 sons chamamos TÉTRADES.

    Para o entendimento do campo harmônico maior natural, iremos utilizar as tríades e tétrades.

     

    3. CAMPO HARMÔNICO MAIOR COM TRÍADES

     

    FORMACAO DAS Triades do campo harmonico maior natural MusicaBrasileira.Online

    Pegando como base a escala maior natural de Dó, iremos montar o seu campo harmônico.

    Relembrando a escala de Dó maior natural: 

    I        II      III      IV      V       VI      VII      VIII
    C      D       E        F       G       A        B         C

    Lembre-se dos intervalor entre cada grau:

    I  tom  II  tom  III  1/2 tom  IV  tom  V  tom  VI  tom  VII  1/2 tom  VIII

     

    Como você já sabe, os acordes tríades são acordes de 3 sons. E estes sons são separados por intervalo de terças.

    Ou seja, a partir do I grau que é a nota Dó (C), temos uma terça acima, a nota Mi (E).

    Partindo da nota Mi (E) (III grau da escala de C maior), teremos a nota Sol (G) uma terça acima.

    Então, temos o primeiro acorde como o Dó Maior, escrito sobre a cifra C

     

    I        II      III      IV      V       VI      VII      
    C      

     

    Agora, partindo do II grau, Ré (D), contamos uma terça acima e chegamos na nota Fá (F).

    Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Lá (A).

    Neste caso temos um acorde de Ré menor, escrito sob a cifra Dm.

     

    I        II      III      IV      V       VI      VII      
    C      Dm


    Agora, partindo do III grau, Mi (E), contamos uma terça acima e chegamos na nota Sol (G).

    Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Si (B).

    Neste caso temos um acorde de Ré menor, escrito sob a cifra Em.

     

     

     

     

    I        II         III      IV      V       VI      VII      
    C      Dm     Em

     

    Agora, partindo do IV grau (F), contamos uma terça acima e chegamos na nota Lá (A).

    Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Dó (C).

    Neste caso temos um acorde de Ré menor, escrito sob a cifra F.

     

     

    I        II         III      IV      V       VI      VII      
    C      Dm     Em    F

     

    Agora, partindo do V grau, Sol (G), contamos uma terça acima e chegamos na nota Si (B).

    Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota  (D).

    Neste caso temos um acorde de Ré menor, escrito sob a cifra G.

     

     

    I        II         III      IV      V       VI      VII      
    C      Dm     Em    F       G

    Agora, partindo do VI grau (A), contamos uma terça acima e chegamos na nota Dó (C).

    Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Mi (E).

    Neste caso temos um acorde de Ré menor, escrito sob a cifra Am.

     

     

    I        II         III      IV      V       VI      VII      
    C      Dm     Em    F       G      Am

    Agora, partindo do VII grau, Si (B), contamos uma terça acima e chegamos na nota Ré (D).

    Depois, contamos mais uma terça acima e encontramos a nota Fá (F).

    Neste caso temos um acorde de Ré menor, escrito sob a cifra Bº (Si diminuto).

     

     

    I        II         III      IV      V       VI      VII      
    C      Dm     Em    F       G      Am    Bº   

    Pronto!

    Agora você já tem o campo harmônico maior natural formado com TRÍADES.

     

     

    4. CAMPO HARMÔNICO MAIOR COM TÉTRADES

    FORMACAO DAS tetrades do campo harmonico maior natural MusicaBrasileira.Online

    Agora que já temos o campo harmônico maior natural com tríades, e já podemos tocar os acordes corretos, vamos acrescentar o VII grau nestes acordes, para formar as TÉTRADES.

     

    O VII grau de Dó (C) é a nota Si (B), formando então o acorde de C7M (Dó com sétima maior)  

    I            II         III      IV      V       VI      VII      
    C7M    Dm     Em    F       G      Am    Bº   

     

    O VII grau de Ré (D) é a nota Dó (C), formando então o acorde de Dm7 (Ré menor com sétima)  

    I            II            III      IV      V       VI      VII      
    C7M    Dm7     Em    F       G      Am    Bº   

     

    O VII grau de Mi (E) é a nota Ré (D), formando então o acorde de Em7 (Mi menor com sétima)  

    I            II            III         IV      V       VI      VII      
    C7M    Dm7     Em7    F       G      Am    Bº   

     

    O VII grau de Fá (F) é a nota Mi (E), formando então o acorde de F7M (Fá com sétima maior)  

    I            II            III         IV         V       VI      VII      
    C7M    Dm7     Em7    F7M    G      Am    Bº   

     

    O VII grau de Sol (G) é a nota Fá (F), formando então o acorde de G7 (Sol com sétima)  

    I            II            III         IV         V         VI      VII      
    C7M    Dm7     Em7    F7M    G7      Am    Bº   

     

    O VII grau de Lá (A) é a nota Sol (G), formando então o acorde de Am7 (Lá menor com sétima)  

    I            II            III         IV         V         VI         VII      
    C7M    Dm7     Em7    F7M    G7      Am7    Bº   

     

    O VII grau de Si (B) é a nota Lá (A), formando então o acorde de Bm7(b5) (Si meio-diminuto)  

    I            II            III         IV         V         VI         VII      
    C7M    Dm7     Em7    F7M    G7      Am7    Bm7(b5)   


    Agora que você entendeu a lógica da construção e encontrou os acordes corretos, é só transpor para outros tons.

    E não precisa decorar em todos os tons, é só pensar no salto de Dó, para o tom que você quer tocar, e tocar todos os graus respeitando este salto.

    Pra entender melhor, leia este post:

     

    Bom, espero que você tenha curtido essa aula e nunca mais fique na mão na hora de encontrar os acordes para tocar uma música no tom maior !


    Bora praticar nos outros tons agora!?


    Bom estudo!

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  • Como Montar a Escala Maior Natural e Acabar de Vez Com a Decoreba

    FAAAAALA, músico!

    Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

    Hoje eu quero te ensinar a como montar a escala maior em qualquer tom pra você começar a entender a música de maneira mais ampla e poder transpor para qualquer tom sem usar decoreba!

    Como vocês sabem, decoreba é uma estratégia que te emburrece e te trava. Se não agora, logo ali na frente, justamente quando você tiver uma técnica mais desenvolvida e quiser voar!

    O grande problema no início do aprendizado musical é que, como você não tem ainda noção de nada, qualquer informação que você receba parece ter valor.

    Porém, muitos por aí ensinam com base em decoreba, fazendo de tudo pra dar aquilo que o aluno quer, que é facilidade, porém, sem nenhuma vantagem pro aluno!

    O problema da decoreba é que ela vai te emburrecer.

    Vai te dar uma falsa sensação de que está aprendendo rápido no início, mas com o passar do tempo, conforme a sua técnica vai evoluindo te facilitando tocar o seu instrumento, o fato de basear seu estudo em decoreba vai te cobrar a conta…

    Vai se tornar difícil conseguir entender o que está tocando, você esquece mais do que lembra das coisas e seu desenvolvimento musical trava e você se frustra!

    O problema da decoreba é que você não consegue relacionar o que está decorando, com nada que te dê contexto.

    Já quando você estuda com um bom professor, um bom mentor, ele te ajuda a entender sobre música sempre de maneira cronológica, aonde o que voc6e aprendeu antes dá contexto pro que vem a seguir.

     

    Bom, mas os seus problemas acabaram!

    Hoje, aqui nesta aula, você vai aprender da maneira certa, a como montar a escala maior e assim, nunca mais se esquecer do que precisa tocar!

    Uma coisa muito comum quando começamos a estudar as escalas e o campo harmônico, é que alguns tons são mais usados que outros.

    Em geral, os tons com menos acidentes como Dó maior (nenhum acidente), Ré Maior (dois sustenidos), Sol Maior (um sustenido), Fá Maior (um bemol), por exemplo.

    Já outros tons como Fá sustenido maior (seis sustenidos), Si maior (cinco sustenidos), Ré bemol maior (cinco bemóis), Sol bemol maior (seis bemóis), por exemplo, como têm muitos acidentes, fazem aquele músico mais desavisado se dar mal na hora de tocar.

    Outro fator que prejudica demais nestes casos, é que quando você fica baseando o seu estudo em decoreba, você esquece das coisas e fica “com as calças na mão”, como se diz na gíria!

    A gente tem que saber tocar em qualquer tom. Não tem jeito!

    Uns em que tocamos mais, teremos mais intimidade, mesmo assim, não dá pra querer tocar sem saber tocar em um tom apenas que seja. Precisamos estar preparados.

    E pra estarmos preparados, não podemos ficar na decoreba, pois isso é inútil a longo prazo.

    Eu vou te ensinar aqui a como montar as escalas maiores em todos os tons, pra que você não seja surpreendido na hora de tocar num tom com mais acidentes.

    Bora lá?!

     

    1. O QUE SÃO ESCALAS MUSICAIS?

     

    001 O que sao Escalas Musicais MusicaBrasileira.Online

    As escalas musicais são uma série de sons, ascendentes ou descendentes, que são a espinha dorsal da música.

    Quando falamos em música – exceto a parte rítmica – tudo provém das escalas: melodias, acordes, campo harmônico, harmonia funcional, improvisação, condução de vozes, orquestração, etc…

    Tudo vem das escalas!

    Por isso, é imprescindível você saber montar as escalas musicais em qualquer tom, pra poder tocar sem dificuldades e nunca ficar perdido, mesmo quando tiver que tocar em tons com maior número de acidentes.

    Os sons se relacionam exatamente da mesma forma em todos os tons, facilitando nosso entendimento nos dando um “molde”, um “template” que serve para a transposição qualquer tom.

    Uma vez que você entende esse template, você consegue transpor pra qualquer tom sem dificuldades.  

    Vamos explorar a construção das escalas como uma maneira de entendermos a relação entre os sons através da associação com os graus.

    Mais tarde certamente isso irá proporcionar um entendimento mais amplo e claro de música como um todo.

    Eu vou te ensinar a pensar e ouvir os GRAUS evitando ficar apenas na decoreba de “sequências”, “desenhos”, “quadradinhos” e outras formas de estudo superficiais que mais te bitolam do que te ensinam alguma coisa… 

    É fundamental que você saiba qual grau da escala você está tocando, ao invés de decorar sequências de notas!

    Você sabendo o grau, compreenderá a distância que há entre estes graus e com isso, saberá qual nota deve ser tocada, de acordo com o tom em questão.

     

    2. TOM E TONALIDADE

     

    002 Tom e Tonalidade MusicaBrasileira.Online

    A maioria da galera confundo essas duas coisas, mas na prática, são coisas diferentes.

    TOM

    Se refere a altura em que uma escala, música, é tocada.

    Por exemplo: Um trecho da música Faixa Amarela (Zeca Pagodinho / Luiz Carlos / Jessé Pai / Beto Gago), no tom original da gravação do Zeca Pagodinho, em Ré maior.

     

    A7                                D
    Eu quero presentear
    B7                                Em
    A minha linda donzela
                                            A7
    Não é prata, nem é ouro,
                                              D
    É uma coisa bem singela
                       A7                                  D                        B7                      Em
    Vou comprar uma faixa amarela bordada com o nome dela
                                               A7
    E vou mandar pendurar 
                                      D
    Na entrada da favela

     

    Se você tocar essa mesma música no tom de Sol maior, você verá que a melodia não muda, apenas ela é tocada com as notas de outro tom, mas a relação entre os graus dessa escala é o mesmo.

    Isso serve tanto para a harmonia (os acordes), quanto pra melodia.

    Veja:

     

    D7                                G
    Eu quero presentear
    E7                                Am
    A minha linda donzela
                                            D7
    Não é prata, nem é ouro,
                                              G
    É uma coisa bem singela
                       D7                                  G                        E7                      Am
    Vou comprar uma faixa amarela bordada com o nome dela
                                               D7
    E vou mandar pendurar 
                                      G
    Na entrada da favela

     

    A primeira, no tom original de Ré maior, os graus do campo harmônico são os seguintes:

    D = I grau
    A7 = V grau dominante
    Em = II grau
    B7 = V grau dominante do II 

    Já na versão em Sol maior, os acordes mudam mas os graus são os mesmos:

    G = I grau
    D7 = V grau dominante
    Am = II grau
    E7 = V grau dominante do II 

     

    Portanto, TOM, se refere a altura em que a música é tocada.

    No exemplo acima, temos a mesma música tocada em alturas (tons) diferentes: uma em Ré maior e a outra em Sol maior.

     

    TONALIDADE

    Quando falamos de tonalidade, estamos nos referindo à forma de uma escala.

    Lembre-se que as escalas são uma sequência de sons, distribuídas em graus, obedecendo distâncias específicas entre estes graus.

    Quando estas distâncias se mantém mudando a altura, temos tons diferentes.

    Quanto essas distâncias entre os graus mudam, temos uma tonalidade diferente.

    Por exemplo:

    A escala de Dó maior até o III grau fica assim:

    I        II        III
    C       D       E

    Já a mesma escala menor de Dó, o III grau muda, ficando meio tom abaixo do III grau da escala maior, mudando a ordem dos intervalos e, consequentemente, a tonalidade:

    I        II        III
    C      D        Eb

     

    Então, pra resumir: TOM se refere a altura em que a música é tocada (C, D, E, etc…) e a TONALIDADE se refere à sonoridade dessa escala (maior, menor, dominante, diminuta, alterada, pentatônica, etc…)

     

     

    3. ESCALA CROMÁTICA ENARMÔNICA

    003 Escala Cromática Enarmonica MusicaBrasileira.Online

    Para entendermos a Escala Cromática Enarmônica, sua importância e sua formação, precisamos entender 2 conceitos que estão no nome desta escala:

    Cromatismo: É o movimento ascendente ou descendente por intervalo de semitom sem deixar nenhuma nota de fora entre a nota de partida e a nota de chegada, ou seja, é a escala todas as notas se sucedem por intervalo de semitom. Na prática, de casa em casa no braço dos instrumentos de cordas dedilhadas como o violão, cavaco, guitarra, baixo, ukelele, bandolim e outros.

    Enarmonia: São notas com mesmo som, mas com nomes diferentes.

    Exemplo: 

    Toque a nota C (Dó) na primeira casa da segunda corda do violão e suba cromaticamente para a nota D (Ré) na terceira casa da mesma corda. 

    Nesse movimento ascendente, teremos na segunda casa, a nota C# (Dó sustenido). 

    Agora faça o movimento contrário (na descendente) da nota D (Ré) na terceira casa, descendo para a nota C (Dó) na primeira casa. 

    Nesse movimento descendente, teremos na segunda casa a nota Db (Ré Bemol). 

    Note que, tanto o C# quanto a nota Db encontram-se na segunda casa da segunda corda do violão, tendo portanto, o mesmo som! Porém, esse som pode ter nomes diferentes dependendo da situação. 

    Escala Cromatica Enermonica

     

    4. ESCALA MAIOR NAUTURAL

    004 Escala Maior Natural MusicaBrasileira.Online

    Como já dito anteriormente, o importante no estudo de escalas é, primeiro pensar nos graus, depois saber o intervalo que há de grau pra grau e por último, relacionar as notas com estes graus. 

    Lembre-se que a ordem destes intervalos em diferentes combinações, muda a sonoridade da escala, podendo definir inclusive o seu modo (Maior ou Menor).

    Sobre a ESCALA MAIOR iremos utilizar a sua forma NATURAL para começar nosso estudo.

    A Escala Maior Natural é formada da seguinte maneira:

    Graus e intervalos da escala maior natural

    A escala que usaremos para exemplificar esta série é a de Dó Maior Natural. 

    Utilizamos Dó maior para qualquer exemplo no modo maior, por ser a única escala que possui somente notas naturais, ou seja, sem nenhum acidente (nem sustenidos, nem bemóis), facilitando a sua análise.

    Pra dar continuidade a essa aula, assista ao vídeo abaixo até final:

    Então é isso! 

    O que você precisava saber neste momento, está aqui nesta aula e eu espero que seja muito útil esse conhecimento e que nunca mais você fique perdido na hora de ter que tocar uma escala, independente do tom em que ela esteja.

    Claro que isso é só o princípio e você pode se aprofundar e aprender com meu Guia Prático de Música, que é um livro digital com 113 páginas, mais um curso com 52 aulas explicando todo este conteúdo!

    No meu Guia Prático de Música você aprenderá teoria musical entendendo como aplicar esse conhecimento na música que você toca.

    Essa é uma oportunidade de dominar a música e parar de achar que está aprendendo com decoreba, que só te deixa na mão na hora H!

    Se você me der essa chance, eu vou te ensinar da forma mais adequada, otimizada, simples e ao mesmo tempo, completa que você jamais vai encontrar por aí…

    E aí, bora estudar?

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  • Os 7 Benefícios dos Músicos Que Estudam Teoria Musical

    FAAAAALA, músico!

    Seja bem vinda! Seja bem vindo aqui no portal da música brasileira no seu celular!

    Hoje vamos falar sobre um tema que gera muito debate no meio musical, desde os músicos iniciantes e professores de música, até os músicos profissionais e que já trabalham e fazem dinheiro com a música:

     

    “Por que estudar teoria musical?”

     

    Muitos músicos, principalmente os mais talentosos, acreditam que não precisam saber música, que é só tocar bem e tudo se resolve pra ele!

    Bom, hoje vou compartilhar com você, músico, que por acaso tem a mesma dúvida que muitos têm e vou te contar quais são Os 7 Benefícios dos Músicos Que Estudam Teoria Musical.

    Antes de começarmos eu quero propor uma reflexão pra você!

    Imagina se você soubesse falar, mas não soubesse ler nem escrever. Será que a sua vida seria mais fácil, ou mais difícil?

    Imagina um cirurgião que decidiu não estudar medicina e apenas praticou em animais. Daí sua mãe fica doente e precisa de cirurgia. Será que você vai deixar esse cirurgião operá-la? Por quê?

    Um piloto de avião que aprendeu a “pilotar” jogando Flight Simulator no computador, em casa, com um hamburguer e uma Coca-cola na guarda do sofá… Você subiria num avião de verdade com ele no comando, para uma viagem?

    Acho que já deu pra perceber a importância do estudo em outras áreas, não é?

    Mas tem gente que diz:

     

    “Ah! Mas um mau músico não vai matar ninguém!”

     

    Verdade!

    Por isso, eu vou te mostrar os 7 benefícios dos músicos que estudam teoria musical e ao final, você decide o que é melhor pra você!

    Combinado?

    Vamos lá então:

     

    1. SABER FALAR A LÍNGUA DA MÚSICA

    001 saber falar a lingua da música

    Em todas as áreas da vida, nas profissões principalmente, existem linguagem técnicas específicas que todos os conhecedores daquela área conhecem.

    Essas pessoas se comunicam nessa linguagem justamente para facilitar o entendimento de todos os envolvidos ali.

    E não só isso: por que falar a mesma língua, dentro de uma área de conhecimento específica, agiliza a comunicação e permite um maior e melhor entendimento por todos.

    Por mais que pareça difícil, por exemplo, a linguagem jurídica, usada pelos advogados, juízes, promotores, etc… é imprescindível que seja utilizada neste meio, para o completo entendimento por qualquer parte envolvida.

    Pensa o seguinte:

    Muitas vezes você escreve algo no WhatsApp e manda pra alguém e essa pessoa não entende o que você quis dizer! Ela interpreta mal, ou fica com dúvidas no sentido correto do que você escreveu.

    Isso já aconteceu com você?

    Aposto que sim!

     

    Mesmo você sabendo – pelo menos, acredito que sabe – a sua língua mãe, que é o português do Brasil, você volta lá na mensagem pra tentar entender o que aconteceu. Aí você lê o que escreveu e percebe que faltou um contexto, o corretor “corrigiu” pra uma palavra que não tinha nada a ver com o que você queria escrever e na pressa, você nem se ligou, e por aí vai…

    Qual é o ponto aqui?

    Se já é difícil se comunicar sabendo a linguagem com a qual você está utilizando, imagina se você não souber qual linguagem usar!!!

    Bora estudar?

     

    2. FACILIDADE PARA APRENDER MÚSICAS

     

    002 facilidade para tirar musicas

    Um dos principais problemas que os músicos iniciantes têm é justamente o de não saber tirar músicas de ouvido, não saber ler partituras e não conhecer música amplamente.

    Com isso, aprender o repertório – ou como dizemos na gíria musical: tirar as músicas – é um desafio muito grande, principalmente por você não ter certeza se a música que você está tocando está correta ou não.

    Lembre-se que o ouvido musical só é desenvolvido com o tempo, com o seu relacionamento constante com a música. Não tem outro jeito de melhorar o seu ouvido musical que não seja, conviver com a música durante um tempo!

    Quando você estuda teoria musical e entende a linguagem, os termos, os elementos como acidentes musicais, formação das escalas, saltos, intervalos, transposições e outros elementos essenciais, você consegue organizar os elementos para aprender a tirar as próprias músicas.

    Não apenas, tirar de ouvido, como interpretar uma cifra ou uma partitura, e mais: sabendo identificar se o que está escrito faz sentido musical ou pode estar errado.

    É claro que o que vai determinar o seu veredito final no final das contas, é sua percepção musical e o seu ouvido, contudo, conhecer as escalas, o campo harmônico e o básico da teoria musical, vai te ajudar a organizar os caminhos e as possiblidades que fazem mais sentido.

    Com isso, você diminui exponencialmente o tempo necessário para aprender uma música, seja para tirar de ouvido e até, para criar uma rotina de estudos ou um método padrão, para tirar músicas para o seu repertório.

     Até por que, uma das primeiras coisas que eu faço e ensino pros meus alunos na hora de aprender novas músicas para o seu repertório é justamente mapear a estrutura da música, antes mesmo de tocá-la.

    E conhecer teoria musical te ajuda a criar esse mapa com facilidade.

    Bora estudar!?

     

     

    3. SABER SE ESTÁ TOCANDO CERTO

     

    003 saber se está tocando certo

    Uma coisa muito comum para os músicos iniciantes é tocar errado.

    Claro!

    Se você não tem conhecimento suficiente para analisar a música que está tocando, você corre o grande risco de estar tocando errado e nem saber.

    E isso não acontece apenas com músicos iniciantes!

    Eu já vi muito músico fazendo show, tocando ao vivo, em estúdio e em várias situações, tocando errado.

    E não estou falando daquele errinho de uma nota no acorde, ou na melodia…

    Tô falando de coisas do tipo: cantar semitonado o tempo todo, tocar com o instrumento desafinado, tocar harmonia errada, melodia errada, etc…

    Se você estuda música, uma das coisas mais frequentes que você irá fazer ao estudar o seu repertório é fazer uma análise do que está tocando.

    Quem toca instrumentos melódicos, vai analisar a harmonia pra saber se a melodia está correta e vice-versa: o músico acompanhador consegue corrigir a harmonia pela melodia ou até, corrigir a melodia, caso tenha analisado e perceba onde está o erro.

    Existem muitos erros que os músicos analfabetos cometem por não saberem o básico de música.

    Isso pode proporcionar diversos memes, críticas e até, desestimular sua relação com a música. 

    Por isso, tocar certo, ter consciência sobre o ato de tocar e um cuidado para preparar sua melhor performance, te dão confiança e estimulam sua evolução.

    Estudar teoria musical vai te proporcionar maior controle dos elementos musicais e consequentemente, aumentará sua qualidade na hora tão esperada, que é o momento da sua performance musical para a sua plateia!

    E aí: bora estudar!?

     

     

    4. MELHOR COMUNICAÇÃO COM OUTROS MÚSICOS

     

    004 melhor comunicação com outros músicos

    Uma das coisas mais estressantes no início da minha trajetória musical eram os ensaios!

    Imagina 8 pessoas que não sabem falar um idioma, tentando se comunicar por horas, um querendo mostrar para o outro como tocar os diversos detalhes das músicas do repertório, mas tanto o que comunica não sabe o idioma, quanto o que ouve, também não!

    Como você acha que será o resultado disso?

    Uma das coisas que muitos não sabem, por exemplo, é um dos grandes trunfos do músico que lê musica (partituras), e o que não lê!

    O músico que não lê música tem que repetir muito mais um trecho para conseguir tocar certo. E quando vai repetir, muitas vezes irá errar e errar, por que não tem na cabeça a forma correta de tocar o que quase se matou de estudar em vão…

    Já o músico que sabe ler música, quando ouve o ritmo de um trecho qualquer, seja um breque, uma melodia, uma troca de acordes, uma virada de bateria, etc… esse músico traduz esse som em uma célula rítmica!

    Sabendo a célula rítmica, ele simplesmente toca aquilo que acabou de traduzir.

    Não sabendo, ele vai na sorte: as vezes acerta, mas na maior parte das vezes, erra!

     

    Imagina uma banda com 8, 10 músicos que não sabem música. Imagina como é a comunicação antes e principalmente, durante a música!

    Por isso que é tão importante a comunicação utilizando a linguagem musical, como falei no início do artigo!

    A música é um idioma. Se um músico sabe falar esse idioma e o outro não, vai ser mais difícil a interação.

    E eu não estou entrando no mérito de que existem músicos geniais que tocam de ouvido e nunca aprenderam teoria musical, como o grande acordeonista e compositor, Dominguinhos.

    Eu e você, muito provavelmente, não somos gênios musicais então, eu não poderia falar dos poucos pontos fora da curva, mas sim, de algo que sabidamente funciona para a esmagadora maioria das pessoas!

    E é inegável que estudar música, entender a linguagem musical torna o músico mais preparado do que os que não o fazem.

    Pode existir um analfabeto musical com muito mais talento do que um que estudou? Claro! Mas isso é exceção à regra e não, a regra!

    Pensa você indo pra China ou pra Rússia amanhã de manhã, chegando lá sozinho sem saber falar uma única palavra no idioma local, nem ler nada do que está escrito.

    Como seria sua experiência? Será que você aproveitaria, curtiria?

    Deixa nos comentários…

     

    5. MENOR TAXA DE ERROS NAS SUAS PERFORMANCES

    005 menor taxa de erros em suas performances

    Ah, o palco!

    O Olimpo do músico! O terreno sagrado de todo aquele que deseja emitir sons com instrumentos complexos, para emocionar pessoas atentas às notas musicais proferidas por ele nestes instrumentos…

    É nesse momento que muito músico experiente até… treme na base!

    E por que um músico tremeria na base justamente no momento que ele mais deseja vivenciar?

    Talvez por que música é uma atividade complexa e que exige bastante de nós.

    Existe muita concentração, uma técnica bem estudada, controle emocional, domínio do repertório, entrosamento com seus colegas músicos, uma boa oratória e em alguns casos, até uma performance que envolve danças, coreografias, etc…

    Ou seja, são muitos elementos numa performance musical.

    E mesmo que o seu estilo seja aquele meio João Gilberto, com um banquinho e um violão…

    Mesmo assim, o músico pode ficar nervoso e com isso, acabar cometendo erros, tendo uma performance ruim.

    Você sabia que uma das coisas que mais tranquiliza o músico é justamente o domínio que ele tem das músicas que toca?

    E um dos elementos básicos para dominar o repertório, é justamente ter um conhecimento amplo sobre todos os elementos que compõem as músicas.

    Eu lembro de quando estava começando e ficava bem nervoso antes de subir no palco. Sabe como eu parei de sentir isso e, consequentemente, parei de cometer erros e mais erros?

    Estudando mais!

    Com o passar do tempo, com o estudo, e entendendo e dominando melhor cada música, fui ficando mais tranquilo e confiante e minhas performances melhoraram consideravelmente.

    E aí, bora estudar?

     

    6. MAIOR AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA CRIATIVA

     

    006 autonomia e independência criativa

    Como o estudo de música de uma forma ampla, organizada e constante, sua criatividade também cresce!

     

    “Por quê? O que tem a ver uma coisa com a outra?”

     

    É uma questão de repertório!

    E não estou falando das músicas que você escolhe para suas apresentações musicais.

    Eu estou falando da sua bagagem, do conteúdo que você já conseguiu absorver.

    Quando vamos aprender um novo idioma, no princípio, falamos de maneira mais “quadrada”, mais simplista e consequentemente, com um esforço maior de quem tenta nos entender.

    Quando passamos tempo estudando, vamos ampliando o nosso vocabulário e à medida que aprendemos mais palavras e expressões, mais sotaques e gírias, conseguimos nos expressar melhor, improvisar e falar de forma mais fluida e entendível!

    Musicalmente é a mesma coisa.

    Quanto mais você estuda, mais você aprende música e mais elementos você incorpora, melhor você consegue expressar isso tudo em sua música.

    Com um maior conhecimento você se torna mais independente e sua autonomia cresce.

    Um exemplo, é aquele aluno que fica sempre esperando o professor na semana seguinte, para receber uma nova cifra ou partitura, pois ele mesmo, não tem capacidade nem conhecimento para tirar as próprias músicas.

    Ou aquele músico da banda que não tira música, que fica esperando os ensaios pra receber informação daquele outro – que estudou – e é o “maestro” da banda.

    Se o “maestro” da banda ficar doente e faltar o ensaio, a banda não funciona! rsrsrs

    Então, estudar música te dá autonomia e independência pra fazer música. E isso, em vários momentos distintos, não apenas nestes que eu citei como exemplo.

    É um fato que é muito melhor ter essa autonomia do que ser uma pessoa completamente dependente dos outros.

    O que você acha? 

    Deixa nos comentários…

     

    7. MAIORES E MELHORES POSSIBILIDADES DE TRABALHO E DE FAZER DINHEIRO COM MÚSICA

     

    007 mais possibilidades de trabalhar e fazer dinheiro com música

    Existe aquela velha piada:

     

    “Você trabalha com o quê?”

    “Sou músico!”

    “Que legal! Mas trabalho mesmo você não tem?”

     

    É um fato que a profissão de músico é uma profissão difícil, pouco valorizada e, mesmo que a música seja algo imprescindível para qualquer um, que não saibamos viver sem e que, praticamente tudo ao nosso redor é música, ser músico é desafiador.

    As pessoas pagam centenas de milhares e até, milhões de reais em alguns casos, para fazer uma faculdade, pra conseguir melhores oportunidades na carreira e na vida, como um todo!

     As vezes, as pessoas se matam estudando só pra fazer um concurso pra poder ganhar mil reais a mais por mês, ou mesmo, pra ter uma oportunidade de carreira que só pode ser uma possibilidade – veja bem: eu disse POSSIBILIDADE! – dali a vários anos…

    Então por que o músico acredita que pode se destacar, trabalhar mais, ter melhores oportunidades e até, ganhar mais dinheiro sem estudar o básico sobre música?

    É meio contraintuitivo pensar e agir dessa forma, né!?

    Só o tanto de coisas que um músico pode fazer por ter mais conhecimento já diferenciam o analfabeto musical do que estudou.

    Você estudando de maneira séria, buscando evoluir e dominando a teoria musical cada vez mais, certamente poderá te abrir portas que pra outros músicos não se abrirão.

    Por exemplo:

    • Transcrever ou escrever partituras (copista);
    • Compor trilhas para várias mídias;
    • Músico de estúdio;
    • Arranjador para discos, shows, etc;
    • Diretor musical;
    • Compositor para TV, cinema, teatro, games;
    • Educador musical;
    • Professor de música na universidade.

     

    Estes são apenas alguns exemplos de atividades que dificilmente você poderia exercer como um analfabeto musical!

    O mercado musical é imenso e as possibilidades para um músico qualificado vão além de apenas saber alguma coisa, passando por se tornar um músico melhor e obter um melhor resultado em toda a sua vivência musical em vários momentos, quanto abrir portas profissionais para quem quer levar a música mais a sério como uma profissão.

    No final do dia, os benefícios são muitos e os contras de não estudar música te dão um custo x benefício muito bom, uma vez que o investimento em estudar teoria musical é muito menor do que os inúmeros resultados que voc6e certamente obterá ao deixar de ser um analfabeto musical!

     

    Não esqueça de deixar um comentário dizendo o que você mais gostou dessa aula, aqui no final da página. Pra gente, é muito importante ouvir você!

     

    E aí, bora tocar?

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    As músicas usadas nas transcrições das cifras e partituras estarão nessa playlist que será atualizada o tempo todo com novas músicas pra você curtir, aprender e tocar junto!